BRASSINOESTERÓIDES COMO MITIGADOR NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE FEIJÃO-CAUPI [VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP – FABACEAE] SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO

Publicado em 06/12/2022 - ISBN: 978-85-5722-428-5

Título do Trabalho
BRASSINOESTERÓIDES COMO MITIGADOR NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE FEIJÃO-CAUPI [VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP – FABACEAE] SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO
Autores
  • Thalisson Johann Michelon de Oliveira
  • Beatriz Guerreiro Holanda Silva
  • Sara Cristine Farias de Oliveira
  • Keila Beatriz Silva Teixeira
  • Candido Ferreira Neto
Modalidade
XXXI Seminário de Iniciação Científica
Área temática
Biologia vegetal (Fisiologia Vegetal, anatomia)
Data de Publicação
06/12/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-conecta-ufra-bioeconomia-268119/554207-brassinoesteroides-como-mitigador-no-crescimento-de-plantas-de-feijao-caupi-vigna-unguiculata-(l)-walp--fabace
ISBN
978-85-5722-428-5
Palavras-Chave
Segurança alimentar, estresse osmótico, Wilcoxon, Shapiro-Wilk, Bartlett
Resumo
O feijão-caupi é uma cultivar de grande importância na segurança alimentar de muitas famílias e possui adaptabilidade à estresses bióticos e abióticos. O estresse salino causa modificações bioquímicas, fisiológicas e moleculares às plantas afetando o rendimento da cultura. Os brassinoesteróides são hormônios vegetais que estão associados ao desenvolvimento vegetal por meio da regulação de processos químicos e fisiológicos nas plantas estando associados também na tolerância da planta quando exposta a metais pesados, baixa intensidade luminosa e a salinidade. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do brassinoesteróides como mitigador no crescimento e desenvolvimento de plantas de feijão-caupi em doses crescentes de salinidade. O experimento foi realizado na casa de vegetação do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), localizado na Universidade Federal da Amazônia (UFRA). Foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos de EBL (0, 0.3 e 0.6 µM) e três de salinidade (0, 3,5 e 4,5 dS.m-1), com cinco repetições. Os parâmetros avaliados foram comprimento, diâmetro do caule, número de folhas e massa de matéria seca das plantas. A análise estatística das variáveis e geração dos gráficos foi realizada com auxílio do software R Studio versão 1.3.1093. Na variável número de folhas, as comparações de pares usando o teste de soma de Wilcoxon com correção de continuidade não deram significativas. Para as demais variáveis, de acordo com o teste de Shapiro-Wilk (teste de normalidade dos resíduos) a 5% de significância, os resíduos podem ser considerados normais. Já para o teste de Bartlett (teste de homogeneidade de variância) a 5% de significância, as variâncias podem ser consideradas homogêneas. Os resultados não se diferiram a 5% de significância, ou seja, esses resultados mostram que as concentrações de brassinoesteróides usadas neste trabalho, não foram eficientes para a mitigação no estresse osmótico nas plantas de feijão-caupi. Foi observado também durante o experimento a abscisão de folhas permanentes, já que a queda das folhas é um mecanismo de tolerância tendo como consequência alterações morfofisiológicas e bioquímicas que podem ocorrer na planta devido ao estresse. Sabe-se que a salinidade causa reduções quanto ao tamanho da planta e ao número de folhas, já que quanto mais se aumenta os níveis de salinidade no solo, maior o decréscimo do número de folhas e comprimento aéreo ou radicular, sendo respostas da diminuição do potencial osmótico na solução do solo, dificultando na absorção de água pelas raízes, o que resulta em desidratação foliar e inibição da divisão celular. Na variável número de folhas, as comparações de pares usando o teste de soma de postos de Wilcoxon com correção de continuidade não deram significativas. Para as demais variáveis, os resíduos podem ser considerados normais e as variâncias podem ser consideradas homogêneas, ambas a 5% de significância. As variáveis não apresentaram diferença significativa possivelmente pelo tempo em que as plantas ficaram submetidas ao estresse salino, logo a aplicação de brassinoesteróides não influencia significativamente no crescimento e desenvolvimento de plantas de feijão-caupi em doses crescentes de salinidade, que também não se diferenciaram.
Título do Evento
II CONECTA UFRA: Bioeconomia
Título dos Anais do Evento
Anais do II conecta UFRA: bioeconomia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Thalisson Johann Michelon de et al.. BRASSINOESTERÓIDES COMO MITIGADOR NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE FEIJÃO-CAUPI [VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP – FABACEAE] SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO.. In: Anais do II conecta UFRA: bioeconomia. Anais...Belém(PA) UFRA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-conecta-ufra-bioeconomia-268119/554207-BRASSINOESTEROIDES-COMO-MITIGADOR-NO-CRESCIMENTO-DE-PLANTAS-DE-FEIJAO-CAUPI-VIGNA-UNGUICULATA-(L)-WALP--FABACE. Acesso em: 10/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes