A INCIDÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

Publicado em 04/08/2021 - ISBN: 978-65-5941-292-1

Título do Trabalho
A INCIDÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Autores
  • Adriana Santos Portilho
  • Viviane T Schutz
  • Geovany Bisol
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Educação Física
Data de Publicação
04/08/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/conigran2021/361070-a-incidencia-de-hipertensao-arterial-sistemica-em-adolescentes-participantes-de-aulas-de-educacao-fisica-escolar
ISBN
978-65-5941-292-1
Palavras-Chave
Hipertensão Arterial Sistêmica, Educação Física Escolar, Avaliação Física.
Resumo
Introdução: A educação física escolar é de suma importância, pois é uma das primeiras formas de contato que o indivíduo terá com jogos e brincadeiras, através da recreação e de exercícios que tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento motor, fazer integração social, ajudar o aluno a conhecer e compreender as mudanças do próprio corpo e induzir o interesse a algum esporte contribuindo assim para o estilo de vida saudável. Entretanto, há uma perda do interesse nas aulas de Educação Física nos últimos anos, sendo fundamental que o professor esteja disposto sempre a buscar se atualizar em sua área de atuação, com objetivo de motivar e estimular a criança e o adolescente a prática de alguma atividade física, com a falta do estímulo tanto nas escolas, quanto no âmbito familiar, com maior facilidade ao acesso a internet através do tabletes, celulares, computadores e videogames, as crianças e adolescentes, passam mais tempos conectados e deixam de brincar, e até mesmo de praticar alguma atividade física, com isso as crianças e os adolescentes acabam ficando mais expostos ao sedentarismo e como consequência disso o sobrepeso e a obesidade. É preocupante o aumento das doenças relacionadas ao sedentarismo entre crianças e adolescentes, entre elas a hipertensão arterial, é de suma importância investigar as causas que levam os alunos a não praticarem atividade física tanto dentro quanto fora da escola, ocasionando assim o sedentarismo e como consequência desenvolver doenças relacionadas com o sobrepeso e obesidade como a HAS. Objetivo do estudo é verificar através de pesquisa de campo se há alguma relação entre a falta de atividade física, sedentarismo e sobrepeso com os casos de hipertensão arterial em adolescentes que não participam das aulas de educação física. Metodologia: a pesquisa é caracterizada como transversal de campo, participante do programa PIBIC do Centro Universitário Unigran Capital e foi realizada durante as aulas de educação física de uma escola particular de Campo Grande/MS com alunos entre 14 a 18 anos do ensino médio, onde os alunos foram submetidos a dois questionários e colhidos dados como idade, peso, altura, Índice De Massa Corpórea, Pressão Arterial Diastólica, Pressão Arterial Sistólica. Este trabalho teve a aprovação da plataforma Brasil sob o parecer de número 4.452.474. Todos os protocolos de segurança para a prevenção da COVID-19 foram realizados durante a coleta de dados. Os resultados parciais encontrados ficaram muito dependentes das participações dos estudantes em relação à atual pandemia da Covid-19. A escola selecionada estava em um período de alternância e número reduzido na participação dos alunos em aulas presenciais, por isso, mesmo após quatro semanas de coletas de dados obtivemos apenas oito estudantes (seis meninos e duas meninas) que os pais ou responsáveis e indivíduos concordaram em realizar as coletas. Todos os estudantes afirmaram participar e gostar de realizar as aulas de educação física. A média e desvio padrão de Idade foram de 14,9 anos com ± 6 meses, com média de altura em 1,69 metros. Desta forma os resultados apresentados estão no IMC em média e desvio padrão em 23,2 kg/m2 ± 4,6, mas realizando uma analise mais qualitativa de acordo com sexo e idade dos indivíduos, encontramos um aluno do sexo masculino em obesidade, dois meninos e uma menina no sobrepeso e três meninos e uma menina no peso ideal. Em relação à pressão arterial a média da PAS foi de 128,5 mmHg ± 15,4 e PAD 70,4 mmHg ± 7,6, assim quando foram observados pelo percentil de idade e altura para pressão arterial da Sociedade Brasileira de Pediatria (2019) foi observado que 4 indivíduos se encontram em classificados como hipertensos, com uma menina neste grupo. Dois indivíduos com a classificação de pressão arterial elevada (um menino e uma menina) e dois meninos como normotensos. Discussão: Estudo realizado em 2016, aponta que nos municípios brasileiros com população acima de 100 mil habitantes 24,0% dos adolescentes que frequentam as escolas estão com a pressão