DOENÇA DO ESÔFAGO NA ESCLERODERMIA EM PACIENTE CANDIDATO A TRANSPLANTE PULMONAR: UM RELATO DE CASO

Publicado em 14/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0294-3

Título do Trabalho
DOENÇA DO ESÔFAGO NA ESCLERODERMIA EM PACIENTE CANDIDATO A TRANSPLANTE PULMONAR: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Larissa Araújo De Oliveira
  • Patrícia Fabrício Guerra Faveret
Modalidade
Projetos de pesquisa e extensão
Área temática
Pesquisa clínica
Data de Publicação
14/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-integrado-humanidades-pesquisa-e-ensino-medico-376681/701078-doenca-do-esofago-na-esclerodermia-em-paciente-candidato-a-transplante-pulmonar--um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0294-3
Palavras-Chave
esclerodermia; esclerose sistêmica; esofagomanometria; rejeição aguda pós transplante
Resumo
INTRODUÇÃO: Pacientes com Esclerodermia (ESP) frequentemente tem envolvimento gastrointestinal: doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), gastroparesia por atrofia da musculatura lisa, aperistalse. Um dos fatores de risco para rejeição após transplante pulmonar (TXP) é a DRGE e o risco de pneumonia por aspiração. Dessa forma, para que esses pacientes sejam admitidos no programa, é necessária uma criteriosa avaliação pré operatória. Ressalta-se que nas doenças do esôfago pode-se realizar uma fundoplicatura total ou parcial dependendo da motilidade esofagiana e tônus do esfíncter esofagiano inferior. RELATO DE CASO: Mulher, 54 anos, portadora de ESP, avaliada no Programa de TXP do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) , apresenta acometimento pulmonar intersticial fibrosante. No exame físico, emagrecimento recente de 11kg, com risco nutricional, taquipneica com esforço, estertores em velcro bibasais, Saturação parcial de oxigênio (SpO2) 88% com suporte de O2 a 2L/min. Não apresentava queixas de DRGE, mas foram solicitados os exames para avaliação do esôfago. Retornou para reavaliação com resultados normal de esofagomanometria, caso discutido em reunião multidisciplinar e será inserida no programa de TXP. DISCUSSÃO: A avaliação esofagiana para pacientes com ESP é essencial, pois a doença gera alterações da musculatura do tecido conjuntivo, glicosaminoglicanos e proteínas da matriz extracelular podendo tornar incompetente o esfíncter esofagiano inferior (EEI). A dismotilidade esofagiana altera a técnica cirúrgica, aumentando o tempo de cirurgia. O EEI incompetente pode gerar sintomas de DRGE e a lesão vascular por endarterite proliferativa no pós operatório poderia causar disfunção do enxerto. Mesmo assim, esses pacientes estão sob maior risco, uma vez que as doenças do colágeno como a ESP são multisistêmicas, podendo resultar em uma cascata inflamatória pela ausência de suprimento sanguíneo nas primeiras semanas após o transplante e antecipar uma isquemia anastomótica. CONCLUSÃO: A realização da investigação das doenças do esôfago é fundamental por oferecer maior segurança à elegibilidade dos pacientes para o TXP. Atenção redobrada deve ser dedicada ao pós-operatório em relação a manifestações de DRGE.
Título do Evento
Congresso Integrado Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Integrado Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Larissa Araújo De; FAVERET, Patrícia Fabrício Guerra. DOENÇA DO ESÔFAGO NA ESCLERODERMIA EM PACIENTE CANDIDATO A TRANSPLANTE PULMONAR: UM RELATO DE CASO.. In: Anais do Congresso Integrado Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico. Anais...Rio de Janeiro(RJ) IDOMED/Estácio Campus Vista Carioca, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-integrado-humanidades-pesquisa-e-ensino-medico-376681/701078-DOENCA-DO-ESOFAGO-NA-ESCLERODERMIA-EM-PACIENTE-CANDIDATO-A-TRANSPLANTE-PULMONAR--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 11/05/2025

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