ESTUDO ECOLÓGICO OBSERVACIONAL SOBRE A MORTALIDADE POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DO DATASUS (2000-2020)

Alexandre Dos Santos  Cordeiro; Heitor Costa Azevedo de Lucena; Amanda Moura Cavalheiro; Átila Jamil Oliveira; Paulo André Oliveira de Sá; Francisnei Freitas Santos; Rafaela Santos de Barros; Luara Bela Rocha Gomes; Carlos Wagner Leal Cordeiro Júnior

Título do Trabalho

Autores

Alexandre Dos Santos Cordeiro
Heitor Costa Azevedo de Lucena
Amanda Moura Cavalheiro
Átila Jamil Oliveira
Paulo André Oliveira de Sá
Francisnei Freitas Santos
Rafaela Santos de Barros
Luara Bela Rocha Gomes
Carlos Wagner Leal Cordeiro Júnior

Modalidade

Resumo simples

Área temática

Neurociências Básicas

Data de Publicação

31/12/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-484128/1006953-estudo-ecologico-observacional-sobre-a-mortalidade-por-acidente-vascular-cerebral-no-brasil--uma-analise-do-data

ISBN

978-65-272-0957-7

Palavras-Chave

Acidente Vascular Cerebral; Mortalidade; Estudo Ecológico; DATASUS

Resumo

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de mortalidade no Brasil, representando um grande desafio para a saúde pública. A compreensão das tendências temporais e regionais da mortalidade por AVC é essencial para direcionar políticas de saúde e intervenções preventivas. O DATASUS oferece uma base de dados abrangente sobre internações e óbitos no sistema público de saúde brasileiro, permitindo análises epidemiológicas robustas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar as tendências de mortalidade por AVC no Brasil entre 2000 e 2020, utilizando dados do DATASUS, e explorar as disparidades regionais e de gênero nas taxas de mortalidade. Metodologia: Foi realizado um estudo ecológico observacional com dados secundários extraídos do DATASUS sobre óbitos por AVC. A análise incluiu pacientes adultos (=18 anos) que faleceram devido ao AVC (CID-10: I60-I64) no período de 2000 a 2020. As taxas de mortalidade foram padronizadas pela população, utilizando o método direto, e estratificadas por gênero, faixa etária e região geográfica. A análise temporal foi conduzida por modelos de regressão joinpoint, que identificam pontos de inflexão nas tendências ao longo do tempo. Resultados: Durante o período estudado, foram registrados 1.254.329 óbitos por AVC. A taxa de mortalidade ajustada por idade mostrou uma redução significativa de 28,7%, passando de 65,4 por 100.000 habitantes em 2000 para 46,6 por 100.000 habitantes em 2020 (p<0,001). No entanto, as regiões Norte e Nordeste apresentaram taxas de mortalidade consistentemente mais altas do que as regiões Sudeste e Sul, com uma diferença de até 2,5 vezes em alguns anos (p<0,05). A mortalidade foi maior entre homens em todas as regiões, com uma razão de mortalidade homem-mulher de 1,3 (p<0,01). Conclusões: Embora as taxas de mortalidade por AVC no Brasil tenham diminuído nas últimas duas décadas, persistem disparidades regionais e de gênero que indicam a necessidade de políticas públicas focadas na prevenção e no tratamento do AVC em áreas mais vulneráveis. A adoção de estratégias regionais de prevenção, incluindo controle de fatores de risco como hipertensão e diabetes, pode contribuir para a redução dessas desigualdades.

Título do Evento: II CONGRESSO NACIONAL DE NEUROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CORDEIRO, Alexandre Dos Santos et al.. ESTUDO ECOLÓGICO OBSERVACIONAL SOBRE A MORTALIDADE POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DO DATASUS (2000-2020).. In: Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar. Anais...Sete Lagoas(MG) online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-484128/1006953-ESTUDO-ECOLOGICO-OBSERVACIONAL-SOBRE-A-MORTALIDADE-POR-ACIDENTE-VASCULAR-CEREBRAL-NO-BRASIL--UMA-ANALISE-DO-DATA. Acesso em: 27/06/2025