BRANQUITUDE, NEGRITUDE E MASCULINIDADES: O NOVO HOMEM NA LITERATURA BRASILEIRA DE FINS DO XIX E INICIO DO XX

José Victor Nunes Mariano

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Trabalho

Título do Trabalho

BRANQUITUDE, NEGRITUDE E MASCULINIDADES: O NOVO HOMEM NA LITERATURA BRASILEIRA DE FINS DO XIX E INICIO DO XX

Autores

José Victor Nunes Mariano

Modalidade

Resumo

Área temática

ST 2 - INTERSECCIONALIDES E MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: ABORDAGENS INTERDISCIPLINARES

Data de Publicação

07/10/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/congressoestudosculturais2021/361413-branquitude-negritude-e-masculinidades--o-novo-homem-na-literatura-brasileira-de-fins-do-xix-e-inicio-do-xx

ISBN

978-65-5941-351-5

Palavras-Chave

Masculinidade; Branquitude; Negritude; Modernidade; Lima Barreto; Machado de Assis

Resumo

A partir da produção de minha dissertação de mestrado e do artigo de minha autoria intitulado Sobre a Glória de Si: Masculinidade e Branquitude no Conto Maria Cora, de Machado de Assis - publicado no periódico Falange Miúda - objetivo, nesta apresentação, evidenciar as relações existentes entre branquitude, negritude e construção social da masculinidade na virada do século XIX para o século XX - levando-se em conta a produção literária brasileira da época. Sabendo-se que a instituição republicana consolidou-se a partir de um arcabouço intelectual estritamente eurocêntrico, balizado na caracterização dos povos dominados da América e da África como sujeitos não modernos e/ou degenerados, busco demonstrar como os polos das identidades sociais da negritude e da branquitude estão relacionados à formação da masculinidade hegemônica de fins do século XIX e início do XX - esta, por sua vez, estruturada pelo agenciamento do desejo, a hierarquização universal das raças e a preponderância do poder masculino na ordem do gênero. Dessa forma, através da produção de escritores afro-brasileiros, busca-se demonstrar como a literatura atuou na problematização da masculinidade hegemônica republicana. Para esse objetivo, utilizo alguns trechos das obras de Lima Barreto e Machado de Assis. O trabalho em questão visa também a compreensão da branquitude e negritude como sistemas de representação social da identidade que atuam constantemente na instituição de ordens e lógicas do poder social. Por isso, procuro descortinar a forma como o dado racial intersecciona-se aos eixos de gênero/sexualidade e classe, revelando assim como a produção literária afro-brasileira contestou a ordem de gênero vigente e revelou outras masculinidades subalternas e subordinadas ao poder masculino hegemônico.

Título do Evento: I Congresso Internacional de Estudos das Diferenças & Alteridade: Identidades Fraturadas, Memória Cultural e Processos Diaspóricos e I Seminário Internacional da Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas Contemporâneas: As Ciências Humanas no Olho do Furacão
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Internacional de Estudos das Diferenças & Alteridade
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MARIANO, José Victor Nunes. BRANQUITUDE, NEGRITUDE E MASCULINIDADES: O NOVO HOMEM NA LITERATURA BRASILEIRA DE FINS DO XIX E INICIO DO XX.. In: Anais do Congresso Internacional de Estudos das Diferenças & Alteridade. Anais...São Paulo(SP) Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congressoestudosculturais2021/361413-BRANQUITUDE-NEGRITUDE-E-MASCULINIDADES--O-NOVO-HOMEM-NA-LITERATURA-BRASILEIRA-DE-FINS-DO-XIX-E-INICIO-DO-XX. Acesso em: 10/05/2025