OS RISCOS QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PODEM PROVOCAR NA BIODIVERSIDADE DA FLORA MARANHENSE

Publicado em 29/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0188-5

Título do Trabalho
OS RISCOS QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PODEM PROVOCAR NA BIODIVERSIDADE DA FLORA MARANHENSE
Autores
  • Pedro Paulo Batista de Araujo
  • Fernando da Silva Sena
  • Kaline de Sousa Freitas
  • Cryslane Ferreira de Santana Lima
  • Odgley Quixaba
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia)
Data de Publicação
29/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ensino-de-ciencias-e-seus-novos-horizontes-ii-edicao-391439/777718-os-riscos-que-as-mudancas-climaticas-podem-provocar-na-biodiversidade-da-flora-maranhense
ISBN
978-65-272-0188-5
Palavras-Chave
Amazônia, biodiversidade, Caatinga, Cerrado, clima.
Resumo
INTRODUÇÃO: Esse trabalho visa identificar os riscos que os biomas maranhenses correm em face das mudanças no clima. Esses biomas sofrem influências do fenômeno El Niño que afeta a reprodução da vegetação local. Em síntese, as mudanças climáticas podem alterar a composição da flora do estado, com possibilidade de expansão do cerrado sobre a Amazônia maranhense devido ao aquecimento e redução de chuvas bem como a fragmentação do Cerrado e da Caatinga em razão de queimadas. OBJETIVOS: Identificar os riscos que mudanças climáticas globais tendem a provocar na rica biodiversidade da flora/vegetação maranhense compostas pelos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga visando concentra esforços para retratar a imensa importância biológica dos ricos biomas que estão presentes no Maranhão, discutir o estado de conservação das espécies e habitats e indicar estratégias de ação que possam reduzir a ameaça de extinção de muitas espécies da região, muitas até endémicas. METODOLOGIA: Partindo de uma revisão de literatura por meio de importantes artigos oriundos da área de ecologia e biodiversidade, busca-se identificar as áreas geográficas que mais sofrem com o aumento das temperaturas médias mensais causadas tanto por fenômenos naturais com o El Niño bem como por razões antrópicas como o desmatamento ilegal que ocasionam desequilíbrio biológico e desaparecimento de espécies da flora maranhense. RESULTADOS: A partir de uma pesquisa bem elaborada em diversos artigos de renome na área, observar-se que a tríade de biomas locais vem sofrendo graves consequências de fragmentação territorial em razão do efeito das mudanças climáticas globais e do avanço da fronteira agrícola capitaneada pela lucratividade que ocorre no capitalismo moderno. Identificou-se também que essas mudanças oriundas do clima de das ações humanas tendem a diminuir o potencial fértil para plantações a exemplo da Amazônia Maranhense que compõe 34,8% do território estadual sofre com as modificações no regime de chuvas, suas espécies vegetais tem a população diminuída quando decai a média anual de chuvas, e quando aumentam as chuvas pode ocasionar o aparecimento de pragas nas plantações, prejudicar o cultivo de frutas e verduras além de intensificar processos erosivos. O Cerrado com plantas adaptadas ao clima seco sofre com as altas temperaturas que tende a aumentar os índices de queimadas nesta região bem como a Caatinga, presente no Leste e ocupando 1,1% do território maranhense, também sujeita a ação de queimadas em face da baixa umidade. CONCLUSÃO: O Maranhão é o estado da Amazônia Legal que possui o menor grau de ocupação do espaço com áreas protegidas, apresenta alto grau de desmatamento, fragmentação florestal e um dos menores índices de desenvolvimento humano. O Cerrado, que sofre com altos índices de queimadas, especialmente em períodos de ondas extremas de calor, o que vem fazendo do Maranhão o segundo estado com maior quantitativo de focos de queimadas em 2023, atrás somente do Mato Grosso. Desta maneira, conhecer a biodiversidade vegetal e formas de se preservar nossa natureza, sejam por meio da criação de leis ou medidas socioeducativas se faz necessário para valorizar e proteger a flora maranhense.
Título do Evento
Ensino de Ciências e seus novos horizontes - II Edição
Título dos Anais do Evento
Anais do Ensino de Ciências e seus novos horizontes: compreendendo os avanços no século vinte e um
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ARAUJO, Pedro Paulo Batista de et al.. OS RISCOS QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PODEM PROVOCAR NA BIODIVERSIDADE DA FLORA MARANHENSE.. In: Anais do ensino de ciências e seus novos horizontes: compreendendo os avanços no século vinte e um. Anais...Belém(PA) Online, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ensino-de-ciencias-e-seus-novos-horizontes-ii-edicao-391439/777718-OS-RISCOS-QUE-AS-MUDANCAS-CLIMATICAS-PODEM-PROVOCAR-NA-BIODIVERSIDADE-DA-FLORA-MARANHENSE. Acesso em: 12/05/2025

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