PERFIL DEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO AMBULATORIAL DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CRÔNICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Julie Hélène de Souza; Mônica Corso Pereira

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Trabalho

DOI

10.29327/1248404.535139

Título do Trabalho

PERFIL DEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO AMBULATORIAL DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CRÔNICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Autores

Julie Hélène de Souza
Mônica Corso Pereira

Modalidade

Unicamp

Área temática

V PAPE-G e II SISAE: Seminário internacional de serviços de apoio aos estudantes: Permanência estudantil e conquistas nos 10 anos da lei de cotas

Data de Publicação

02/05/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/congressosae22/535139-perfil-demografico-e-clinico-de-pacientes-atendidos-em-um-servico-ambulatorial-de-insuficiencia-respiratoria-cron

ISBN

978-85-5722-730-9

Palavras-Chave

DPOC, Pneumologia, Banco de Dados

Resumo

Atendendo em média 9.000 pacientes /ano (700-800/mês), o serviço de pneumologia do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp é referência regional e estadual, tanto em número de atendimento quanto em complexidade dos casos. Dentre as diversas enfermidades atendidas, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) tem grande relevância, visto que se trata de uma doença progressiva que culmina na diminuição do calibre das vias aéreas e/ou perda do tecido pulmonar, acarretando redução na qualidade de vida. Conhecer o perfil demográfico de pacientes DPOC qualifica profissionais de saúde tanto em formação quanto diplomados para a melhor elaboração de estratégias de assistência em saúde, configurando-se assim a Bolsa Auxílio Social como ferramenta para aprimoramento do conhecimento técnico-científico da bolsista. Em geral ocorre após a quinta década de vida e secundariamente à exposição a agentes externos como tabaco, produtos químicos, fumaças entre outros. Objetivo: Desenvolver habilidades em gestão e criação de banco de dados em saúde através da descrição de características demográficas e clínicas de pacientes diagnosticados com DPOC atendidos no ambulatório de insuficiência respiratória crônica do HC-Unicamp. Métodos: São coletados dados a partir dos prontuários eletrônicos dos pacientes atendidos no ambulatório. Os dados são arquivados em formulários desenvolvidos pela pesquisadora na plataforma RedCAP. Após a identificação dos pacientes atendidos no ambulatório, as informações são coletadas nos prontuários a partir do sistema intranet do HC. Resultados: Ao longo de 5 meses, foram incluídos 118 pacientes diagnosticados com DPOC em seguimento no ambulatório, com idade média foi de 69,6 +/- 8,6 anos, sendo que 12,8% tinham entre 50-59 anos, 37,6% entre 60-69 anos, 35,9% entre 60-69 anos e 13,7% mais de 80 anos. Quanto à procedência, 93,5% são oriundos de municípios que pertencem à Divisão Regional de Saúde VII - Campinas. Quanto à classificação de gravidade da DPOC, foi utilizada a classificação GOLD, onde nível A= pouco sintomático/sem exacerbação (14.2%), B=sintomático/sem exacerbação (29,4%), C=pouco sintomático/com exacerbações (2.3.%) e D= pouco sintomático/com exacerbações (22,7%). Quanto à escala de dispneia (mMRC entre 0-sem dispneia até 4-dispneia em repouso), os pacientes se dividiram em 2.3% (mMRC0-1) e 78.4% (mMRC 2-4). O hábito do tabagismo esteve presente entre 89,9% dos pacientes, sendo ativo em 21,5% e já cessado em 68,4%. A média da carga tabágica foi de 49,3 +/- 29 Anos-Maço (AM). Ressalte-se que houveram desde valores menores que 10 AM à até 150 AM. Oxigenoterapia domiciliar era utilizada por 36% dos pacientes incluídos. Conforme evidenciado na literatura, observa-se que a DPOC em geral ocorre após a quinta década de vida e secundariamente à exposição a agentes externos como tabaco, produtos químicos, fumaças entre outros. As comorbidades mais frequentes foram HAS, DM2 e dislipidemia. As medicações mais usadas foram broncodilatadores de ação prolongada, sendo beta agonistas com corticoides inalatórios em 76,5% e anticolinérgicos em 74,1% (associações medicamentosas são comuns). Trata-se de população que requer medicações de alto custo cronicamente e acompanhamento em serviço especializado, cuja especialização na condição favorece melhor administração do cuidado em saúde

Título do Evento: Permanência Estudantil e Conquistas dos 10 anos da Lei de Cotas
Cidade do Evento: Campinas
Título dos Anais do Evento: Anais de Permanência Estudantil e Conquista dos 10 Anos da Lei de Cotas
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI

Como citar

SOUZA, Julie Hélène de; PEREIRA, Mônica Corso. PERFIL DEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO AMBULATORIAL DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CRÔNICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP.. In: Anais de Permanência Estudantil e Conquista dos 10 Anos da Lei de Cotas. Anais...Campinas(SP) UNICAMP, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congressosae22/535139-PERFIL-DEMOGRAFICO-E-CLINICO-DE-PACIENTES-ATENDIDOS-EM-UM-SERVICO-AMBULATORIAL-DE-INSUFICIENCIA-RESPIRATORIA-CRON. Acesso em: 06/06/2025