RELATO DE CASO: HIPOPARATIREOIDISMO E SÍNDROME DE FAHR

Publicado em 06/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0035-2

DOI
10.29327/congresso-regional-de-clinica-medica-ufu.726209  
Título do Trabalho
RELATO DE CASO: HIPOPARATIREOIDISMO E SÍNDROME DE FAHR
Autores
  • Pamella Cunha Lucio
  • Tainara Aparecida Rodrigues Silva
  • Kathrein Barbosa Alves
  • Nathalia Aparecida Freitas
Modalidade
Relato de Caso
Área temática
Clínica Médica
Data de Publicação
06/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-regional-de-clinica-medica-ufu/726209-relato-de-caso--hipoparatireoidismo-e-sindrome-de-fahr
ISBN
978-65-272-0035-2
Palavras-Chave
Hipoparatireoidismo; Gânglios da Base; Calcinose.
Resumo
Introdução: A síndrome de Fahr é uma doença rara caracterizada pela calcificação simétrica bilateral dos núcleos basais do cérebro e do núcleo denteado do cerebelo decorrente principalmente de desordens no metabolismo cálcio-fósforo, tais como hipoparatireoidismo e pseudohipoparatireoidismo, ou mesmo a senilidade. Sabe-se que a disfunção metabólica no hipoparatireoidismo (HP) resulta em calcificações em tecidos moles, mais frequentemente rins e, raramente, cerebrais. A duração, gravidade e taxa de desenvolvimento de hipocalcemia determinam a apresentação clínica do HP, sendo mais frequente parestesias, hiperreflexia, cãibras e distúrbios do ritmo cardíaco. Outras manifestações incluem sintomas neuropsiquiátricos, como ansiedade, hiperirritabilidade e depressão. Delineamento/ Métodos: Relato de caso. Resultados: Paciente feminino, 27 anos, encaminhada pela equipe de psiquiatria com o diagnóstico de depressão desde os 16 anos de idade, refratária aos tratamentos instituídos e com diversas internações psiquiátricas prévias, para avaliação hormonal. Há dois meses, iniciou quadro de crise convulsiva. À Ressonância Magnética, evidenciou-se calcificações bilaterais e simétricas presentes em núcleos da base. Paciente com histórico prévio de tireoidite de Hashimoto em tratamento há cinco anos. Ao exame físico, paciente apresenta tireóide palpável, indolor, de consistência endurecida e de tamanho aumentado, sem nódulos. Refere parestesia em mãos. Sinal de Trousseau positivo em membro superior esquerdo. Atualmente em uso de Escitalopram 20 mg/dia, Hidantal 100mg de 12 em 12 horas, além de Puran T4 75 mcg/dia. Ao exame laboratorial, apresentava cálcio sérico ionizado diminuído, fósforo sérico aumentado, cálcio urinário de 24 horas e paratormônio diminuídos, compatíveis com o diagnóstico de Síndrome de Fahr. Conclusão / Considerações finais: Este caso consiste em um achado de alterações tomográficas características da Síndrome de Fahr frente a sintomas neurológicos e psiquiátricos inespecíficos. Trata-se de uma doença incurável, com evolução progressiva e irreversível. Devido ao envolvimento do sistema nervoso central, o prognóstico é reservado e eventualmente fatal.
Título do Evento
I Congresso Regional de Clínica Médica da Universidade Federal de Uberlândia
Cidade do Evento
Uberlândia
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Regional de Clínica Médica da Universidade Federal de Uberlândia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

LUCIO, Pamella Cunha et al.. RELATO DE CASO: HIPOPARATIREOIDISMO E SÍNDROME DE FAHR.. In: Anais do Congresso Regional de Clínica Médica da Universidade Federal de Uberlândia. Anais...Uberlândia(MG) UFU, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-regional-de-clinica-medica-ufu/726209-RELATO-DE-CASO--HIPOPARATIREOIDISMO-E-SINDROME-DE-FAHR. Acesso em: 09/09/2025

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