MORTALIDADE OCASIONADA POR MELANOMA MALIGNO DE PELE NO BRASIL: 2010-2020

Gabriel Leal Dantas Ferraz Bezerra; Marco Baroni Martinazzo; Maria Clara dos Santos Noel; Nicole Lima Garcia; Lucas Lopes Dias

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Trabalho

DOI

10.29327/fisiopat2023.662218

Título do Trabalho

MORTALIDADE OCASIONADA POR MELANOMA MALIGNO DE PELE NO BRASIL: 2010-2020

Autores

Gabriel Leal Dantas Ferraz Bezerra
Marco Baroni Martinazzo
Maria Clara dos Santos Noel
Nicole Lima Garcia
Lucas Lopes Dias

Modalidade

Resumo

Área temática

Câncer

Data de Publicação

10/02/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/662218-mortalidade-ocasionada-por-melanoma-maligno-de-pele-no-brasil--2010-2020

ISBN

978-65-272-1162-4

Palavras-Chave

Melanoma Maligno, Coeficiente de Mortalidade, Análise de Dados.

Resumo

Introdução: O Melanoma Maligno de Pele (MMP) é o tipo mais grave de câncer de pele, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase, gerada pela grande exposição aos raios ultravioleta (UV), atingindo, principalmente, pessoas de pele clara e indivíduos que ficam, durante muito tempo, expostos ao sol. Os fatores de risco mais importantes são o número de nevos melanocíticos, a história familiar e a suscetibilidade genética. O Brasil é um país reconhecido por sua pluralidade de povos, além de deter diversos climas e regiões. Sendo assim, o melanoma tem prevalência desigual na nação devido à incidência dos fatores genéticos, climáticos e, muitas das vezes, agravados por questões sociopolíticas. Objetivo: O estudo tem como objetivo levantar dados colhidos no site do DataSUS/TabNet e do Instituto Nacional de Câncer (INCA) acerca da taxa de mortalidade por Melanoma Maligno de Pele nas cinco regiões do Brasil, nos últimos 10 anos (2010-2020). Métodos: Esse trabalho é baseado num estudo quantitativo a partir da colheita de dados de óbitos por MMP, por região geográfica brasileira no período de 2010 a 2020- extraídos do Atlas Online de Mortalidade do INCA, além da população residente nas 5 regiões do Brasil, para este mesmo período, extraídos do DataSUS/TabNet. Com tais dados, montamos uma tabela pelo programa Excel, utilizando o cálculo de coeficiente de mortalidade específica por causa selecionada. Os coeficientes foram calculados para 1.000.000 habitantes. Assim, fizemos uma revisão bibliográfica de 21 artigos para relacionar as possíveis causas da prevalência de taxas de mortalidade por MMP em determinadas regiões, com critérios de quantificação simples. Resultados: Observa-se, através da análise quantitativa, que o MMP tem as maiores taxas de mortalidade na Região Sul do Brasil, cuja taxa bruta supera em mais de duas vezes a taxa nacional com gradativo aumento nos últimos dez anos (2010- 2020). Em seguida, está a região Sudeste, seguido da região Centro-Oeste, Nordeste e, por último, Norte. Assim, explicações baseadas no padrão fenotípico da população do Sul, em contraste com as demais, sob a ótica do modelo de colonização da região, a qual culminou em uma população majoritariamente branca, permitem a elucidação dos dados- uma vez que a patologia é mais frequente neste perfil populacional. Concomitantemente, fatores relacionados à exposição crônica e excessiva ao sol podem levar a maiores taxas de mortalidade pelo MMP. Isso pode estar relacionado com o fator climático da Região Sul que, por deter as menores temperaturas do país, faz com que muitos dos indivíduos acabem optando por ficarem expostos ao sol como uma forma de se afugentar do frio. Ademais, há um desafio no Brasil de má distribuição de médicos especialistas em dermatologia. Isso distancia esses profissionais e aqueles que trabalham no campo com longas horas de exposição ao sol, prejudicando o diagnóstico e colaborando com os atuais índices de mortalidade pelo MMP. Conclusão: Conclui-se que taxa de mortalidade por MMP no Brasil expressou aumento no recorte temporal analisado, com diferença expressiva dos índices entre as regiões, destacando a região Sul com a maior taxa do país. Portanto, a junção de fatores genéticos e socioambientais, permite elucidar os fatores que impulsionam a taxa de mortalidade pelo MMP em questão nesta região. Assim, a promoção da qualidade de vida em conjunto à realização de políticas públicas de controle, a partir de medidas como as de diagnóstico precoce, funcionam como estratégias, objetivando a contenção de agravos da neoplasia em questão.

Título do Evento: II Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento: Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI

Como citar

BEZERRA, Gabriel Leal Dantas Ferraz et al.. MORTALIDADE OCASIONADA POR MELANOMA MALIGNO DE PELE NO BRASIL: 2010-2020.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/662218-MORTALIDADE-OCASIONADA-POR-MELANOMA-MALIGNO-DE-PELE-NO-BRASIL--2010-2020. Acesso em: 23/05/2025