A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA OS BENEFICIOS DO PARTO NORMAL HUMANIZADO

Lorenna Alves da Silva

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Trabalho

Título do Trabalho

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA OS BENEFICIOS DO PARTO NORMAL HUMANIZADO

Autores

Lorenna Alves da Silva

Modalidade

2. Resumo Expandido

Área temática

Além da universidade: promovendo tecnologias educativas no ensino da obstetrícia.

Data de Publicação

18/04/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/i-congresso-regional-de-enfermagem-obstetrica-e-neonatal-276973/602804-a-importancia-da-educacao-em-saude-para-os-beneficios-do-parto-normal-humanizado

ISBN

978-85-5722-708-8

Palavras-Chave

Educação em Saúde, Enfermagem, Humanização do Parto.

Resumo

A educação em saúde é a chave para a melhoria da qualidade de vida da população, a partir do momento em que se há o conhecimento de problemas ou complicações que podem ocorrer em consequência do estilo de vida, alimentação e local de moradia inadequada as pessoas procuram uma maneira de mudar ou melhorar o meio para que não desencadeie uma doença (QUENTAL et al., 2017). Humanização é uma forma de relacionar a diversos conceitos. No contexto da palavra, quer dizer o resultado de humanizar, ou seja, tornar-se humano, tornar-se caridoso. A humanização ainda pode ser vista como um tanto natural do ser humano: tal como o que nasce com ele e o auxilia a orientar em seus conhecimentos em grupo social fundado na benevolência, compadecimento e altruísmo (SANTOS et al., 2019). No âmbito da saúde pública a atenção básica é a porta de entrada do sistema, é na unidade básica de saúde (UBS) que se tem o primeiro contato com a educação em saúde. No ambiente da UBS o profissional de enfermagem tem como principal estratégia para a promoção da saúde as ações educativas. Principalmente na gestação, onde a equipe da UBS ajuda as mulheres nessa fase para que estejam conscientes de todas as etapas e fases para as tomadas de decisões juntamente com seu parceiro e familiares (QUENTAL et al., 2017). Um pré-natal de qualidade é o primeiro passo para planejar o parto e nascimento do bebê, o pré-natal tem o objetivo de assegurar uma gestação com o desenvolvimento saudável permitindo o parto de um recém-nascido com saúde e sem danos à saúde materna. Geralmente na UBS é o profissional de enfermagem que é responsável pelas consultas de pré-natal de baixo risco e acompanha essa gestante até próximo ao parto, garantindo o melhor atendimento para a mãe e seu bebê (ROCHA et al., 2021). A rede cegonha foi criada como estratégia do governo federal para proporcionar as mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os primeiros dois anos de vida. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo SUS desde o planejamento familiar até o puerpério (os 28 dias após o parto). Tem como objetivos promover um novo modelo de atenção ao parto e nascimento; organizar a rede de atendimento à saúde da mulher e da criança que garante acesso, atendimento e resolutividade; e reduzir a mortalidade materna e infantil principalmente em seu componente perinatal (BRASIL, 2013). A enfermagem atua promovendo a segurança e o bem-estar a gestante desde o pré-natal até o nascimento do bebê, o estabelecimento do vínculo entre profissional e gestante é de estrema importância, para que o profissional escute a gestante, compreenda os seus desejos, necessidades e dúvidas. Esse vínculo ajuda na redução da ansiedade da gestante, proporciona a mulher uma sensação de não estar só e incentiva a mesma a ter coragem e força para suportar o processo do parto (ANDRADE et al., 2017). A educação abre um leque de opções ao ser humano, o processo gravídico é um dos momentos na vida em que a mulher quer estar no controle de tudo e o conhecimento proporciona isso a ela. O pré-natal é o momento em que o enfermeiro deve aproveitar para sanar todas as dúvidas, mostrando o melhor caminho a ser seguido de acordo com a individualidade da paciente (ROCHA et al., 2021). Humanizar no parto significa dar atenção aos