BOAS PRÁTICAS DE COMPETÊNCIA DE ALTA PERFORMANCE: A SEGURANÇA DO PACIENTE NA PERCEPÇÃO DO COLABORADOR DA ENFERMAGEM NO PRONTO SOCORRO DE SÃO PAULO

Publicado em 29/08/2024 - ISBN: 978-65-272-0669-9

Título do Trabalho
BOAS PRÁTICAS DE COMPETÊNCIA DE ALTA PERFORMANCE: A SEGURANÇA DO PACIENTE NA PERCEPÇÃO DO COLABORADOR DA ENFERMAGEM NO PRONTO SOCORRO DE SÃO PAULO
Autores
  • LÍVIA MONTEIRO LÚCIO
  • Cícero Francisco da Silva
  • Fernando Pereira Antunes Cabral
  • Leandra Rejane Evangelista
  • Luciana de Jesus Matia
  • Luciana Madureira
  • Maria Antonia Almeida
Modalidade
Resumo expandido - Comunicação Oral
Área temática
Segurança do paciente
Data de Publicação
29/08/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/comuepe19/197938-boas-praticas-de-competencia-de-alta-performance--a-seguranca-do-paciente-na-percepcao-do-colaborador-da-enfermag
ISBN
978-65-272-0669-9
Palavras-Chave
Segurança do Paciente; Enfermagem; Pronto Socorro
Resumo
RESUMO: O eixo temático segurança do paciente, tem como premissa desenvolver estudos e estimular práticas que diminuam ou eliminem riscos assistenciais no qual o paciente está exposto durante o período que necessita de auxilio para melhorar suas condições de saúde. Neste estudo o foco da pesquisa são as ações dos colaboradores de enfermagem de um Pronto Socorro Municipal de São Paulo. METODOLOGIA: Foram 60 os sujeitos que participaram desta pesquisa, são trabalhadores do Pronto Socorro Municipal de São Paulo, da área da Enfermagem, na faixa etária de 29 a 67 anos, sexo feminino e masculino. Todos os participantes responderam um questionário acerca de algumas ações do cotidiano, formatada á partir dos eixos internacionais da segurança do paciente, contendo 28 questões, a opção de resposta sim ou não e a ultima pergunta aberta para a exposição de opiniões. O método escolhido para esta pesquisa foi qualitativo e quantitativo. Buscamos no sentido mais amplo do termo, compreender os colaboradores para uma descrição densa e propositiva a criar estratégias de caminhos para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem e diminuir os riscos de insegurança assistencial e possibilidade de produzirmos iatrogenias neste ambiente. RESULTADO E DISCUSSÃO: Quantos são os desafios na prática assistencial em um Pronto Socorro Municipal de São Paulo? Faz-se necessário conhecê-los para superá-los. Infelizmente questões estruturais e posturas profissionais inadequadas impactam para possíveis erros e acidentes que podem trazer grandes prejuízos e conseqüências das mais variadas, indo de um incômodo passageiro até complicações graves e seqüelas nos piores casos. Segue abaixo as questões aplicadas aos colaboradores que foram elaboradas com base na segurança do paciente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e preconizadas pela Joint Commisssion International (JCI): Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes; Meta 2 – Comunicação Efetiva; Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância; Meta 4 – Cirurgia Segura; Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde; Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas. QUESTÕES QUANDO ENCAMINHO OS CLIENTES PARA O SETOR DA OBSERVAÇÃO, IDENTIFICO-OS COM PULSEIRA? QUANDO ENCAMINHO OS CLIENTES PARA O SETOR DA OBSERVAÇÃO, JÁ PREENCHO A IDENTIFICAÇÃO DO LEITO? QUANDO RECEBO PLANTÃO CONFIRO SE OS CLIENTES ESTÃO COM PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO? QUANDO RECEBO PLANTÃO CONFIRO SE OS CLIENTES ESTÃO COM IDENTIFICAÇÃO NO LEITO? QUANDO RECEBO PLANTÃO, TENHO O MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES SOBRE OS CLIENTES? QUANDO PASSO O PLANTÃO SOBRE OS CLIENTES PASSO TODAS AS INFORMAÇÕES? QUANDO RECEBO PLANTÃO SOBRE OS CLIENTES, RECEBO COM TODAS AS INFORMAÇÕES PERTINENTES PARA A CONTINUIDADE DO CUIDADO? A COMUNICAÇÃO COM O LABORATÓRIO REFERENTE AOS RESULTADOS DE EXAMES CRÍTICOS É EFETIVA? É HABITUAL QUE VOCÊ REALIZE A IDENTIFICAÇÃO DOS CATETERES? É HABITUAL QUE VOCÊ RECEBA O PLANTÃO COM OS CATETERES IDENTIFICADOS? EM SUA OPINIÃO, O ACESSO À INFORMAÇÃO DOS PACIENTES INTERNADOS É SIMPLIFICADO? AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS TÊM LETRA LEGÍVEL? CONSIGO ENTENDER FACILMENTE O QUE ESTÁ PRESCRITO? SEMPRE FAÇO A CHECAGEM DOS MEDICAMENTOS QUE ADMINISTRO? OS MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA SÃO IDENTIFICADOS CO ALGUM DIFERENCIAL? VOCÊ ACREDITA QUE TEMOS NO PS AMPOLAS / FRASCOS QUE DIFICULTAM A DIFERENCIAÇÃO DAS MEDICAÇÕES A SEREM ADMINISTRADAS? HIGIENIZO AS MÃOS ANTES E APÓS A REALIZAÇÃO DE CADA ATENDIMENTO? HIGIENIZO AS MÃOS NA TÉCNICA CORRETA? FAÇO USO HABITUAL DA SOLUÇÃO ALCOÓLICA A 70%? DURANTE A VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS, ENTRE UM PACIENTE OU OUTRO, FAÇO USO DE SOLUÇÃO ALCOÓLICA A 70% OU LAVO AS MÃOS? VOCÊ SEMPRE LAVA AS MÃOS ANTES DE SE ALIMENTAR DURANTE A SUA JORNADA DE TRABALHO? FAÇO USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO QUANDO