CABAS, DE VILÃS A PARCEIRAS: VESPAS SOCIAIS COMO AGENTES NATURAIS NO CONTROLE DE PRAGAS EM PEQUENAS PROPRIEDADES E HORTAS URBANAS

Publicado em 23/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0311-7

Título do Trabalho
CABAS, DE VILÃS A PARCEIRAS: VESPAS SOCIAIS COMO AGENTES NATURAIS NO CONTROLE DE PRAGAS EM PEQUENAS PROPRIEDADES E HORTAS URBANAS
Autores
  • Bruno Corrêa Barbosa
  • Tatiane Tagliatti Maciel
  • Samanta Brito
  • Paulo Vitor Assunção Silva
  • Adriane Gomes de Moura Lima
Modalidade
Resumo
Área temática
Relato de experiência
Data de Publicação
23/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/i-seminario-de-agroecologia-e-sustentabilidade-na-amazonia-330520/644789-cabas-de-vilas-a-parceiras--vespas-sociais-como-agentes-naturais-no-controle-de-pragas-em-pequenas-propriedades-
ISBN
978-65-272-0311-7
Palavras-Chave
controle biológico, abrigos artificiais, manejo de colônias, orgânicos, Conservação
Resumo
Com as constantes transformações do ambiente devido à ação humana, como desmatamento e urbanização, o surgimento de pragas tornou-se um desafio para a agricultura e o bem-estar humano. No Brasil, mais de mil toneladas de agrotóxicos são utilizadas anualmente, causando sérios danos ambientais, sendo necessário buscar alternativas de controle natural para reduzir esse impacto. As vespas sociais, são conhecidas como Cabas ou Marimbondos e são insetos predadores com importantes atribuições ecológicas, como polinizadores e seu maior e mais importante papel é a captura de outros insetos para alimentação, atuando assim como agente biológicos. O nosso objetivo é, portanto, explicitar a importância das vespas sociais como agentes de controle biológico e apresentar as perspectivas de seu uso em pequenas propriedades e hortas urbanas. De acordo com a literatura, as pragas capturadas pelas vespas podemos citar as lagartas de borboletas e mariposas desfolhadoras (conhecidas por causar danos em cultivos, hortas e jardins) como as presas preferidas, podendo constituir 90-95% das presas capturadas, já em hortas urbanas, além das pragas agrícolas se destacam ainda potenciais vetores de doenças, como as moscas e mosquitos. Assim, conciliando a preservação da vegetação natural ao entorno das propriedades, além da conservação de vários insetos benéficos como os polinizadores, também irá ter a presença natural de vespas sociais, é possível ainda realizar o manejo de colônias em abrigos artificiais, uma técnica viável, simples, econômica e eficiente. Este método é mais adequado para sistemas como pequenas propriedades e hortas urbanas, uma vez que as vespas requerem alguma complexidade ambiental para manter suas colônias, como fontes de água, acesso a açúcares e proteínas. Assim, nessas pequenas propriedades, uma vez instaladas, as populações de vespas podem permanecer ativas por anos se reproduzindo por conta própria, garantindo assim uma eficiente ação predatória a longo prazo. Para que esse tipo de controle se popularize, é importante a conscientização dos proprietários de terras e ações de divulgação e capacitação por parte da sociedade científica.
Título do Evento
I Seminário de Agroecologia e Sustentabilidade na Amazônia
Cidade do Evento
Manacapuru
Título dos Anais do Evento
Anais do I Seminário de Agroecologia e Sustentabilidade na Amazônia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BARBOSA, Bruno Corrêa et al.. CABAS, DE VILÃS A PARCEIRAS: VESPAS SOCIAIS COMO AGENTES NATURAIS NO CONTROLE DE PRAGAS EM PEQUENAS PROPRIEDADES E HORTAS URBANAS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/i-seminario-de-agroecologia-e-sustentabilidade-na-amazonia-330520/644789-CABAS-DE-VILAS-A-PARCEIRAS--VESPAS-SOCIAIS-COMO-AGENTES-NATURAIS-NO-CONTROLE-DE-PRAGAS-EM-PEQUENAS-PROPRIEDADES-. Acesso em: 27/05/2025

Trabalho

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