direitos fundamentais das parturientes e dos recém-nascidos, bem como o acesso aos cuidados apropriados de assistência, o direito à escolha da forma de parir, com quem, onde, do apoio emocional e social, da preservação de seu corpo, da experiência pessoal, familiar e sexual, com respeito, assistência em saúde, proteção contra abuso e negligência que estão sendo classificadas como violências obstétricas (SANTOS et al., 2019). Quando o parto é humanizado e a assistência é de qualidade, os profissionais poupam a parturiente de complicações e traumas futuros, tais como; receio de uma próxima gestação, traumas físicos e psicológicos, depressão pelo estresse causado no seu trabalho de parto. Quando há humanização no pré-parto, trabalho de parto e parto, podemos observar que mesmo que as coisas não saiam como o planejado teremos uma mãe feliz com seu filho, satisfeita com seu desempenho e protagonismo. A escolha do tema se deu por ouvir relatos de mulheres que já passaram por partos traumáticos, muitas vezes sem liberdade de escolha sobre a via de parto, com abusos, induções a cesarianas desnecessárias, e a retirada total do protagonismo da mulher. O que chama atenção é que mesmo com a preferência das mulheres em partos vaginais, o índice de cesarianas desnecessárias ainda é alarmante, principalmente no serviço privado. Considerando o que foi apresentado acima, este estudo baseou-se na seguinte questão de pesquisa: Como o enfermeiro atua na educação em saúde para empoderar gestantes no que diz respeito à escolha do parto normal humanizado? Espera-se visualizar o motivo da existência de grávidas aptas para a realização do parto normal humanizado e quais os motivos de uma paciente escolher um parto cesariano sem que ela ou bebê corram risco de vida. Contudo, este trabalho tem por objetivo compreender o papel da enfermagem na educação ao parto normal humanizado e como o mesmo pode colaborar para a diminuição de cesáreas sem necessidade. A finalidade dessa pesquisa foi compreender o papel da enfermagem na educação ao parto normal humanizado e como a educação causa impacto na diminuição de cesárias sem necessidade. Nessa revisão foi possível identificar que o parto normal é um processo fisiológico da mulher, onde a gestante é a protagonista. A educação sobre o parto normal humanizado ajuda a parturiente a entender as etapas do parto munindo-a de informação e desmistificando estigmas. A gestante acompanhada de conhecimento decide melhor sobre qual via de parto é mais segura tanto para ela quanto para o bebê. O parto normal humanizado valoriza e empodera a mulher, coloca ela como principal atuante no processo, respeitando suas crenças, vontades, desejos, aliviando seus medos e ansiedades. A enfermagem atua diretamente no processo desde o pré-natal educando a gestante sobre as vias de parto e fazendo ao acompanhamento durante toda a gestação garantindo à mãe a segurança do feto até o nascimento que será concretizado a vontade da parturiente acerca do parto normal. O parto só deve evoluir para uma cesárea se houver risco para a mãe ou para o bebê. Portanto, a educação em saúde é importante para que os benefícios do parto normal humanizado sejam usufruídos pelas gestantes que não tem nenhuma necessidade de evoluir para uma cesariana. Que as gestantes tenham orientação para que o parto normal seja humanizado e tenham conhecimento para lutar pelos seus direitos.

Título do Evento: I CONGRESSO REGIONAL DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL
Cidade do Evento: Belém
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Regional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Lorenna Alves da. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA OS BENEFICIOS DO PARTO NORMAL HUMANIZADO.. In: Anais do Congresso Regional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Anais...Belém(PA) ICJ - UFPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/i-congresso-regional-de-enfermagem-obstetrica-e-neonatal-276973/602804-A-IMPORTANCIA-DA-EDUCACAO-EM-SAUDE-PARA-OS-BENEFICIOS-DO-PARTO-NORMAL-HUMANIZADO. Acesso em: 12/05/2025