arterial elevada, esse índice foi maior em adolescentes com sobrepeso e menor entre os que estavam com o considerado peso normal Bloch et al. (2016) Em uma outra pesquisa no ano de 2008 na cidade de Fortaleza (CE), identificou-se a importância da prática de alguma atividade física para a diminuição da pressão arterial sistêmica diminuindo assim o risco de doenças cardiovasculares, segundo a pesquisa 51,5% dos avaliados não praticam atividade física mais que três vezes por semana e com duração maior que vinte minutos em cada atividade. Araújo et al. (2008) No estudo realizado com alunos de 17 a 19 anos do terceiro ano do ensino médio, matriculados em escolas estaduais do município do Rio de Janeiro onde foram colhidos dados como peso, altura, PA e assim como também um questionário. Foram coletadas amostras de 854 alunos. Com base nos resultados das amostras concluiu-se que 80,6% dos participantes não estão inseridos na classe que tiveram indicativos para hipertensos. Por outro lado, 19,4% apresentaram indicativos para hipertensão arterial sistêmica (HAS). Segundo o artigo apresentado não foi possível comprovar nenhuma correlação entre hipertensão arterial sistêmica (HAS) com fator de sexo (masculino e feminino), com o fator sócio econômico, nível de escolaridade ou qualquer pratica de exercício físico dentro ou fora da escola. O estudo apresentou também que não é possível evidenciar a prevalência da HAS nos 19,4% da amostra com o fato da aferição da PA ter sido realizada em uma só oportunidade. Corrêa-Neto et al. (2014). Em Moura et al. (2015), avaliou 211 alunos com idade de 12 a 18 anos de duas escolas públicas do Piauí onde os alunos foram submetidos a um questionário com informações sobre sexo, idade, peso, altura, IMC e os dados da pressão arterial e glicemia capilar. O resultado da amostra identificou que 13,7% dos participantes apresentaram a prevalência da pressão arterial (HAS), foi identificado também que não havia conexão entre o excesso de peso e atividade física com a hipertensão arterial. Por tanto, não é possível que haja uma ligação direta entre os fatores que podem ocasionar a hipertensão arterial sistêmica com os fatores de risco. Considerações Finais: Os resultados obtidos indicam que pelo número de alunos avaliados há um quadro de hipertensão ou pressão arterial elevada no momento da coleta, assim como uma incidência de sobrepeso e obesidade igual ao peso ideal, de acordo com a idade dos indivíduos avaliados, porém apesar desse fato da PA com alterações constatada, há a prática de atividade física regular nas aulas de educação física escolar, o que leva a necessidade de um estudo mais aprofundado com uma amostra e tempo maior na sua realização. Referências ARAÚJO, Thelma Leite de et al. Análise de indicadores de risco para hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Revista da Escola de Enfermagem da USP, [S.L.], v. 42, n. 1, p. 120-126, mar. 2008. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0080-62342008000100016. BLOCH, Katia Vergetti et al. ERICA: prevalences of hypertension and obesity in brazilian adolescents. Revista de Saúde Pública, [S.L.], v. 50, n. 1, p. 1-13, jan. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s01518-8787.2016050006685. CIENTÍFICO, Conselho; KAUFMAN, Arnauld. Hipertensão arterial na infância e adolescência. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2019. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21635c-MO_-_Hipertensao_Arterial_Infanc_e_Adolesc.pdf CORREA-NETO, Victor Gonçalves et al. Hipertensão arterial em adolescentes do Rio de Janeiro: prevalência e associação com atividade física e obesidade. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 6, p. 1699-1708, jun. 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014196.05262013 MOURA, Ionara Holanda de et al. Prevalência de hipertensão arterial e seus fatores de risco em adolescentes. Acta Paulista de Enfermagem, Piauí, v. 28, n. 1, p. 81-86, fev. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500014.
Título do Evento
2º CONIGRAN - Congresso Integrado UNIGRAN Capital 2021
Título dos Anais do Evento
Anais do 2º CONIGRAN - Congresso Integrado Unigran Capital
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PORTILHO, Adriana Santos; SCHUTZ, Viviane T; BISOL, Geovany. A INCIDÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR... In: Anais do 2º CONIGRAN - Congresso Integrado Unigran Capital. Anais...Campo Grande(MS) Unigran Capital, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conigran2021/361070-A-INCIDENCIA-DE-HIPERTENSAO-ARTERIAL-SISTEMICA-EM-ADOLESCENTES-PARTICIPANTES-DE-AULAS-DE-EDUCACAO-FISICA-ESCOLAR. Acesso em: 04/09/2025

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