IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE O MÚSCULO ESQUELÉTICO EM RATOS TRATADOS COM DOXORRUBICINA: PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA

Publicado em 10/02/2025 - ISBN: 978-65-272-1162-4

DOI
10.29327/fisiopat2023.657655  
Título do Trabalho
IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE O MÚSCULO ESQUELÉTICO EM RATOS TRATADOS COM DOXORRUBICINA: PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA
Autores
  • RENATA ALVES
  • NATALIA CARVALHO MARTINS
  • Yanka Dutra de Moraes dos Santos
  • Luana Cordeiro De Lima
  • PRISCILA NASCIMENTO DE FIGUEIREDO
  • CLAUDIA DE MORAIS SEQUEIRA
  • Victor Hugo Vieira de Oliveira Araújo
  • JEFFERSON FERNANDES EVANGELISTA
  • CRISTIANE MATSUURA
Modalidade
Resumo
Área temática
Outros
Data de Publicação
10/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/657655-impacto-do-treinamento-resistido-sobre-o-musculo-esqueletico-em-ratos-tratados-com-doxorrubicina--participacao-do
ISBN
978-65-272-1162-4
Palavras-Chave
doxorrubicina, exercício, sistema renina-angiotensina
Resumo
Introdução: A doxorrubicina (DOX) é um quimioterápico amplamente utilizado no tratamento de diversos canceres, no entanto, seu uso é limitado devido aos efeitos adversos, incluindo efeitos sobre o músculo esquelético, podendo afetar a qualidade de vida do indivíduo. Sabe-se a importância do sistema renina-angiotensina (SRA) no metabolismo proteico. O SRA pode ativar vias de proteólise e apoptose, no entanto, pouco se sabe a influência do exercício, principalmente o resistido, sobre esse sistema. Objetivo: Investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) sobre a morfologia muscular, bem como a expressão proteica de componentes do SRAA e marcador de inflamação em ratos tratados com DOX. Métodos: Ratos adultos, machos, da linhagem Sprague-Dawley (250-300 g) foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos: Controle (solução salina/sedentário), DOX/SED (sedentário) e DOX/TR (n = 10 por grupo). A DOX ou solução salina foi administrada por 10 dias (1 mg/kg/dia; i.p.). O treinamento consistiu em subir uma escada com cargas amarradas em suas caudas. Foram realizadas 15 repetições a 20-60% da carga máxima com 1 min de intervalo, 5 vezes na semana, durante 8 semanas. A força muscular foi avaliada através do teste de carga máxima. Após a oitava semana, os ratos foram eutanasiados e o músculo sóleo foi dissecado e processado para microscopia óptica, a fim de detectar a área de secção transversa ou congelado para posterior análise de Western blotting. Os dados são apresentados como média ± EPM. A comparação entre os grupos foi feita através de uma ANOVA de uma entrada seguida do pós-teste de Holm-Sidak. Aprovado pela Comissão de Ética Institucional (CEUA/UERJ: 023/2015). Resultados: Após o protocolo experimental, a massa corporal foi menor nos grupos DOX/SED e DOX/TR comparação ao grupo Controle (-17% vs. -9,2%, respectivamente; P < 0,05). Entretanto, o grupo DOX/TR preveniu a perda de massa em 9,4% em comparação ao grupo DOX/SED (P < 0,05). A massa do músculo sóleo foi menor no grupo DOX/SED em comparação aos grupos DOX/TR e Controle (-13% vs. -22%, respectivamente). A carga máxima mobilizada no teste de força muscular foi similar entre os grupos no teste inicial. No teste final, o grupo DOX/TR apresentou um aumento de 22% na carga máxima em comparação ao teste inicial, enquanto os grupos DOX/SED e Controle exibiram uma redução de -58% e -31%, respectivamente. A área de secção transversa muscular foi menor no grupo DOX/SED em comparação aos grupos DOX/TR e Controle (-55% vs. -44%, respectivamente). A expressão proteica do receptor de angiotensina 1 (AT1R), receptor Mas (MasR) e da enzima conversora de angiotensina (ECA) foi similar entres os grupos. Entretanto, a expressão de ECA2 estava reduzida nos grupos DOX/SED e DOX/TR em comparação ao grupo Controle (U.A.: 0,13 ± 0,01 vs. 0,33 ± 0,05 vs. 1,00 ± 0,16, respectivamente). A relação ECA/ECA2 foi maior no grupo DOX/SED em comparação aos grupos DOX/TR e Controle (U.A.: 7,20 ± 1,23 vs. 3,52 ± 0,85 vs. 1,19 ± 0,21, respectivamente). Além disso, a expressão do fator nuclear kappa B fosforilado (p-NF?B) foi maior no grupo DOX/SED em comparação ao grupo DOX/TR (U.A.: 1,48 ± 0,26 vs. 0,65 ± 0,11). CONCLUSÃO: O TR atenuou a perda da massa corporal, aumentou a força muscular e a área de secção transversa do sóleo, acompanhado da redução da relação ECA/ECA2 e diminuição da expressão de p-NF?B em ratos tratados com DOX. Sugerindo o exercício resistido como uma alternativa terapêutica para atenuar os danos musculares na terapia com DOX.
Título do Evento
II Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

ALVES, RENATA et al.. IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE O MÚSCULO ESQUELÉTICO EM RATOS TRATADOS COM DOXORRUBICINA: PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/657655-IMPACTO-DO-TREINAMENTO-RESISTIDO-SOBRE-O-MUSCULO-ESQUELETICO-EM-RATOS-TRATADOS-COM-DOXORRUBICINA--PARTICIPACAO-DO. Acesso em: 16/07/2025

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