INFECÇÕES DE ORIGEM ODONTOLÓGICA NA ODONTOPEDIATRIA: ORIGEM E TERAPÊUTICA

Gabriel Martins dos Santos; Camila Pontes Liberal; Sandro Matheus Albuquerque da Silva; Ana Cláudia da Silva Araújo

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Trabalho

Título do Trabalho

INFECÇÕES DE ORIGEM ODONTOLÓGICA NA ODONTOPEDIATRIA: ORIGEM E TERAPÊUTICA

Autores

Gabriel Martins dos Santos
Camila Pontes Liberal
Sandro Matheus Albuquerque da Silva
Ana Cláudia da Silva Araújo

Modalidade

Revisão de literatura

Área temática

Odontopediatria

Data de Publicação

03/12/2020

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/iclaio2020/290060-infeccoes-de-origem-odontologica-na-odontopediatria--origem-e-terapeutica

ISBN

978-65-5941-035-4

Palavras-Chave

Infecções; Odontopediatria; Tratamento.

Resumo

Introdução: Acredita-se que mais de 500 bactérias constituam microbiota oral. Tais microrganismos comensais podem se transformar em patógenos oportunistas, ocasionando às infecções odontogênicas, as quais possuem caráter polimicrobiano: bactérias aeróbicas, anaeróbicas e mistas. Assim, vale ressaltar que o edema da face pode progredir para celulite ou abscesso facial, resultando na toxicidade sistêmica se não for tratado. Notou-se que a cárie é um gatilho à infecção oral, assim como má higiene bucal. O tratamento contra a contaminação deve envolver, antibióticos, drenagem do abscesso ou remoção dentária. Objetivo: Discutir resultados presentes na literatura sobre a infecção oral, fatores de riscos e terapêutica no grupo pediátrico. Metodologia: Os artigos foram selecionados no banco de dados ScienceDirect e PubMed com os filtros de pesquisa: “Infecção periodontal”, “odontopediatria”, “abcesso”, “celulite”. Os critérios de inclusão foram artigos de estudo de casos, artigos de revisão e artigos não publicados há mais de 8 anos. Resultado: A cavidade dentária, a qual não tinha higiene regular, poderia haver dano à polpa, geralmente por cárie, ou até a necrose pulpar da estrutura dentária. Os agentes bacterianos mais comuns envolvidos nas infecções odontogênicas foram: Streptococcus mutans, Porphyromonas gingivalis e Porphyromonas endodontalis. Tais germes afetam mais os dentes posteriores primários, como os primeiros molares superiores e inferiores. Esses micro-organismos espalham-se pela via menos resistente, afetando os espaços maxilo-faciais superficiais em primeiro lugar, e podem comprometer até os espaços anatômicos profundos. Nessa perspectiva, as disseminações das bactérias poderão causar: sinusite odontogênica, trismo, trombose do seio cavernoso, endocardite bacteriana, angina de Ludwig, meningite, septicemia e infecções periorbitais; esta última pode evoluir para celulite orbital, cujo tratamento recomendado é drenagem cirúrgica precoce combinada à administração parenteral de antibióticos. A intensidade dos danos e disseminação estará ligada à virulência da bactéria e o estado imunológico da criança. Ademais, a falha num diagnóstico precoce poderá resultar numa rápida progressão da doença, resultando em complicações possivelmente desastrosas. A infância facilita a ocorrência das infecções odontogênicas, pelas características anatômicas da criança, como: a maior quantidade de osso esponjoso, espaços medulares mais amplos e presença de centros de crescimento ósseo; fazendo que as bactérias se espalhem mais rapidamente nas crianças do que nos adultos. Portanto, a terapêutica é baseada na profilaxia com o uso de antibióticos: penicilinas V, amoxicilina / ácido clavulânico, ampicilina /sulbactam, amoxicilina/metronidazol e clindamicina- alternativa aos alérgicos à penicilina-. Entretanto, o antibiótico não é substituto da drenagem cirúrgica, ou até extração dental, e deve ser utilizado como terapia adjuvante. Assim, ao iniciar o tratamento antimicrobiano logo após o diagnóstico, e antes da cirurgia, limita o período de infecção e minimiza os riscos, como sepse. Conclusão: Fica evidente que a cárie é um fator de risco associado à infecção dental, o uso dos antibióticos não só é o tratamento de primeira linha para infecções orofaciais, mas também podem reduzir o tempo de internação. Ademais, a higiene bucal e os exames dentários periódicos são essenciais para prevenir e tratar cáries e doenças periodontais, evitando a progressão da infecção.

Título do Evento: I Congresso da Liga Acadêmica de Introdução à Odontologia
Título dos Anais do Evento: Anais do I Congresso da Liga Acadêmica de Introdução a Odontologia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SANTOS, Gabriel Martins dos et al.. INFECÇÕES DE ORIGEM ODONTOLÓGICA NA ODONTOPEDIATRIA: ORIGEM E TERAPÊUTICA.. In: Anais do I Congresso da Liga Acadêmica de Introdução a Odontologia. Anais...Recife(PE) UFPE, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ICLAIO2020/290060-INFECCOES-DE-ORIGEM-ODONTOLOGICA-NA-ODONTOPEDIATRIA--ORIGEM-E-TERAPEUTICA. Acesso em: 08/06/2025