TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA: UMA REVISÃO ATUALIZADA

Publicado em 21/05/2025 - ISBN: 978-65-272-1350-5

Título do Trabalho
TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA: UMA REVISÃO ATUALIZADA
Autores
  • Pedro Negreiros Lemos
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Insuficiência Cardíaca
Data de Publicação
21/05/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-cardiologia-multidisciplinar-519735/1111121-tratamento-da-insuficiencia-cardiaca-com-fracao-de-ejecao-preservada--uma-revisao-atualizada
ISBN
978-65-272-1350-5
Palavras-Chave
insuficiência cardíaca; fração de ejeção preservada; tratamento farmacológico.
Resumo
Introdução: A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp) representa aproximadamente 50% dos casos de insuficiência cardíaca e sua prevalência tende a aumentar com o envelhecimento populacional. Diferente da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, a ICFEp apresenta mecanismos fisiopatológicos distintos e resposta terapêutica limitada às intervenções clássicas, o que torna seu manejo um desafio clínico. Objetivo: Revisar as evidências mais recentes sobre o tratamento da ICFEp, com ênfase nas terapias farmacológicas atualmente recomendadas e nas perspectivas futuras. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura nas bases de dados PubMed, Scopus e SciELO, abrangendo publicações entre 2018 e 2024. Foram incluídos ensaios clínicos, diretrizes internacionais (AHA, ESC) e revisões sistemáticas que abordassem o tratamento da ICFEp em adultos. A seleção considerou relevância, impacto clínico e nível de evidência. Resultados: As abordagens terapêuticas para ICFEp permanecem limitadas em comparação à IC com fração reduzida. No entanto, avanços recentes mostraram benefícios com inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 (iSGLT2), como empagliflozina e dapagliflozina, os quais demonstraram redução de hospitalizações e melhora de qualidade de vida. O uso de antagonistas da aldosterona, bloqueadores do receptor da angiotensina II e neprilisina (ARNI), e betabloqueadores ainda possui evidência inconclusiva ou limitada. Intervenções não farmacológicas, como reabilitação cardiovascular e manejo de comorbidades (hipertensão, obesidade, fibrilação atrial), são fundamentais no plano terapêutico. Conclusão: O tratamento da ICFEp ainda carece de opções eficazes amplamente validadas, embora os iSGLT2 tenham representado um avanço significativo. A abordagem deve ser multifatorial, centrada no paciente e com foco no controle de comorbidades e na melhora funcional. Novas pesquisas são essenciais para o desenvolvimento de terapias específicas que modifiquem a progressão da doença.
Título do Evento
II Congresso Nacional de Cardiologia Multidisciplinar
Título dos Anais do Evento
Anais do II Congresso Nacional de Cardiologia Multidisciplinar
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LEMOS, Pedro Negreiros. TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA: UMA REVISÃO ATUALIZADA.. In: Anais do II Congresso Nacional de Cardiologia Multidisciplinar. Anais...Sete Lagoas(MG) online, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-cardiologia-multidisciplinar-519735/1111121-TRATAMENTO-DA-INSUFICIENCIA-CARDIACA-COM-FRACAO-DE-EJECAO-PRESERVADA--UMA-REVISAO-ATUALIZADA. Acesso em: 25/07/2025

Trabalho

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