MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE COMPLEMENTO COMO BIOMARCADORES DA ATIVIDADE DA NEFRITE LÚPICA E RESPOSTA AO TRATAMENTO

Publicado em 14/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0294-3

Título do Trabalho
MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE COMPLEMENTO COMO BIOMARCADORES DA ATIVIDADE DA NEFRITE LÚPICA E RESPOSTA AO TRATAMENTO
Autores
  • Manoela Bozza Viola
  • Danielle Magno Azevedo da Silva
  • Stefania Petrone De Carvalho Santos
  • Lucas Negreiros Pereira de Sousa
  • Martha Villacrés
  • Hugo Caire
  • MARIA IZABEL DE HOLANDA
Modalidade
Resumos
Área temática
Pesquisa clínica
Data de Publicação
14/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-integrado-humanidades-pesquisa-e-ensino-medico-376681/704281-monitoramento-dos-niveis-de-complemento-como-biomarcadores-da-atividade-da-nefrite-lupica-e-resposta-ao-tratament
ISBN
978-65-272-0294-3
Palavras-Chave
Nefrite lúpica, Níveis de Complemento, Resposta ao tratamento
Resumo
Introdução A nefrite lúpica (NL) é uma complicação prevalente e grave do lúpus eritematoso sistêmico (LES), que afeta 40-70% dos pacientes, levando a uma maior morbidade e mortalidade. Dessa forma, é fundamental identificar os marcadores prognósticos e compreender a resposta ao tratamento. Objetivos Examinar a resposta ao tratamento imunossupressor em pacientes com nefrite lúpica, avaliar a proteinúria no terceiro, sexto e décimo segundo mês de terapia e correlacionar os achados com os níveis de complemento. Métodos Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, em pacientes com nefrite lúpica na fase de indução no Serviço de Nefrologia do Hospital Federal de Bonsucesso, RJ, de 2016-2021. Avaliamos dados epidemiológicos, níveis de C3 e C4 e valores de proteinúria antes e após o início da terapia. Foram incluídos pacientes com mais de 18 anos com nefrite lúpica comprovada por biópsia renal, classe IV ou V. Resultados Avaliamos 24 pacientes com nefrite lúpica Classe IV ou V, idade média de 36 anos, 23 mulheres. Treze usaram micofenolato de mofetil (MM), 9 usaram ciclofosfamida intravenosa (CFH) e 2 usaram outros regimes de tratamento além da CFH. Baixos níveis de C3 e/ou C4 foram observados em 50% (12/24) dos pacientes na admissão. Remissão completa foi observada em 5 pacientes após 3 meses, 7 pacientes após 6 meses e 13 pacientes após 12 meses de tratamento. Todos os pacientes com remissão completa após 12 meses de tratamento exibiram níveis normais de complemento, correlacionando-se com a redução da proteinúria. Remissão parcial foi observada em 7 de 24 pacientes após o tratamento. Pacientes que apresentaram remissão parcial mantiveram baixos níveis de C3 ao longo do tratamento (3 de 7). Conclusão Este estudo indica uma correlação entre os níveis de complemento e a resposta ao tratamento da nefrite lúpica, sugerindo o complemento como um marcador valioso para monitorar o tratamento da nefrite lúpica. Estudos adicionais são necessários para confirmar essas descobertas.
Título do Evento
Congresso Integrado Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Integrado Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VIOLA, Manoela Bozza et al.. MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE COMPLEMENTO COMO BIOMARCADORES DA ATIVIDADE DA NEFRITE LÚPICA E RESPOSTA AO TRATAMENTO.. In: Anais do Congresso Integrado Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico. Anais...Rio de Janeiro(RJ) IDOMED/Estácio Campus Vista Carioca, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-integrado-humanidades-pesquisa-e-ensino-medico-376681/704281-MONITORAMENTO-DOS-NIVEIS-DE-COMPLEMENTO-COMO-BIOMARCADORES-DA-ATIVIDADE-DA-NEFRITE-LUPICA-E-RESPOSTA-AO-TRATAMENT. Acesso em: 05/06/2025

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