WITTGENSTEIN E A CONSTITUIÇÃO DOS LIMITES DO MUNDO

Publicado em 09/05/2022 - ISBN: 978-65-5941-656-1

Título do Trabalho
WITTGENSTEIN E A CONSTITUIÇÃO DOS LIMITES DO MUNDO
Autores
  • Felipe Cardoso Silva
Modalidade
Resumo Acadêmico
Área temática
História da Filosofia
Data de Publicação
09/05/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iepgfilunb/455622-wittgenstein-e-a-constituicao-dos-limites-do-mundo
ISBN
978-65-5941-656-1
Palavras-Chave
Wittgenstein, limites, mundo, sujeito, vontade
Resumo
Nessa apresentação, gostaria de revisitar o problema dos limites do mundo no Tractatus de Wittgenstein. Como se sabe, Wittgenstein descreve a relação entre nomes e objetos segundo uma vontade responsável por associá-los (Tractatus, 6.124), quer dizer, fornecer ao nome as regras sintáticas que lhe conferem identidade formal com o objeto nomeado (Cuter, 2003). Como condição dessa relação, a vontade não pode ser um estado de coisas, mas deve permanecer nos limites lógicas do mundo. Em outros termos, ela contém as condições da harmonia entre a essência da proposição e a essência de mundo (Lopes dos Santos, 1993), mas não faz parte do mundo. Como consequência, Wittgenstein não só deve distinguir um sujeito empírico, pertence ao mundo, de um sujeito metafísico, posto em seus limites, mas também identificar ética e estética, compreendidas como transcendentais (Tractatus, 6.421). O tema dos limites do mundo em Wittgenstein, se apresenta como um problema para as leituras positivas do filosofo (Barbosa Filho, 1981; Bouveresse, 1987), ao mesmo tempo que tendem a aproximá-lo de interpretações, poder-se-ia dizer, “kantianas” (Giannotti, 1995; Cuter, 2006; Hacker, 1986). Assim, nessa apresentação, reconstruo os argumentos de Wittgenstein para a posição do sujeito metafísico nos limites do mundo e avalio a pertinência dessas interpretações quanto ao seu elemento místico (Tractatus, 6.45). Bibliografia Barbosa Filho, B. (1981). Sobre o positivismo de Wittgenstein. Manuscrito 5 (1): 17-32. Bouveresse, J. (1987). Le mythe de l’intériorité : expérience, signification e langage privé chez Wittgenstein. Paris : Minuit. Gallerani Cuter, J. V. (2003). Subjetividade empírica e transcendental no Tractatus de Wittgenstein. Philósophos 8 (1): 78-86. _____. (2006). Por que o Tractatus necessita de um sujeito transcendental? Dois Pontos 3: 171-192. Giannotti, J. A. (1995). Apresentação do mundo: considerações sobre o pensamento de Ludwig Wittgenstein. São Paulo: Companhia das Letras. Hacker, P. M. S. (1986). Insight and Illusion: Themes in the Philosophy of Wittgenstein. Oxford: Clarendon Press. Lopes dos Santos, L. H. (1993). A essência da proposição e a essência do mundo. In: Wittgenstein, L. (1993). Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Edusp. Wittgenstein, L. (1961). Notebooks 1914-1916. Edited by G. H von Wright and G. E. M. Anscombe. Oxford: Basil Blackwell. _____. (1993). Tractatus logico-philosophicus. Tradução de L. H. Lopes dos Santos. São Paulo: Edusp.
Título do Evento
I ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DA UNB
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro Nacional de Pós-graduação em Filosofia da UnB
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Felipe Cardoso. WITTGENSTEIN E A CONSTITUIÇÃO DOS LIMITES DO MUNDO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IEPGFilUnB/455622-WITTGENSTEIN-E-A-CONSTITUICAO-DOS-LIMITES-DO-MUNDO. Acesso em: 13/06/2025

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