“TÔ CERTO OU TÔ ERRADO?” – PERCEPÇÕES ACERCA DAS PERSONAGENS AUTORITÁRIAS DE ODORICO PARAGUAÇU E SINHÔZINHO MALTA – 1970/1980

Publicado em 07/10/2021 - ISBN: 978-65-5941-351-5

Título do Trabalho
“TÔ CERTO OU TÔ ERRADO?” – PERCEPÇÕES ACERCA DAS PERSONAGENS AUTORITÁRIAS DE ODORICO PARAGUAÇU E SINHÔZINHO MALTA – 1970/1980
Autores
  • Iza D. Godoi Sepúlveda
Modalidade
Resumo
Área temática
ST 7 - CULTURA E MÍDIAS: A HISTORICIDADE DE FORMAS E MEIOS DE EXPRESSÃO
Data de Publicação
07/10/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congressoestudosculturais2021/366610-to-certo-ou-to-errado--percepcoes-acerca-das-personagens-autoritarias-de-odorico-paraguacu-e-sinhozinho-malta
ISBN
978-65-5941-351-5
Palavras-Chave
Teledramaturgia, autoritarismo, sátira, Roque Santeiro.
Resumo
A construção da personagem de Dias Gomes, Sinhôzinho Malta (Lima Duarte) na telenovela Roque Santeiro (1985) construiu um imaginário coletivo que será abordado por meio da memória, entrevistas e da própria obra. Em Sinhôzinho Malta, a construção da personagem em relatos tanto de Lima Duarte quanto de Aguinaldo Silva (coautor da novela Roque Santeiro), coadunam para podermos pensar a representação da figura de autoridade que vislumbram numa utopia autoritária a manutenção de uma certa ordem social. Em especial no caso da última personagem, a versão de Duarte apresenta o uso das pulseiras de ouro que sempre são balançadas pelo pulso acompanhando a frase célebre da personagem “Tô certo ou tô errado?”. Duarte, diz que a fim de sanar também um problema técnico, pois os microfones ficavam no chão e captavam muitos ruídos, com isso, incorporou o ruído à composição da personagem. Aguinaldo Silva, por sua vez, diz ser uma alusão a uma censora do DCDP de Brasília, que sempre balançava também uma pulseira quando queria se impor. Muito além de querer conferir uma verdade sobre qual discurso é o real, quer pensar-se sobre como ambas personagens foram constituídas pensando uma ideia de utopia autoritária, na qual Gomes apresenta uma leitura dos Brasis dos anos 1970 e 1980. A partir da sátira, a personagem permaneceu no imaginário da população e são ainda hoje, temas de artigos em revistas e matérias especiais, como o jornal O Globo e o Canal Viva (Ambos com ligação direta com a Rede Globo de Televisão). No caso do Canal Viva, foram lançados episódios das grandes vilãs e casais (Vilãs que amamos e Casais que amamos). Com isso, tentaremos observar a leitura do processo de transição feita por Gomes e Duarte.
Título do Evento
I Congresso Internacional de Estudos das Diferenças & Alteridade: Identidades Fraturadas, Memória Cultural e Processos Diaspóricos e I Seminário Internacional da Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas Contemporâneas: As Ciências Humanas no Olho do Furacão
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Internacional de Estudos das Diferenças & Alteridade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SEPÚLVEDA, Iza D. Godoi. “TÔ CERTO OU TÔ ERRADO?” – PERCEPÇÕES ACERCA DAS PERSONAGENS AUTORITÁRIAS DE ODORICO PARAGUAÇU E SINHÔZINHO MALTA – 1970/1980.. In: Anais do Congresso Internacional de Estudos das Diferenças & Alteridade. Anais...São Paulo(SP) Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congressoestudosculturais2021/366610-TO-CERTO-OU-TO-ERRADO--PERCEPCOES-ACERCA-DAS-PERSONAGENS-AUTORITARIAS-DE-ODORICO-PARAGUACU-E-SINHOZINHO-MALTA. Acesso em: 15/06/2025

Trabalho

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