O OGÓ DE EXÚ SEMPRE PERMANECERÁ ERETO: POLÍTICAS (R)EDUCACIONAIS A PARTIR DAS ARTES NA TRAJETÓRIA DO COLETIVO BOCA 07.

Carlos Henrique Vidal Da Silva

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Resumo

Título do Trabalho

O OGÓ DE EXÚ SEMPRE PERMANECERÁ ERETO: POLÍTICAS (R)EDUCACIONAIS A PARTIR DAS ARTES NA TRAJETÓRIA DO COLETIVO BOCA 07.

Autores

Carlos Henrique Vidal Da Silva

Modalidade

Apresentação oral

Área temática

Artes da Cena e seus Modo(s) de fazer e Maneira(s) de existir

Data de Publicação

17/01/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/epa-ufu-encontro-de-pesquisas-em-andamento-2024-478671/925989-o-ogo-de-exu-sempre-permanecera-ereto--politicas-(r)educacionais-a-partir-das-artes-na-trajetoria-do-coletivo%a0boc

ISBN

978-65-272-1124-2

Palavras-Chave

Exú, dança-afro, dança brasileira contemporânea, educação artística, dispositivo ancestral.

Resumo

Referenciar Exú, talvez seja uma das muitas tentativas que o grupo Boca 07 tem se proposto a realizar através das artes, acreditando que quando esse Orixá é remanejado das encruzilhadas para as instituições de ensino, ficamos de cara com a verdadeira face do desconhecido, do medo, da aflição, da dúvida, e principalmente, da intolerância. Exú, ainda não habita nesses lugares, e consequentemente, todas as porteiras educacionais se fecham a nós, enquanto coletivo de dança. Esse artigo propõe descrever a trajetória das apresentações do espetáculo: “Abre caminho, deixa o Exú passar!”. que o grupo Boca 07 realizou em escolas, faculdades, congressos e projetos sociais de Aracaju-SE no período de 2022. Neste relato, são feitas reflexões sobre a (r)existência em atuar com temáticas artísticas que se embriagam na boemia do dançar para/sobre o Orixá Exú, buscando proporcionar possibilidades de caminhos que possam vir a desconstruir pensamentos equivocados acerca das entidades do culto Afro-brasileiro. Partindo desse princípio, esta proposta apresenta detalhes acerca das encruzilhadas vivenciadas enquanto coletivo durante o nosso primeiro espetáculo, sobretudo pela temática regente. Quando somos amarrados nos troncos do preconceito e nas chamas da intolerância, tentam a qualquer custo transformar em cinzas o que acreditamos como potência educacional, cabe nesta tentativa, compreender que Exú pode assumir qualquer forma para nos ensinar, e ao mesmo tempo, se conectar conosco (RUFINO,2019) e desse modo, acreditamos que ele gargalhou muitos dos seus ensinamentos, dominando o fazer artístico do grupo. Na dança, vagabundamos o nosso afeto libertador, gingando nas frestas e dando rasteiras no pensamento colonial, traçando formas de um novo caminhar (SIMAS, RUFINO E LOBO, 2020). SIMAS, RUFINO E LOBO, Luiz Antônio, Luiz, Rafael Haddock. Arruaças: Uma filosofia popular brasileira. 1 ed. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020. p. 1-199. SIMAS, Luiz Antônio. O corpo encantado das ruas. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2022. p.1-175.

Título do Evento: EPA - Encontro de Pesquisas em Andamento 2024
Cidade do Evento: Uberlândia
Título dos Anais do Evento: Anais do Encontro de Pesquisas em Andamento (EPA) do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC - UFU)
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Carlos Henrique Vidal Da. O OGÓ DE EXÚ SEMPRE PERMANECERÁ ERETO: POLÍTICAS (R)EDUCACIONAIS A PARTIR DAS ARTES NA TRAJETÓRIA DO COLETIVO BOCA 07... In: Anais do Encontro de Pesquisas em Andamento (EPA) do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC - UFU). Anais...Uberlândia(MG) UFU, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/epa-ufu-encontro-de-pesquisas-em-andamento-2024-478671/925989-O-OGO-DE-EXU-SEMPRE-PERMANECERA-ERETO--POLITICAS-(R)EDUCACIONAIS-A-PARTIR-DAS-ARTES-NA-TRAJETORIA-DO-COLETIVO%a0BOC. Acesso em: 18/05/2025