USO DA ASPIRINA PARA O TRATAMENTO DA ENDOTELITE, TROMBOSE E ISQUEMIA NA COVID-19

Publicado em 24/12/2021 - ISBN: 978-65-5941-507-6

Título do Trabalho
USO DA ASPIRINA PARA O TRATAMENTO DA ENDOTELITE, TROMBOSE E ISQUEMIA NA COVID-19
Autores
  • Francisco Kleyton Zacarias Florêncio
  • Maiza De Oliveira Tenório
  • Aluísio Roberto Andrade Macedo Júnior
  • Dr. Sandro Lima
Modalidade
POSTER
Área temática
Inovação na atenção à saúde
Data de Publicação
24/12/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/consaude_hc_ufpe/427474-uso-da-aspirina-para-o-tratamento-da-endotelite-trombose-e-isquemia-na-covid-19
ISBN
978-65-5941-507-6
Palavras-Chave
Covid-19, Aspirina, Endotélio, Trombose, Hidroximetilglutaril-CoA redutase
Resumo
INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença nova sem tratamento específico. Na gênese da doença, ocorre um processo de endotelite associada a alterações trombóticas, de forma que o uso do ácido acetilsalicílico (AAS) pode ser uma possível abordagem terapêutica. As estatinas também têm um papel importante na proteção do endotélio, de forma que poderia potencializar a terapia com AAS. OBJETIVOS: O presente estudo tem a finalidade de apresentar uma série de casos de pacientes com COVID-19 leve a moderada que tiveram uma abordagem com AAS associada ou não à estatina a fim de prevenir a endotelite e eventos trombóticos. MÉTODOS: Esta é uma série de 14 pacientes com diagnóstico confirmado de COVID-19. Todos pacientes receberam um dose inicial de 200 a 300mg de AAS e de 100mg por no mínimo 15 dias e, no máximo, 21 dias. Pacientes que apresentavam risco cardiovascular também receberam terapia com estatina de alta potência. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes acompanhados foi de 48,6 anos; e 78,6% apresentavam, pelo menos, uma comorbidade que poderia contribuir como fator de risco para pior prognóstico. Durante o acompanhamento, quatro pacientes tiveram quadros infecciosos bacterianos secundários e foram tratados com antimicrobianos de espectro comunitário; três pacientes precisaram ser internados. Quando os sintomas já estavam total ou praticamente ausentes, receberam alta e orientação de manter as medicações por tempo complementar, conforme evolução clínica de cada paciente. Nenhum dos pacientes acompanhados evoluiu para fase III da doença e todos tiveram remissão importante dos sintomas, apresentando sobrevida de 100%. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que todos pacientes evoluíram bem, sem complicações ou efeitos adversos das drogas utilizadas. Por ser uma série de casos, não podemos ter conclusões ou recomendações definitivas acerca do uso do AAS com ou sem estatina. Entretanto, sabe-se que o processo de disfunção endotelial na COVID-19 evolui com trombose disseminada, inicialmente microvascular e posterior expansão para vasos maiores, levando a uma isquemia multissistêmica. Assim, o estudo sugere que o AAS poderia, possivelmente, atuar como profilaxia secundária na COVID-19 e impedir que haja evolução da trombose e que chegue à fase III da doença.
Título do Evento
I CONGRESSO INTERNACIONAL EM SAÚDE DO HC-UFPE - INOVAÇÃO E INTERPROFISSIONALIDADE
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Internacional em Saúde do Hospital das Clínicas da UFPE: Inovação e Interprofissionalidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FLORÊNCIO, Francisco Kleyton Zacarias et al.. USO DA ASPIRINA PARA O TRATAMENTO DA ENDOTELITE, TROMBOSE E ISQUEMIA NA COVID-19.. In: Anais do Congresso Internacional em Saúde do Hospital das Clínicas da UFPE: Inovação e Interprofissionalidade. Anais...Recife(PE) Plataforma Virtual, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/consaude_hc_ufpe/427474-USO-DA-ASPIRINA-PARA-O-TRATAMENTO-DA-ENDOTELITE-TROMBOSE-E-ISQUEMIA-NA-COVID-19. Acesso em: 27/05/2025

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