RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE INTESTINAL E HIPERSENSIBILIDADE IDENTIFICADA POR MEIO DO QUESTIONÁRIO DE RASTREAMENTO METABÓLICO

Publicado em 22/08/2019 - ISSN: 22362495

Título do Trabalho
RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE INTESTINAL E HIPERSENSIBILIDADE IDENTIFICADA POR MEIO DO QUESTIONÁRIO DE RASTREAMENTO METABÓLICO
Autores
  • Diovana Raspante de Oliveira Souza
  • Flávia da Silva Machado
  • Erlaine Maria da Silva
  • RODRIGO DE CASTRO LINHARES
  • Danielle Cristina Guimarães da Silva
  • Mayla Cardoso Fernandes Toffolo
Modalidade
Resumo CONAN
Área temática
CONAN - Nutrição Clínica
Data de Publicação
22/08/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/conan/141448-relacao-entre-disbiose-intestinal-e-hipersensibilidade-identificada-por-meio-do-questionario-de-rastreamento-meta
ISSN
22362495
Palavras-Chave
Rastreamento Metabólico, Disbiose Intestinal, Hipersensibilidade
Resumo
INTRODUÇÃO A disbiose intestinal (DI) consiste no desequilíbrio microbiológico do intestino, sendo que esta pode ser modificada preponderantemente pelos hábitos alimentares, utilização de antibióticos e consumo de prebióticos e probióticos (LOPES; SANTOS; COELHO, 2017). Com esta instabilidade, a integridade da mucosa intestinal é afetada, o que aumenta a permeabilidade intestinal e ativa a resposta imunológica, caracterizando-se as reações de hipersensibilidade (FAGUNDES, 2010). OBJETIVO Identificar a prevalência de sintomas de DI e associá-los com a existência de hipersensibilidades. METODOLOGIA Foram convidados a participar da pesquisa, acadêmicos de nutrição de um Centro Universitário de Muriaé-MG. Foi aplicado um Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM) do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional com diversos sintomas, que foram assinalados conforme sua frequência e intensidade mediante uma escala de pontuação que varia de 0 a 4, em que 0 significa nunca ou quase nunca apresentou o sintoma e 4 expressou o sintoma frequente e severamente. Além disso, obteve-se através deste, a altura e peso auto-referidos, que foram utilizados para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Posteriormente, a amostra foi dividida em dois grupos: grupo S (saudável) foram aqueles que obtiveram menos de 10 pontos na seção do Trato Digestório e grupo H (com hipersensibilidade) foram aqueles que obtiveram 10 ou mais pontos na seção analisada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifaminas, sob o parecer CAAE: 69285717.9.0000.5105. RESULTADOS A amostra foi composta por 54 acadêmicos com média de idade de 22,56 ±4,34 anos, sendo 72,2% mulheres. O IMC variou de 18,20 a 34,35kg/m² com média de 23,45kg/m² ±4,06. Dos voluntários, 90,74% apresentaram soma inferior a 10 pontos na seção do trato digestivo enquanto 9,26% obtiveram um resultado igual ou superior a 10. Contudo, 81,48% da amostra relataram um ou mais dos sintomas apresentados. Observou-se que 100% do grupo H é composto por mulheres, das quais 60% encontram-se eutróficas. Nos 30 dias anteriores a aplicação dos questionários, os sintomas mais intensos relatados pela amostra foram constipação, sensação de abdômen distendido e arrotos e/ou gases intestinais respectivamente. Em contrapartida, a diarreia, dor estomacal e intestinal, náuseas ou vômito e azia foram, nesta ordem, os sintomas mais brandos. Apenas 31,48% voluntários apresentaram dor estomacal e intestinal, sendo que deste total, somente 11,76% encontram-se no grupo H. CONCLUSÃO Da amostra analisada, poucos foram identificados com hipersensibilidade, porém, a grande maioria relatou algum sintoma que caracteriza DI como constipação, flatulências, eructações e gastralgia. Considerando que estes sintomas podem evoluir para hipersensibilidade, é importante dar a devida atenção ao equilíbrio da microbiota intestinal. REFERÊNCIAS FAGUNDES, G. E. Prevalência de sinais e sintomas de disbiose intestinal em estudantes do curso de nutrição da universidade do extremo do sul catarinense. 2010. 43p. Trabalho de conclusão de curso (Bacharel no curso de nutrição) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2010. LOPES, C. L. R.; SANTOS, G. M.; COELHO, F. O. A. M. A prevalência de sinais e sintomas de disbiose intestinal em pacientes de uma clínica em tersina-pi. Revista eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.10, n.3, p.280-292, dez. 2017.
Título do Evento
IV Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição
Cidade do Evento
Ouro Preto
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Diovana Raspante de Oliveira et al.. RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE INTESTINAL E HIPERSENSIBILIDADE IDENTIFICADA POR MEIO DO QUESTIONÁRIO DE RASTREAMENTO METABÓLICO.. In: Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição. Anais...Ouro Preto(MG) Centro de Artes e Convenções da UFOP, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/CONAN/141448-RELACAO-ENTRE-DISBIOSE-INTESTINAL-E-HIPERSENSIBILIDADE-IDENTIFICADA-POR-MEIO-DO-QUESTIONARIO-DE-RASTREAMENTO-META. Acesso em: 08/09/2025

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