“DANÇA CORAL” (2016), DO PROJETO CORPO, TEMPO E MOVIMENTO, COMO ANTROPOLOGIA ESPECULATIVA.

Publicado em 17/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1124-2

Título do Trabalho
“DANÇA CORAL” (2016), DO PROJETO CORPO, TEMPO E MOVIMENTO, COMO ANTROPOLOGIA ESPECULATIVA.
Autores
  • GIORGIO ZIMANN GISLON
Modalidade
Apresentação oral
Área temática
Artes da Cena e seus Modo(s) de fazer e Maneira(s) de existir
Data de Publicação
17/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/epa-ufu-encontro-de-pesquisas-em-andamento-2024-478671/944612-danca-coral-(2016)-do-projeto-corpo-tempo-e-movimento-como-antropologia-especulativa
ISBN
978-65-272-1124-2
Palavras-Chave
Antropoceno; ecologia; performance.
Resumo
Nesta comunicação, buscamos sondar as possibilidades de reflexão no campo das artes cênicas da perspectiva da antropologia especulativa desenvolvida, para o campo da literatura, por Alexandre Nodari (2015), a partir de conceituações da antropologia como, entre outros, a de perspectivismo ameríndio de Viveiros de Castro (2002 e 2004). A antropologia especulativa, como metodologia das artes cênicas, nos ajuda a desviar dos problemas de representação e a perceber como o gesto artístico, seja ele ficcional ou documental, pode ter potência de inventar mundos. Com esse enfoque, analisamos a ação performativa “Dança Coral” (2016) do Projeto Corpo, Tempo e Movimento que foi realizada no espaço da Ponta do Coral, em Florianópolis, utilizando artifícios ficcionais e práticas documentais. Os artifícios ficcionais utilizados são o uso de fantasias de carnaval e de macacões impermeáveis para dançar nas águas. As práticas documentárias realizadas são contratar barqueiros locais da APPC (Associação dos Pescadores da Ponta do Coral), assim como um morador do local que fazia coreografias do Michael Jackson chamado de Maicon Floripa, para trabalhar na performance (GISLON, 2022). Na nossa análise, comentamos que através de artifícios ficcionais e de práticas documentárias essa performance inventa mundos possíveis de banhos e de comemorações para um espaço que é disputado entre a especulação imobiliária e os movimentos sociais. Desse modo, a ação artística se coloca ao lado da perspectiva dos movimentos sociais, mas sem submeter ao discurso social sua criação sensível. Bibliografia GISLON, Giorgio Zimann. Sendo sereias ou mais uma camada de pedra. In: Bianca Scliar e Edélcio Mostaço. (Org.). Da economia à ecologia das atenções. 1ed.Florianópolis: Cais, 2022 NODARI, Alexandre. A literatura como antropologia especulativa. Revista da Anpoll, v. 1, n. 38, p. 75–85, 2015. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Exchanging perspectives: the transformation of objects into subjects in Amerindian ontologies. Common knowledge, 10(3). P. 463-484, 2004. ______. O nativo relativo. Mana, 8(1). P.113-148, 2002.
Título do Evento
EPA - Encontro de Pesquisas em Andamento 2024
Cidade do Evento
Uberlândia
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro de Pesquisas em Andamento (EPA) do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC - UFU)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GISLON, GIORGIO ZIMANN. “DANÇA CORAL” (2016), DO PROJETO CORPO, TEMPO E MOVIMENTO, COMO ANTROPOLOGIA ESPECULATIVA... In: Anais do Encontro de Pesquisas em Andamento (EPA) do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC - UFU). Anais...Uberlândia(MG) UFU, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/epa-ufu-encontro-de-pesquisas-em-andamento-2024-478671/944612-DANCA-CORAL-(2016)-DO-PROJETO-CORPO-TEMPO-E-MOVIMENTO-COMO-ANTROPOLOGIA-ESPECULATIVA. Acesso em: 21/08/2025

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