“O EFEITO DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: RELATO DE CASO.”

Publicado em 12/02/2025 - ISBN: 978-65-272-1187-7

Título do Trabalho
“O EFEITO DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: RELATO DE CASO.”
Autores
  • Andréa Caixeta Gonçalves
  • Vanessa dos Santos Miranda
  • Bruna Cellis Medeiros Amarante
  • Isabella Cruz de Oliveira
  • Paula Procopio Domenis
  • Alessandra Barcelos Vianna
Modalidade
Temas Livres
Área temática
Clínica Médica - Medicina Interna
Data de Publicação
12/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-clinico-cirugico-454475/935299-o-efeito-da-mobilizacao-precoce-no-desmame-dificil-da-ventilacao--mecanica--relato-de-caso
ISBN
978-65-272-1187-7
Palavras-Chave
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Mobilização Precoce, Ventilação Mecânica
Resumo
INTRODUÇÃO As UTIs têm como finalidade ofertar assistência multiprofissional especializada para os pacientes gravemente enfermos, em especial para aqueles com maior propensão ao declínio funcional em decorrência do imobilismo, principalmente aos que são dependentes de ventilação mecânica (VM). Dessa forma, com os importantes avanços na assistência aos pacientes críticos, consequentemente tivemos um aumento na sobrevida dos mesmos nas últimas décadas. PALAVRAS-CHAVE Unidade de terapia intensiva (UTI), mobilização precoce e ventilação mecânica (VM). OBJETIVOS Descrever o caso de um paciente atendido na UTI do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. MÉTODOS Trata-se do relato de caso, de um paciente do sexo masculino, com 76 anos, previamente hígido, não tabagista e ex-etilista há 15 anos. RESULTADOS Paciente admitido no PS do HC-UFU no dia 03/06/19, com relato de queda de 3 metros de altura. Após realizar RX e TC de tórax, constatou-se fraturas de arcos costais e de escápula, optou-se por tratamento conversador. Ficou em observação por 2 dias e recebeu alta. Após 3 dias da alta hospitalar, evoluiu com dor ventilatório dependente e desconforto respiratório, procurou a UAI, permaneceu internado até transferência para o HC-UFU. Em 11/06, foi encaminhado para a UTI em franca Insuficiência Respiratória, submetido à Intubação e VM. Diante disso, a equipe de cirurgia torácica indicou abordagem cirúrgica para fixação dos arcos costais, contudo, pela falta do material e perspectiva para realizar o procedimento, foi optado por tentar evoluir o desmame ventilatório. Após 2 falhas na extubação, com necessidade de reintubação, realizou-se a Traqueostomia, havendo várias falhas no desmame por desconforto respiratório e descompensação hemodinâmica. A equipe de fisioterapia intensificou a reabilitação motora a fim de mobilizar o paciente do leito e incrementar força muscular periférica. Ao exame físico, apresentava força grau III em MMSS e MMII de acordo com a escala do Medical Research Council. Na avaliação funcional, utilizou-se a Escala de Perme, obtendo 7 pontos de um máximo de 32, evidenciando baixa mobilidade. No dia 28/06, houve nova falha na desconexão da VM, motivando a equipe de fisioterapia a interromper o desmame e centrar na evolução motora, com melhora progressiva da distância percorrida e da permanência sedestado fora do leito. No dia 15/07, devido a falta de previsão de abordagem cirúrgica, o paciente foi de alta em BEG. CONCLUSÃO O caso em questão, refere-se ao primeiro paciente em VM à deambular na UTI do HC/UFU. O comprometimento estrutural da caixa torácica associado ao tempo prolongado de VM e imobilismo, propiciaram um cenário desfavorável à evolução do desmame ventilatório, o que está de acordo com a literatura. Contudo, a partir da reabilitação motora, especialmente a deambulação iniciada ainda em vigência de VM, contribuiu no desmame e na recuperação funcional, impactando positivamente na redução do tempo de internação do paciente na UTI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Loss SH, Oliveira RP, Maccari JG, Savi A, Boniatti MM, Hetzel MP, et al. A realidade dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada: um estudo multicêntrico. Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):26-35. 2- Ambrosino N, Vitacca M. The patient needing prolonged mechanical ventilation: a narrative review. Multidiscip Respir Med. 2018; 13: 6. 3- Girard TD, Kress JP, Ouellette DR, Schmidt GA, Truwit JD, Burns SM, et al. An Official American Thoracic Society/American College of Chest Physicians Clinical Practice Guideline: Liberation from Mechanical Ventilation in Critically Ill Adults. Am J Respir Crit Care Med. 2017;195(1): 120-133. 4- Liu K, Ogura T, Takahashi K, Nakamura M, Ohtake H, Fujiduka K, et al. A Progressive Early Mobilization Program Is Significantly Associated With Clinical and Economic Improvement: A Single-Center Quality Comparison Study. Crit Care Med 2019; XX:00-00. 5- Lai CC, Chou W, Chan KS, Cheng KC, Yuan KS, Chao CM, et al. Early Mobilization Reduces Duration of Mechanical Ventilation and Intensive Care Unit Stay in Patients With Acute Respiratory Failure. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation 2017;98:931-9.
Título do Evento
I Congresso Clínico Cirúrgico do Triângulo Mineiro
Cidade do Evento
Uberlândia
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Clínico Cirúrgico do Triângulo Mineiro
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GONÇALVES, Andréa Caixeta et al.. “O EFEITO DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: RELATO DE CASO.”.. In: Anais do Congresso Clínico Cirúrgico do Triângulo Mineiro. Anais...Uberlândia(MG) UFU, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-clinico-cirugico-454475/935299-O-EFEITO-DA-MOBILIZACAO-PRECOCE-NO-DESMAME-DIFICIL-DA-VENTILACAO--MECANICA--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 22/05/2025

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