PUNCIONO AVP? FAÇO A MUDANÇA DE DECÚBITO DOS CLIENTES RELIGIOSAMENTE A CADA 2 HS? VOCÊ ACREDITA QUE A MANUTENÇÃO DOS LEITOS OCORRE NA PERIODICIDADE ADEQUADA? OS LEITOS DISPONÍVEIS NO PS SÃO ADEQUADOS PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE? EM SUA OPINIÃO, TODOS OS PACIENTES COM DIFICULDADE DE MOBILIDADE SÃO ACOMPANHADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE MANEIRA SEGURA? VOCÊ ACREDITA QUE O ACOMPANHANTE É DEVIDAMENTE ORIENTADO EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS COM O PACIENTE AGITADO? GERALMENTE A EQUIPE DE ENFERMAGEM EXECUTA OS CUIDADOS QUE ESTÃO AO SEU ALCANCE PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS? CONCLUSÕES: Necessitamos conhecer os desafios para superá-los. As utilizações de indicadores assistênciais de enfermagem podem direcionar a gestão local para a criação de ações pertinentes dentro do contexto do trabalho e do trabalhador da enfermagem, para a melhoria da qualidade da assistência; chegamos à conclusão que este serviço se constitui em uma grande referencia em urgência e emergência no território em que o mesmo está inserido; a demanda de pacientes SUS dependentes aumenta a cada dia; a gestão deve estar atenta ao desafio de enfrentamento das demandas existentes com a criação de ações resolutivas e que garantam uma atuação segura aos trabalhadores da enfermagem; o pronto socorro municipal é um espaço de execução de cuidados de baixa, média e alta complexidade no que tange ações de acordo com a necessidade do indivíduo para a preservação da vida para uma assistência mais voltada para a humanização e garantia do cumprimento das metas internacionais da segurança do paciente; a instituição deverá investir em educação permanente para os profissionais da enfermagem dentro do horário de trabalho para garantir a participação de todos; o cuidado centrado no paciente com qualidade e segurança deve ser sempre o objetivo a ser alcançado por todos os profissionais independente da categoria profissional, portanto os profissionais da enfermagem estão em maior número neste serviço e devem receber uma atenção maior na agenda das capacitações; prevenir é sempre melhor do que tratar e a presença de protocolos estruturados de cuidados trazem a visibilidade do dimensionamento de recursos humanos e estruturais adequados; a equipe de enfermagem necessita inserir os acompanhantes e familiares, assim como o paciente, nas demandas assistenciais sempre que possível e favorecer a comunicação como eixo central na relação do paciente e com os profissionais de maneira clara e objetiva; é necessário que o serviço de manutenção deste serviço seja mais presente e atuante para que seja garantido que questões de manutenção não comprometam as ações relacionadas à assistência e coloquem em risco a segurança do paciente. Muito já foi percorrido, mas o caminho é longo e embora as metas estejam claras é necessário ter foco, determinação e perseverança da gestão na reforma de pensamento dos trabalhadores; ambiente inseguro pode gerar responsabilidade civil e possível judicialização do cuidado, falhas no sistema e processos de trabalho contribuem como uma cascata para a falha na atuação profissional da enfermagem; entendemos que algumas falhas na atuação dos profissionais da enfermagem não são intencionais; a gestão local necessita incentivar os colaboradores com propostas de melhorias das ações, desenvolvimento profissional, conhecimentos e conseqüentemente despertar emoções e cuidado centrado no paciente com afinamento da comunicação e das ações. A atitude transformadora fará a diferença neste aspecto. REFERENCIAL TEÓRICO: https://www.conass.org.br/seguranca-do-paciente/ Portaria 529/2013 Portaria 529/2013 – 2 RDC 36-2013 - Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. RDC Nº 63 – BOAS PRÁTICAS EM ESTABELECIMENTOS EM SAÚDE – 2011 PORTARIA 1377-2013 – PROTOCOLOS DE SEGURANÇA; PORTARIA 2095-2013 – PROTOCOLOS DE SEGURANÇA Nota Técnica ANVISA 03/2017 – Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de saúde Protocolos contidos em Portarias 2095 e 1377 Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde (ANVISA) Palavras chaves: Segurança do Paciente; Enfermagem; Pronto Socorro
Título do Evento
II CONGRESSO MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE PERNAMBUCO
Cidade do Evento
Cabo de Santo Agostinho
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LÚCIO, LÍVIA MONTEIRO et al.. BOAS PRÁTICAS DE COMPETÊNCIA DE ALTA PERFORMANCE: A SEGURANÇA DO PACIENTE NA PERCEPÇÃO DO COLABORADOR DA ENFERMAGEM NO PRONTO SOCORRO DE SÃO PAULO.. In: Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco. Anais...Cabo de Santo Agostinho(PE) Hotel Canariu's de Gaibu, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Comuepe19/197938-BOAS-PRATICAS-DE-COMPETENCIA-DE-ALTA-PERFORMANCE--A-SEGURANCA-DO-PACIENTE-NA-PERCEPCAO-DO-COLABORADOR-DA-ENFERMAG. Acesso em: 21/07/2025

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