FALTA DE COLOSTRO E BAIXO PESO, UM FATOR DE RISCO PARA POTROS

Publicado em 09/12/2022 - ISSN: 2764-2747

Título do Trabalho
FALTA DE COLOSTRO E BAIXO PESO, UM FATOR DE RISCO PARA POTROS
Autores
  • Carlos MArcolino
  • Taymenne Mellany Ferro Maciel
  • Girlane Pereira Rengifo
  • Paulo Gomes De Sousa
  • ELIZA RIBEIRO COSTA
Modalidade
Resumo
Área temática
Trilha prevenção, cuidado e tecnologia em saúde
Data de Publicação
09/12/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/eicea2022/572687-falta-de-colostro-e-baixo-peso-um-fator-de-risco-para-potros
ISSN
2764-2747
Palavras-Chave
colostro, imunidade
Resumo
A criação de cavalos movimenta a economia no Brasil, gerando empregos diretos e indiretos. Existe também o relacionamento muito próximo do homem com o cavalo nas atividades agrícolas e pecuárias e exposição em eventos. O bom manejo desde o nascimento, são necessários para a transferência da imunidade passiva via colostro, que fornece uma grande quantidade de nutrientes necessários para o desenvolvimento imunológico do potro e proteção contra infecções. Nas primeiras 12 horas de vida é fundamental o fornecimento eficiente de colostro, porém fatores como: distúrbios intestinais, prematuridade, entre outros, podem cooperar para uma provisão inadequada de nutrientes presentes no colostro. Alguns fatores que predispõem o potro ao acometimento de doenças de cunho infeccioso, são a idade do neonato, a idade da mãe e as condições do nascimento. Os potros que não ingerem o colostro, por predisposição ou provisão inadequada, estão mais susceptíveis a doenças como diarréia, sepse, retenção de mecônio, poliartrite. Para que o indivíduo permaneça com vida e avance, é necessário o desenvolvimento de uma imunidade consolidada. A proteção imunológica que a mãe fornece ao potro através do colostro é fundamental para a sua sobrevivência e desenvolvimento imunológico, visto a dificuldade de transposição de componentes que contribuem para a formação imunológica pela barreira transplacentária. Para associar as principais doenças à falha no fornecimento de imunidade passiva e mortes, e assim evitar a sua ocorrência ou diminuir as suas consequências, foram coletados dados de 34 admissões do HVGA-UFLA com idade de 0 a 90 dias, pois nessa idade a proteção imunológica ainda está em desenvolvimento, e o colostro é essencial para a sua proteção. Quanto ao peso foram agrupados os que pesavam de 10 e 30 quilos (5/34) e os que pesavam de 30,1 até 130 quilos (24/35), e outros 4 sem registro de peso. O baixo peso, 10 a 30 kg, desses indivíduos pode levar a um desenvolvimento incompleto, que pode prejudicar a sucção do colostro e diminuir a sua perspectiva de vida em comparação àqueles animais que pesam de 30,1kg a 110kg que tem uma capacidade maior de desenvolvimento e de vida. A morte de neonatos, de até 30 dias de idade por choque septicêmico, está profundamente relacionada à falha na transferência de imunidade passiva, o que é contatada nesta pesquisa, visto que as mesmas condições estavam ausentes naqueles que receberam o colostro. A falha da imunização passiva via colostro, deve ser corrigida rapidamente durante as primeiras seis horas de vida do neonato, pois diante das modificações das células epiteliais intestinais, a sua capacidade de absorção vai diminuído aos poucos. Imunoglobulina (IgG), podem ser estabelecidos com o fornecimento de plasma equino intravenoso, em animais com mais de 12 horas de nascimento. O tamanho da amostra não foi o suficiente para estabelecer uma ligação entre a falha do colostro e o aparecimento de doenças infecciosas, mortes ou outras variáveis, porém identificou uma relação considerada entre peso e mortalidade e pode estar associada à falha de transferência na imunidade passiva.
Título do Evento
XIV Encontro de Iniciação Científica e Extensão da Estácio Amazônia
Cidade do Evento
Boa Vista
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro de Iniciação Científica e Extensão da Estácio Amazônia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARCOLINO, Carlos et al.. FALTA DE COLOSTRO E BAIXO PESO, UM FATOR DE RISCO PARA POTROS.. In: Anais do Encontro de Iniciação Científica e Extensão da Estácio Amazônia. Anais...Boa Vista(RR) Centro Universitário Estácio da Amazônia, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/eicea2022/572687-FALTA-DE-COLOSTRO-E-BAIXO-PESO-UM-FATOR-DE-RISCO-PARA-POTROS. Acesso em: 25/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes