COMO FAZER CIÊNCIA DA COGNIÇÃO? O PROBLEMA DO MÉTODO CIENTÍFICO NAS CIÊNCIAS COGNITIVAS NA PERSPECTIVA DO NATURALISMO ANTI-REDUCIONISTA DAS EPISTEMOLOGIAS DE QUINE E SELLARS

Publicado em 18/12/2024 - ISBN: 978-65-272-1002-3

Título do Trabalho
COMO FAZER CIÊNCIA DA COGNIÇÃO? O PROBLEMA DO MÉTODO CIENTÍFICO NAS CIÊNCIAS COGNITIVAS NA PERSPECTIVA DO NATURALISMO ANTI-REDUCIONISTA DAS EPISTEMOLOGIAS DE QUINE E SELLARS
Autores
  • FERNANDA CAROLINY CARDOSO
Modalidade
Unicamp
Área temática
Aprimoramento Técnico –Humanas - UNICAMP
Data de Publicação
18/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congressodeape2024/911395-como-fazer-ciencia-da-cognicao-o-problema-do-metodo-cientifico-nas-ciencias-cognitivas-na-perspectiva-do-natural
ISBN
978-65-272-1002-3
Palavras-Chave
objetividade, subjetividade, holismo, mente, empirismo.
Resumo
Este resumo é baseado numa pesquisa bibliográfica de mesmo título, atualmente em curso, anteriormente financiada pelo PIBIC/CNPq (2023-2024) com complemento DEAPE-Unicamp (BAM e BAS-IC), de 01/09/2023 a 31/01/2024, e atualmente financiada pela FAPESP (2023/04313-5) com complemento do DEAPE-Unicamp (BAM e BITA), de 01/02/2024 a 31/12/2024. O problema da pesquisa consiste na (pelo menos aparente) dificuldade de estabelecer critérios metodológicos epistemologicamente apropriados para assegurar a objetividade científica de investigações sobre as capacidades que constituem um objeto que é, por excelência, subjetivo: a cognição. Por isso, esse problema pode ser resumido na seguinte questão: como conhecer objetivamente a cognição, que é, por natureza, subjetiva? Respondê-la é imprescindível para consolidar as Ciências Cognitivas, haja vista que essa é uma área do conhecimento que se propõe a investigar a cognição a partir de métodos objetivos para assegurar seu estatuto de cientificidade. Para tentar responder a essa questão, o objetivo central da pesquisa consiste em caracterizar e articular os conceitos de ciência e cognição a partir das epistemologias de Willard Quine e Wilfrid Sellars. Em virtude de fundamentarem seus respectivos naturalismos na defesa de uma continuidade radical entre ciência e filosofia, suas epistemologias se mostram muito promissoras na resolução do problema de como conhecer um objeto de investigação tradicionalmente filosófico mediante um método tipicamente científico. Os objetivos específicos, por sua vez, são: (i) rastrear, na história da filosofia, os conceitos de ciência e de cognição, passando pelos empiristas britânicos e positivistas lógicos, que precederam o estabelecimento do naturalismo enquanto um programa em epistemologia; (ii) caracterizar as principais teses das epistemologias de Quine e de Sellars, destacando suas convergências e divergências nos domínios da filosofia da mente e da ciência; (iii) situar o naturalismo epistemológico no problema de como fazer ciência da cognição, articulando os principais compromissos compartilhados por Quine e Sellars. Para satisfazer esses objetivos, a metodologia consiste em i) leitura e análise argumentativa da bibliografia selecionada; ii) discussões em reuniões periódicas com os orientadores; iii) elaboração de fichamentos e relatórios sobre as leituras; e iv) redação de dissertações que sintetizam as etapas anteriores para satisfazer nosso objetivo central. Em virtude de a pesquisa ainda não ter sido concluída, os resultados obtidos são preliminares, mas já incluem (1) publicação do artigo “É possível uma subjetividade artificial?” na Revista Filogênese (2024); (2) redação do projeto de monografia e da primeira versão da monografia de conclusão de curso sob supervisão do Prof. Chibeni; (3) participação da orientanda como comunicadora e organizadora de diversos eventos acadêmicos. Até o momento, a pesquisa aponta para a consolidação das epistemologias de Quine e Sellars como altamente promissoras nas Ciências Cognitivas, na medida em que mostra como ambos rejeitam uma hierarquia dicotômica entre filosofia e ciência ao integrá-las para lidar com o problema de como fazer ciência da cognição. Para concluir, ressaltamos o potencial de impacto transversal desta pesquisa filosófica, de caráter interdisciplinar e multidisciplinar, com a qual esperamos contribuir para o debate acadêmico sobre a cognição e, por conseguinte, para o avanço coletivo no processo histórico de edificação das Ciências Cognitivas.
Título do Evento
VII PAPE-G - Congresso de Projetos de Apoio à Permanência dos Estudantes de Graduação
Cidade do Evento
Campinas
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Projetos de Apoio à Permanência dos Estudantes de Graduação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARDOSO, FERNANDA CAROLINY. COMO FAZER CIÊNCIA DA COGNIÇÃO? O PROBLEMA DO MÉTODO CIENTÍFICO NAS CIÊNCIAS COGNITIVAS NA PERSPECTIVA DO NATURALISMO ANTI-REDUCIONISTA DAS EPISTEMOLOGIAS DE QUINE E SELLARS.. In: Anais do Congresso de Projetos de Apoio à Permanência dos Estudantes de Graduação. Anais...Campinas(SP) UNICAMP, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congressodeape2024/911395-COMO-FAZER-CIENCIA-DA-COGNICAO-O-PROBLEMA-DO-METODO-CIENTIFICO-NAS-CIENCIAS-COGNITIVAS-NA-PERSPECTIVA-DO-NATURAL. Acesso em: 04/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes