MUTAÇÃO DO GENE MTHFR E A RESISTÊNCIA A ANTIDEPRESSIVOS

Publicado em 31/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0957-7

Título do Trabalho
MUTAÇÃO DO GENE MTHFR E A RESISTÊNCIA A ANTIDEPRESSIVOS
Autores
  • Izadora Ribeiro Castro
  • Gabriela Incerti de Paiva Rodrigues
  • João Victor Alves De Aragão
  • Ana Karolina Alves Brito
  • Participante 59185
  • Calila Rocha Mendonça
  • Lorena dos Santos Medrado
  • Gisele Marlene Maciag
  • Rebeca Soares de Andrade
  • Diene Landvoigt Wilhelms
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Saúde Mental e Neurologia
Data de Publicação
31/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-484128/1046770-mutacao-do-gene-mthfr-e-a-resistencia-a-antidepressivos
ISBN
978-65-272-0957-7
Palavras-Chave
Gene MTHFR. Antidepressivos. Resistência terapêutica.
Resumo
Introdução: A resistência ao tratamento com antidepressivos representa um desafio clínico significativo, especialmente em pacientes com transtornos depressivos recorrentes. Alterações genéticas no gene MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase) têm sido associadas a alterações no metabolismo do folato e, consequentemente, na síntese de neurotransmissores como serotonina, dopamina e norepinefrina, essenciais para o tratamento da depressão. Estudos indicam que as mutações C677T e A1298C no gene MTHFR podem interferir na resposta aos antidepressivos, influenciando tanto a eficácia quanto os efeitos adversos desses medicamentos. Objetivo:Revisar a literatura científica sobre a relação entre as mutações do gene MTHFR e a resistência ao tratamento com antidepressivos, destacando os mecanismos moleculares e as implicações clínicas dessa interação. Metodologia: A metodologia envolveu a busca e análise de artigos publicados entre 2008 e 2024 nas principais bases de dados científicas, utilizando descritores relacionados ao gene MTHFR, resistência a antidepressivos e transtornos depressivos. Foram incluídos estudos de revisão, ensaios clínicos e pesquisas experimentais que abordassem a associação entre essas variáveis. Resultados: Os resultados indicaram que indivíduos com a mutação C677T apresentam uma redução na atividade enzimática da MTHFR, levando à diminuição dos níveis de folato ativo e aumento da homocisteína. Essa condição metabólica pode comprometer a biossíntese de neurotransmissores, contribuindo para a resistência ao tratamento. Além disso, intervenções com suplementos de folato ou L-metilfolato mostraram potencial em melhorar a resposta terapêutica nesses pacientes. A mutação A1298C, embora menos estudada, também pode influenciar negativamente o metabolismo do folato e a eficácia dos antidepressivos. Conclusão: Conclui-se que a mutação do gene MTHFR desempenha um papel relevante na resistência a antidepressivos, destacando a importância de abordagens terapêuticas personalizadas. A identificação precoce dessas mutações por meio de testes genéticos pode orientar estratégias mais eficazes, como a suplementação de folato ativo, para otimizar o tratamento de pacientes com transtornos depressivos resistentes.
Título do Evento
II CONGRESSO NACIONAL DE NEUROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CASTRO, Izadora Ribeiro et al.. MUTAÇÃO DO GENE MTHFR E A RESISTÊNCIA A ANTIDEPRESSIVOS.. In: Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar. Anais...Sete Lagoas(MG) online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-484128/1046770-MUTACAO-DO-GENE-MTHFR-E-A-RESISTENCIA-A-ANTIDEPRESSIVOS. Acesso em: 03/05/2025

Trabalho

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