DENTINAS AFETADA E INFECTADA: SISTEMA ADESIVO CONVENCIONAL OU AUTOCONDICIONANTE?

Publicado em 17/02/2020 - ISSN: 1518-8418

Título do Trabalho
DENTINAS AFETADA E INFECTADA: SISTEMA ADESIVO CONVENCIONAL OU AUTOCONDICIONANTE?
Autores
  • Laysa Karine Guimarães Luna
  • CAMILLO ANAUATE NETTO
  • Guilherme Calve Santos
  • Ricardo Bruno Ventre
  • Ricardo Amore
Modalidade
ACADÊMICO – Revisão de Literatura (painel)
Área temática
Odontologia
Data de Publicação
17/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/coumc/214204-dentinas-afetada-e-infectada--sistema-adesivo-convencional-ou-autocondicionante
ISSN
1518-8418
Palavras-Chave
cárie, remoção seletiva, tratamento conservador
Resumo
Introdução: A relação entre o substrato dentário e o sistema adesivo é de extrema importância para a longevidade da ligação adesiva e, consequentemente, para o sucesso da restauração. Entretanto, as novas estratégias de remoção do tecido cariado caminham na direção da remoção seletiva da cárie e não mais na sua remoção completa, visto que a atividade bacteriana pode ser inativada pelo selamento da cavidade, interrompendo, assim, a progressão da cárie. Diante disso, a interação entre o sistema adesivo e a dentina cariada precisa ser bem esclarecida para que o clínico possa aproveitar da melhor forma possível um substrato já bastante comprometido pela desmineralização. Objetivo: Apontar qual a melhor estratégia de adesão considerando a remoção seletiva da cárie frente às dentinas afetada e infectada. Material e Método: Foram estudados artigos em português e inglês no período de 2009 a 2019, das fontes: PUBMED, SCIELO, Portal Capes e Google Acadêmico, tendo como palavras-chave: cárie, remoção seletiva e tratamento conservador. Resultado: A união com a dentina sadia tem demonstrado valores de resistência de união significativamente maiores em comparação à dentina cariada. Dentre as dentinas cariadas, os resultados demonstram uma adesão mais efetiva à dentina afetada, mais organizada e com a presença de colágeno. Na dentina infectada, a adesão é considerada inferior à matriz do colágeno extensamente desmineralizado pela hidrólise causada pelas proteases, especialmente se associada à utilização dos sistemas com a aplicação do ácido fosfórico considerado forte. Consequentemente, nos sistemas convencionais com condicionamento ácido total o grau de desmineralização do colágeno é maior, ocasionando maior porosidade e umidade da dentina, além de determinar a falta de mineral ao redor e dentro das fibrilas. Os adesivos autocondicionantes de acidez moderada são mais efetivos nas dentinas afetada e infectada comparados com os sistemas com maior acidez, pois são capazes de manter cristais de hidroxiapatita ligadas ao colágeno desmineralizado e assim, protegidos contra a hidrólise. Conclusão: O uso de sistemas adesivos autocondicionamento de acidez média parece ser a estratégia de adesão mais adequada para estabelecer adesão com as dentinas afetada e infectada.
Título do Evento
XLI Jornada Odontológica - XVII Congresso Odontológico da UMC
Cidade do Evento
Mogi das Cruzes
Título dos Anais do Evento
Anais da jornada odontológica e congresso odontológico da universidade de Mogi das Cruzes
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LUNA, Laysa Karine Guimarães et al.. DENTINAS AFETADA E INFECTADA: SISTEMA ADESIVO CONVENCIONAL OU AUTOCONDICIONANTE?.. In: Anais da jornada odontológica e congresso odontológico da universidade de Mogi das Cruzes. Anais...Mogi das Cruzes(SP) UMC, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/COUMC/214204-DENTINAS-AFETADA-E-INFECTADA--SISTEMA-ADESIVO-CONVENCIONAL-OU-AUTOCONDICIONANTE. Acesso em: 24/06/2025

Trabalho

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