MANEJO DA VIA AÉREA DIFÍCIL NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Andressa Higino De Souza; Francisco Moésio Martins Barbosa Filho; Hugo José De Oliveira Fernandes Queiroz; Maria de Fátima Botelho D'Assunção Bezerra de Mello; Maria Gabriela Falcão Monteiro; Simão Pedro do Nascimento Pereira; VICTOR ALBUQUERQUE FERREIRA; MARCEL ROLLAND CIRO DA PENHA

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Trabalho

Título do Trabalho

MANEJO DA VIA AÉREA DIFÍCIL NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

Andressa Higino De Souza
Francisco Moésio Martins Barbosa Filho
Hugo José De Oliveira Fernandes Queiroz
Maria de Fátima Botelho D'Assunção Bezerra de Mello
Maria Gabriela Falcão Monteiro
Simão Pedro do Nascimento Pereira
VICTOR ALBUQUERQUE FERREIRA
MARCEL ROLLAND CIRO DA PENHA

Modalidade

Resumo Simples - e-Pôster

Área temática

Trauma

Data de Publicação

29/08/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/comuepe19/220974-manejo-da-via-aerea-dificil-na-emergencia--uma-revisao-de-literatura

ISBN

978-65-272-0669-9

Palavras-Chave

Via aérea difícil, Emergência, Intubação

Resumo

Introdução: Via aérea difícil (VAD) pode ser definida pela Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA) como a dificuldade de manutenção de ventilação sob máscara, dificuldade de intubação traqueal ou ambos, apresentada por um profissional convencionalmente treinado. As situações que podem dificultar o manejo da via aérea podem ser descritas como: traumas faciais, língua grande, pequena abertura da boca, Mallampati classes III ou IV, via aérea obstruída e mobilidade do pescoço reduzida. O seu controle representa um grande desafio para anestesistas e médicos do âmbito da emergência. Sendo assim, o conhecimento acerca das abordagens mais adequadas e técnicas para seu controle efetivo, em situações de emergência, é de extrema importância, uma vez que trocas gasosas inefetivas, em estruturas vitais, está associada à causa de morte mais rápida em pacientes traumatizados. Objetivos: Fazer uma revisão bibliográfica que exalte a técnica e a abordagem adequadas para um efetivo manejo da VAD, a fim de se obter melhores desempenhos durante a obtenção de via aérea definitiva de pacientes com fatores desfavoráveis. Método: Trata-se de uma revisão de literatura fundamentada em 18 artigos selecionados, quanto à relevância, no banco de dados do Pubmed, por meio dos descritores: “Emergency”, “Difficult airway”, “Airway management”, “Intubation”. Resultados: Não há um único algoritmo universalmente aprovado, reconhecido e aplicável a todas as situações difíceis de gerenciamento de vias aéreas. Entretanto, diretrizes atuais demonstram como as técnicas são incorporadas a uma estratégia geral, podendo ser compreendido de algumas etapas, como: avaliação das vias aéreas difíceis, abrangendo a sua identificação; preparação, que se dá desenvolvendo-se um plano de gerenciamento para garantir a via aérea, com foco no posicionamento e oxigenação do paciente; métodos de intubação, compreendendo a intubação em sequência rápida, técnica padrão no contexto emergencial; o uso de medicamentos, como sedativos e bloqueadores neuromusculares para otimizar as condições de intubação (por exemplo, a visualização e imobilização da glote); dispositivos como laringoscopia direta e por vídeo, além de dispositivos supraglóticos e estratégias de intubação de resgate. Estudos anteriores documentaram desempenho de intubação abaixo do ideal e altas taxas de eventos adversos, sendo, portanto, fundamental progredir por meio desse algoritmo em tempo hábil e evitar o aparecimento de hipóxia, que representa uma importante causa de mortalidade diante da impossibilidade de definição de via aérea, além das sequelas possíveis, sobretudo em um contexto de emergência. Conclusão: O gerenciamento adequado das vias aéreas é vital e pode impedir desfechos desfavoráveis e, potencialmente, evitáveis. Logo, é de suma importância a identificação de uma VAD a fim de que haja uma abordagem voltada para sanar as resistências impostas, otimizar o estabelecimento da via aérea definitiva e minimizar ou afastar as sequelas relacionadas tanto com a demora quanto com o insucesso na definição da via aérea difícil.

Título do Evento: II CONGRESSO MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE PERNAMBUCO
Cidade do Evento: Cabo de Santo Agostinho
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SOUZA, Andressa Higino De et al.. MANEJO DA VIA AÉREA DIFÍCIL NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.. In: Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco. Anais...Cabo de Santo Agostinho(PE) Hotel Canariu's de Gaibu, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Comuepe19/220974-MANEJO-DA-VIA-AEREA-DIFICIL-NA-EMERGENCIA--UMA-REVISAO-DE-LITERATURA. Acesso em: 29/06/2025