LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: IMPORTÂNCIA DO CROMOSSOMO PHILADELPHIA COMO MARCADOR.

Publicado em 03/01/2023 - ISBN: 978-85-5722-522-0

Título do Trabalho
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: IMPORTÂNCIA DO CROMOSSOMO PHILADELPHIA COMO MARCADOR.
Autores
  • John Kevin Duarte de Oliveira
  • Welley Igor Alves Gonçalves
  • RENATA MATUO
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Biomedicina
Data de Publicação
03/01/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/conigran2022/502351-leucemia-mieloide-cronica--importancia-do-cromossomo-philadelphia-como-marcador
ISBN
978-85-5722-522-0
Palavras-Chave
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA; CROMOSSOMO PHILADELPHIA; GENE BCR-ABL.
Resumo
A Leucemia Mielóide Crónica é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “neoplasia mieloproliferativa”. A expressão do cromossomo Filadélfia (Ph) está presente em aproximadamente 90% a 95% dos casos de LMC, sendo este uma translocação mútua dos longos braços dos cromossomos 9 e 22, criando assim o oncogene quimérico BCR-ABL que é característica dos pacientes com essa neoplasia. O presente exposto teve como objetivo investigar o protagonismo do cromossomo Ph na LMC. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em livros e artigos científicos, considerando publicações nos idiomas português e inglês, entre os anos de 2010 e 2022. O cromossomo Ph é uma cópia do cromossomo 22 com uma translocação de material genético com o cromossomo 9, que resulta na geração de um gene de fusão BCR-ABL, responsável pela LMC. A LMC não costuma apresentar sintomas, seu diagnóstico vem por meio de exames de rotina, normalmente com elevação na contagem de glóbulos brancos, redução no número total de hemácias e ocasionalmente alteração de plaquetas. A confirmação do diagnóstico é feita por meio de análise citogenética, evidenciando a presença do cromossomo Ph e nos casos de Ph negativo, quando não se detecta o cromossomo quimérico por meio do cariótipo, é feito o exame de FISH para identificação dos genes BCR-ABL, sendo um diagnóstico de estrema importância, já que os pacientes Ph negativo tem uma sobrevida menor. Em ambos os casos o tratamento ocorre da mesma maneira, com inibidores de tirosina quinase, que bloqueiam a atividade desta enzima por competir com a ligação do ATP. Em condições normais, o gene BCR codifica uma proteína com função relacionada à regulação do ciclo celular, enquanto o gene ABL codifica uma proteína tirosina-quinase. A proteína quimérica resultante da fusão BCR-ABL apresenta uma atividade tirosina quinase elevada, estando envolvida em várias vias de transdução de sinais, alguns dos quais levam a` ativação do oncogene RAS. O gene BCR-ABL é ativado pela fosforilação de proteínas, como a tirosina quinase, quando ligado a um ATP. Estas proteínas criam uma cascata de ativação que resultam em um crescimento descontrolado e conferindo à célula leucêmica alta resistência à morte celular, independentemente do agente indutor deste processo. O monitoramento da resposta imune ao tratamento com inibidores de tirosina quinase é feito através da análise cariotípica na medula óssea, junto com exames regulares de PCR para transcritos BRC-ABL na medula óssea e sangue periférico, quantificando os transcritos para avaliação de possíveis mutações do gene, gerando resistência ao tratamento de primeira linha, resultando na troca da conduta para inibidores de segunda ou terceira geração ou continuidade do tratamento caso os números de transcritos do gene estejam regredindo de forma satisfatória.
Título do Evento
3º CONIGRAN - Congresso Integrado UNIGRAN Capital 2022
Cidade do Evento
Campo Grande
Título dos Anais do Evento
Anais do 3º CONIGRAN - Congresso Integrado da UNIGRAN Capital 2022.
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, John Kevin Duarte de; GONÇALVES, Welley Igor Alves; MATUO, RENATA. LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: IMPORTÂNCIA DO CROMOSSOMO PHILADELPHIA COMO MARCADOR... In: Anais do 3º CONIGRAN - Congresso Integrado da UNIGRAN Capital 2022.. Anais...Campo Grande(MS) Rua Abrão Júlio Rahe, 325, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conigran2022/502351-LEUCEMIA-MIELOIDE-CRONICA--IMPORTANCIA-DO-CROMOSSOMO-PHILADELPHIA-COMO-MARCADOR. Acesso em: 14/05/2025

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