ATUALIZANDO TENDÊNCIAS: CONSUMO DE REFRIGERANTES E SUCOS ARTIFICIAIS NO BRASIL, 2007-2019

Luiza Eunice Sá da Silva; Thaís Caldeira; Rafael Moreira Claro

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Trabalho

Título do Trabalho

ATUALIZANDO TENDÊNCIAS: CONSUMO DE REFRIGERANTES E SUCOS ARTIFICIAIS NO BRASIL, 2007-2019

Autores

Luiza Eunice Sá da Silva
Thaís Caldeira
Rafael Moreira Claro

Modalidade

Resumo - Pôster

Área temática

Saúde Coletiva

Data de Publicação

30/12/2020

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/icns/298018-atualizando-tendencias--consumo-de-refrigerantes-e-sucos-artificiais-no-brasil-2007-2019

ISBN

978-65-5941-054-5

Palavras-Chave

Bebidas Adoçadas, Obesidade, Inquéritos Epidemiológicos, Série Temporal, Saúde Pública

Resumo

Introdução: Refrigerantes e sucos artificiais estão associados ao ganho de peso e ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Sendo assim, o monitoramento das prevalências do consumo dessas bebidas é necessário e relevante para a adoção de políticas públicas para o enfrentamento dessas condições no país. Objetivo: Analisar a tendência temporal da prevalência do consumo de refrigerantes e sucos artificiais na população adulta (=18 anos de idade) das 26 capitais brasileiras e Distrito Federal, no período entre 2007 e 2019, com especial foco no período recente (2015-2019). Métodos: Utilizou-se dados coletados pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) entre os anos de 2007 e 2019 (n=677.513). Analisou-se a prevalência do consumo regular (=5dias/semana), o consumo médio diário (mililitros) e a prevalência de não consumo de refrigerantes e sucos artificiais. As variações temporais dos indicadores foram calculadas por regressão de Prais-Winsten. As análises foram realizadas para o conjunto completo da população e estratificadas segundo características sociodemgráficas: masculino| feminino, faixas de idade (18-24 | 25-34 | 35-44 | 45-54 | 55-64 |65 anos e mais) e anos de escolaridade (0-8 | 9-11 | = 12 anos de estudo). Resultados: De 2007 a 2019, houve redução significativa (p<0,05) no consumo regular de refrigerantes e sucos artificiais de 30,9% para 15,0% (-6,19%/ano). Coincidentemente, verificou-se redução do consumo médio diário de 430,4 ml para 296,2 ml (-2,42%/ano). Tendências semelhantes foram identificadas nas análises estratificadas para as características sociodemográficas. Salienta-se que a maior parte da redução da prevalência desses dois indicadores se restringe ao período entre 2007 e 2014, sem observar redução significativa para o período recente (2015-2019). Paralelamente, houve aumento na prevalência de adultos que não consumiam essas bebidas de 30,4% para 40,7% (3,86%/ano), permanecendo significativo o aumento nos últimos cinco anos (6,84%/ano). Conclusões: O consumo de refrigerantes e sucos artificiais entre adultos nas capitais brasileiras e Distrito Federal diminuiu entre 2007 e 2019. Entretanto, nenhuma redução foi observada nos últimos cinco anos (2015-2019), sugerindo que mais ações devem ser adotadas no país para sustentar a redução observada entre 2007 e 2014. Por fim, os resultados do estudo fornecem informações originais que podem impulsionar as ações regulatórias em andamento no Brasil.

Título do Evento: I Congresso de Nutrição e Saúde (online)
Título dos Anais do Evento: Anais do I Congresso de Nutrição e Saúde
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Luiza Eunice Sá da; CALDEIRA, Thaís; CLARO, Rafael Moreira. ATUALIZANDO TENDÊNCIAS: CONSUMO DE REFRIGERANTES E SUCOS ARTIFICIAIS NO BRASIL, 2007-2019.. In: Anais do I Congresso de Nutrição e Saúde. Anais...Diamantina(MG) UFVJM, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ICNS/298018-ATUALIZANDO-TENDENCIAS--CONSUMO-DE-REFRIGERANTES-E-SUCOS-ARTIFICIAIS-NO-BRASIL-2007-2019. Acesso em: 14/05/2025