BENEFÍCIOS E BARREIRAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO NO AMBIENTE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Publicado em 18/04/2023 - ISBN: 978-85-5722-708-8

Título do Trabalho
BENEFÍCIOS E BARREIRAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO NO AMBIENTE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Autores
  • Élida Fernanda Rêgo de Andrade
  • Yuri Davi Vidal de Azevedo
  • Sandy Isabelly Osório de Sousa
  • ERLON GABRIEL REGO DE ANDRADE
Modalidade
1. Resumo Simples
Área temática
Enfermagem Obstétrica e Neonatal fazendo a diferença no cenário nacional e amazônico, experiências exitosas na assistência ao parto, nascimento.
Data de Publicação
18/04/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/i-congresso-regional-de-enfermagem-obstetrica-e-neonatal-276973/603165-beneficios-e-barreiras-da-implementacao-do-parto-humanizado-no-ambiente-hospitalar--revisao-integrativa-da-litera
ISBN
978-85-5722-708-8
Palavras-Chave
Parto Humanizado, Saúde da Mulher, Humanização da Assistência.
Resumo
INTRODUÇÃO: No Brasil, a saúde da mulher é tema relevante nas políticas de saúde, priorizando a atenção ao parto e nascimento, no intuito de superar problemas técnico-científicos/estruturais e ampliar a qualidade do cuidado obstétrico(1). OBJETIVO: Identificar, na literatura científica, os benefícios de implementar o parto normal humanizado (PNH) no ambiente hospitalar e as barreiras inerentes a esse contexto. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida em seis etapas: definição do tema e formulação da pergunta de pesquisa, busca na literatura e elaboração de critérios para incluir/excluir publicações, delimitação das informações a serem consultadas/extraídas desses materiais, análise crítica, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento(2). Formulou-se a pergunta: quais os benefícios de implementar o PNH no ambiente hospitalar e as barreiras inerentes a esse contexto? Empregou-se a estratégia PICo: P (população: gestantes/recém-nascidos; I (interesse: PNH); Co (contexto: ambiente hospitalar)(3). As buscas foram realizadas em dezembro/2022, no portal de pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizaram-se descritores exatos coletados no site dos Descritores em Ciências da Saúde e palavras-chave no idioma português: “Gestante”, “Gestantes”, “Grávida”, “Grávidas”, “Recém-nascido”, “Neonato”, “Neonatos”, “Parto Humanizado”, “Humanização do Parto”, “Unidade Hospitalar”, “Assistência Hospitalar” e “Hospitais”, associados por meio dos operadores booleanos AND e OR. Incluíram-se artigos disponíveis de forma completa, publicados em português, inglês ou espanhol, no período de 2017 a 2022. Foram excluídos os que não abordavam o tema e/ou aqueles cujo acesso não era gratuito. Após a leitura dos textos na íntegra, seis publicações compuseram a amostra final. RESULTADOS: Em virtude das singularidades do PNH, verificou-se a importância de responder às expectativas das gestantes por meio da associação de práticas técnico-científicas e ético-humanísticas(4). Identificou-se que o compartilhamento de informações e o esclarecimento de dúvidas sobre o parto contribuem para tranquilizar e empoderar as parturientes, melhorando os indicadores de morbidade e mortalidade materna/perinatal(4). Contudo, nesse contexto, a insensibilização de uma parcela dos profissionais de saúde à adesão de boas práticas na assistência ao parto muitas vezes está relacionada à cultura dos processos de produção no ambiente hospitalar(5). Além disso, o crescimento do número de cesáreas, o uso da posição litotômica, a realização de episiotomia sem a devida indicação clínica e o uso da manobra de Kristeller durante o período expulsivo evidenciam barreiras a serem superadas para implementar o PNH(5). É necessário orientar as gestantes sobre o plano de parto no pré-natal, tornando-as protagonistas desse momento e estabelecendo relações de confiança e comunicação(6). Também é essencial respeitar e fortalecer os direitos da parturiente relativos ao acompanhante, às intervenções não invasivas e aos métodos não farmacológicos para aliviar a dor(1). Tendo isso em vista, as evidências reforçam a necessidade de capacitar enfermeiros para realizarem assistência de qualidade, dirimindo casos de violência obstétrica, além de oferecer estrutura hospitalar adequada(6). CONCLUSÃO: O parto representa um período de vulnerabilidade, sendo essencial prestar assistência individualizada, com segurança e bem-estar ao binômio mãe-filho. CONTRIBUIÇÕES E/OU IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM OBSTÉTRICA: Portanto, a participação ativa de enfermeiros obstétricos durante o trabalho de parto contribui para efetivar o PNH no contexto hospitalar.
Título do Evento
I CONGRESSO REGIONAL DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL
Cidade do Evento
Belém
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Regional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ANDRADE, Élida Fernanda Rêgo de et al.. BENEFÍCIOS E BARREIRAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO NO AMBIENTE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.. In: Anais do Congresso Regional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Anais...Belém(PA) ICJ - UFPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/i-congresso-regional-de-enfermagem-obstetrica-e-neonatal-276973/603165-BENEFICIOS-E-BARREIRAS-DA-IMPLEMENTACAO-DO-PARTO-HUMANIZADO-NO-AMBIENTE-HOSPITALAR--REVISAO-INTEGRATIVA-DA-LITERA. Acesso em: 12/06/2025

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