USO DE TÉCNICAS DE DESCOMPRESSÃO PARA MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI EM CRIANÇAS

Publicado em 31/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0957-7

Título do Trabalho
USO DE TÉCNICAS DE DESCOMPRESSÃO PARA MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI EM CRIANÇAS
Autores
  • Luana da Costa Prado
  • Artur Natan Rodrigues de Sousa
  • Ruth dos Santos Araújo Ferreira
  • Ana Clara Serrato Fernandes
  • Vítor Alves da Costa
  • Júlia tereza de almeida cenci
  • Talles De Oliveira Fleury
  • Antonio Rodrigo Sousa Lima
  • Sarah Nunes Aguiar
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Temas livres em ciências da saúde
Data de Publicação
31/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-484128/1036826-uso-de-tecnicas-de-descompressao-para-malformacao-de-arnold-chiari-em-criancas
ISBN
978-65-272-0957-7
Palavras-Chave
Malformação de Arnold-Chiari. População pediátrica. Técnicas de descompressão.
Resumo
Introdução: A malformação de Chiari tipo I (CM1) é uma condição neurológica caracterizada pelo deslocamento das tonsilas cerebelares para o canal espinhal, frequentemente resultando em sintomas neurológicos variados. A descompressão do forame magno é uma abordagem cirúrgica comum, mas as práticas e os resultados podem variar significativamente. Estudos têm explorado as nuances das técnicas cirúrgicas, incluindo o papel da expansibilidade dural e os efeitos sobre a função respiratória pós-operatória. Objetivo: Examinar as diferentes técnicas de descompressão usadas para tratar crianças com CM1. Metodologia: Revisão sistemática, com artigos publicados no indexador Pubmed nos últimos 10 anos, foram obtidos 14 resultados, com os filtros de "clinical study", língua inglesa e "exclude preprints". Seguindo os critérios de exclusão restou 3 artigos. Os termos de busca foram todos retirados do Medical Subject Headings, assim, para busca utilizou-se os seguintes descritores: (Decompression) AND (Arnold-Chiari Malformation). Resultados: A CM1 tem sido estudada em diferentes abordagens cirúrgicas para melhorar os desfechos clínicos e radiológicos dos pacientes, especialmente em adolescentes e crianças. Nos três estudos analisados, comparou-se a eficácia e as complicações associadas às técnicas de descompressão da fossa posterior com (PFDD) e sem duraplastia (PFD).Estudos que incluíram adolescentes com CM1, observou-se que ambas as técnicas, proporcionaram alívio sintomático e taxas de resolução da siringomielia semelhantes, sem diferenças estatísticas significativas. No entanto, o PFDD resultou em um tempo cirúrgico mais longo e maior volume de drenagem pós-operatória, sugerindo uma demanda maior de cuidados nesse período. Além disso, a taxa de complicações, especialmente o vazamento de líquido cefalorraquidiano, foi significativamente maior no grupo PFDD , indicando um risco potencialmente mais elevado de complicações. Com relação à variabilidade de abordagens cirúrgicas e taxas de complicações, houve um levantamento com neurocirurgiões do Reino Unido, que revelou uma ampla variabilidade nas abordagens utilizadas para o tratamento da CM1, refletindo uma falta de consenso sobre a técnica ideal. Sobre os desfechos em pacientes pediátricos, em outro estudo envolvendo 70 pacientes, foram realizadas tanto abordagens intradurais quanto extradurais. As taxas de melhora da siringomielia foram semelhantes entre os dois métodos, mas as complicações ocorreram em 18,6% dos casos, sendo mais comuns nas abordagens intradurais. Além disso, o escore de desfecho de Chicago Chiari variou entre 12 a 15 para a abordagem extradural e de 6 a 16 para a intradural, indicando uma variabilidade de resultados dependendo da técnica e do cirurgião responsável. A necessidade de reoperação foi observada em 18,6% dos pacientes. Conclusão: Foi destacado a heterogeneidade existente na abordagem cirúrgica da CM1 em crianças, sobretudo no que se refere ao tipo de descompressão da fossa posterior e suas variações, como a duraplastia. Embora a duraplastia apresente vantagens significativas, abordagens menos invasivas, como a descompressão óssea isolada, têm demonstrado resultados igualmente positivos e com menor morbidade associada. Entretanto, há evidências de uma heterogeneidade nas práticas cirúrgicas entre os estudiosos, reafirmando, portanto, a demanda por mais estudos controlados e comparativos, especialmente na população pediátrica, visando a implementação de protocolos mais uniformes e eficazes no tratamento da CM1.
Título do Evento
II CONGRESSO NACIONAL DE NEUROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PRADO, Luana da Costa et al.. USO DE TÉCNICAS DE DESCOMPRESSÃO PARA MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI EM CRIANÇAS.. In: Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar. Anais...Sete Lagoas(MG) online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-484128/1036826-USO-DE-TECNICAS-DE-DESCOMPRESSAO-PARA-MALFORMACAO-DE-ARNOLD-CHIARI-EM-CRIANCAS. Acesso em: 19/05/2025

Trabalho

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