SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO COMO FATOR DE RISCO PARA MAIOR INCIDÊNCIA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Hemylle Suzane Melo Lima; Emília Nathállia Rosa De Oliveira Silva; Jânilton de Souza Fonseca; Antônio Luís Alves Dias Júnior

Título do Trabalho

Autores

Hemylle Suzane Melo Lima
Emília Nathállia Rosa De Oliveira Silva
Jânilton de Souza Fonseca
Antônio Luís Alves Dias Júnior

Modalidade

Resumo

Área temática

Geral

Data de Publicação

27/01/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/comaae2022/586562-sindrome-do-ovario-policistico-como-fator-de-risco-para-maior-incidencia-do-transtorno-do-espectro-autista--uma-r

ISBN

978-85-5722-552-7

Palavras-Chave

SOP, TEA, Testosterona

Resumo

Introdução: No cenário atual a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem endócrina comum que afeta certa de 5 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, sendo o hiperandrogenismo a principal característica. Assim, foi observado associações entre a maior concentração de testosterona no líquido aminiótico e diversos subclinicos relacionados ao TEA. Dessa forma, é fundamental compreender os efeitos que a síndrome trouxe para esse grupo, objetificando esclarecer como isso influência na maior incidência do transtorno. Metodologia: Trata-se de uma revisão, com busca de artigos na base de dados Google acadêmico e PubMed utilizando os descritores autismo e SOP, segundo o DeCS. A busca incluiu, no total, 8 artigos e exclui revisão de literatura, sendo assim, apenas 6 foram analisados completamente. Resultados: Os estudos de caso-controle indicam que os níveis pré-natais de testosterona podem estar diretamente envolvidas tanto nas diferenças sexuais quanto relacionados ao comportamento social e na vulnerabilidade masculina frente ao Transtorno do Espectro Austista (TEA),visto que, o desenvolvimento neurológico do feto é moldado por andrógenos na gravidez, que através de efeitos organizacionais mais longos no cérebro, são capazes de afetar a densidade neuronal e morfológica contribuindo para o desenvolvimento do autismo. Além disso, examinando amostras de 23.748 casos de esteroides no referido líquido amniótico descobriu-se que 59% dos fetos possuíam um aumento de testosterona ao longo da via esteroidogênica e em consequência começaram a desenvolver TEA, mesmo que mais tardiamente. Ademais, a enzima CYP17 contendo citocromo P450 que dá início as transformações de hormônios na via, tem sido associado com uma ligação entre SOP e o autismo, concluindo que a atividade esteroidogênica irregular, pode explicar esse quadro. Conclusão: Os resultados dos estudos fornecem ajuda inicial para explicitar fatores de risco nos quadros de desenvolvimento cerebral fetal, correlacionando ao risco epigenético precoce para autismo. Porém, é necessário uma investigação mais minuciosa a cerca da SOP, tendo a testosterona materna como um potente biomarcador precoce do TEA. Por fim, percebeu-se que apesar dos hormônios androgênicos, principal a testosterona, estarem relacionados a maior incidência de casos de autismo, ainda não foi possível concluir com exatidão como se correlaciona com o desenvolvimento inicial do autismo.

Título do Evento: III Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Cidade do Evento: São Paulo
Título dos Anais do Evento: Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

LIMA, Hemylle Suzane Melo et al.. SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO COMO FATOR DE RISCO PARA MAIOR INCIDÊNCIA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.. In: Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein. Anais...São Paulo(SP) FICSAE - Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/comaae2022/586562-SINDROME-DO-OVARIO-POLICISTICO-COMO-FATOR-DE-RISCO-PARA-MAIOR-INCIDENCIA-DO-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-AUTISTA--UMA-R. Acesso em: 19/08/2025