PÍLULAS PANDÊMICAS: DO CORPO QUE ESCREVE AO CORPO QUE PRESENTIFICA A ESCRITA

Luiz Gustavo Bieberbach Engroff; José Ricardo Goulart; Maria Isabel Teixeira Brisolara

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Resumo

Título do Trabalho

PÍLULAS PANDÊMICAS: DO CORPO QUE ESCREVE AO CORPO QUE PRESENTIFICA A ESCRITA

Autores

Luiz Gustavo Bieberbach Engroff
José Ricardo Goulart
Maria Isabel Teixeira Brisolara

Modalidade

GT 43-Poéticas contemporâneas, territorialidades, culturas e práticas sociais

Área temática

Linguística, letras e artes

Data de Publicação

26/12/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ibero/872762-pilulas-pandemicas--do-corpo-que-escreve-ao-corpo-que-presentifica-a-escrita

ISSN

2446-547X

Palavras-Chave

Literatura; cena audiovisual; pandemia; corpo; leitura.

Resumo

De meados de 2020 até 2022 a humanidade presenciou uma situação de extrema calamidade mundial causada pelo vírus SARSCov-2. Uma pandemia que infectou aproximadamente 270 milhões de pessoas, das quais cerca de 5 milhões vieram a óbito no mundo todo. Transmitida através de gotículas de saliva infectadas transmitidas pelo ar, foi instaurado um protocolo de emergência que evitava que as pessoas saíssem de suas casas para atividades consideradas não essenciais, o chamado lockdown. O principal objetivo do procedimento era a redução do número de pessoas circulando para, consequentemente controlar a disseminação do vírus. As pessoas mantinham-se em isolamento social e não somente as mortes foram ocasionadas pela crise sanitária, porém inúmeros efeitos colaterais como transtornos mentais, insônia, ansiedade, demência e depressão. Parte destes efeitos ainda perduram. Foi neste contexto que surgem os textos escritos por Maria Isabel Brisolara e que compuseram o projeto “Pílulas Pandêmicas” que será o principal objeto deste trabalho. Sem poder sair de casa por conta do isolamento social a que a maioria da população mundial foi submetida, a autora idealizou as agruras de seis personagens fictícios frente à perspectiva da negação e impedimento para trabalhar e buscar seu sustento, em suas funções presencialmente. Os textos escritos culminaram em transposições de áudio lidos pelo próprio elenco que posteriormente fosse desenvolvida uma cena em plano sequência, em cima da narração. A estética utilizada nas cenas audiovisuais teve inspiração direta das obras da fotógrafa estadunidense Nan Goldim (1953), que revolucionou a fotografia mundial com seus takes da cena underground norte-americana. As discussões do referido trabalho perpassam as fronteiras entre teatro, leitura dramática e obra audiovisual e as percepções acerca do corpo imóvel que ora escreve e que se torna presente frente a câmera com sua movimentação e o desenvolvimento dos personagens. Tomo como base teórica as pesquisas acerca de performance e leitura de Paul Zumthor e do corpo em Antonin Artaud.

Título do Evento: Ibero-Americano: Vidas em Risco e Crise Climática
Cidade do Evento: Criciúma
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ENGROFF, Luiz Gustavo Bieberbach; GOULART, José Ricardo; BRISOLARA, Maria Isabel Teixeira. PÍLULAS PANDÊMICAS: DO CORPO QUE ESCREVE AO CORPO QUE PRESENTIFICA A ESCRITA.. In: Anais do Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação. Anais...Criciúma(SC) UNESC, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ibero/872762-PILULAS-PANDEMICAS--DO-CORPO-QUE-ESCREVE-AO-CORPO-QUE-PRESENTIFICA-A-ESCRITA. Acesso em: 30/06/2025