EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE ESTÔMAGO ENTRE 2011 E 2021 POR REGIÕES NO BRASIL

Sirilo Antonio Dal Castel Júnior; Raiane caputi; Walter De Biase

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Trabalho

Título do Trabalho

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE ESTÔMAGO ENTRE 2011 E 2021 POR REGIÕES NO BRASIL

Autores

Sirilo Antonio Dal Castel Júnior
Raiane caputi
Walter De Biase

Modalidade

Resumo

Área temática

Geral

Data de Publicação

27/01/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/comaae2022/586500-evolucao-da-taxa-de-mortalidade-por-neoplasia-maligna-de-estomago-entre-2011-e-2021-por-regioes-no-brasil

ISBN

978-85-5722-552-7

Palavras-Chave

Neoplasia; Mortalidade

Resumo

Introdução: O câncer gástrico (CG) é uma doença multifatorial e pode ser influenciada tanto por fatores ambientais quanto genéticos, como infecção pela bactéria H. pylori, dieta desregrada e idade. Estatísticas atuais mostram o CG como a quarta principal causa de morte por câncer em todo o mundo, sendo a taxa de sobrevida mediana inferior a 12 meses para o estágio avançado. Apesar do declínio mundial na incidência e mortalidade nas últimas cinco décadas, o câncer gástrico continua sendo a terceira principal causa de morte relacionada ao câncer. Entre os anos de 2011 e 2021 foram registrados 46.790 óbitos pela doença segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), com crescente número de óbitos na maioria das regiões do país. O presente estudo tem como objetivo avaliar a evolução da taxa de óbitos por neoplasia maligna do estômago entre 2011 a 2021 por região no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional, longitudinal e retrospectivo. Obteve-se o número de óbitos por neoplasia maligna de estômago (CID-10 C16) por meio do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e os dados populacionais do IBGE. Incluiu-se o número de óbitos entre 2011 e 2021, estratificados por região brasileira. Calcularam-se a taxa de mortalidade (TM) por 100.000 habitantes. Posteriormente, as tendências da TM em cada região ao longo do tempo foram determinadas pela regressão linear segmentada (Joinpoint Regression), sendo variável dependente a transformação logarítmica natural da TM e variável regressora, o ano. Obteve-se as variações percentuais anuais (APCs) com intervalos de 95% de confiança (IC95%). Resultados: Entre 2011 e 2021, o Brasil apresentou um aumento geral na taxa de óbito por neoplasias malignas de estômago (APC= 1,70 ; IC95%= 0,5 ; 3,0). Do mesmo modo, também houve um aumento expressivo das taxas nas regiões Norte (APC= 3,76 ; IC95%= 2,4 ; 5,2), Nordeste (APC= 4,52 ; IC95%= 2,8 ; 6,3), Sudeste (APC= 0,56 ; IC95%= -0,9 ; 2,0) e Centro-Oeste (APC= 0,61 ; IC95%= -0,6 ; 1,8). Porém, vale ressaltar que, na região Sul, é possível destacar dois tipos de perfis epidemiológicos, sendo uma elevação entre 2011 e 2015 (APC= 5,22 ; IC95%= -0,4 ; 11,1) e uma redução entre 2015 e 2021 (APC= -0,46 ; IC95%= -3,1 ; 2,3). Conclusão: Conclui-se, portanto, que, ao contrário da tendência mundial, houve um aumento geral na taxa de óbito por neoplasias malignas de estômago nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Entretanto, na região Sul, apresentou-se uma elevação das taxas de óbito entre 2011 e 2015, seguido de uma redução entre 2015 e 2021.

Título do Evento: III Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Cidade do Evento: São Paulo
Título dos Anais do Evento: Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

JÚNIOR, Sirilo Antonio Dal Castel; CAPUTI, Raiane; BIASE, Walter De. EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE ESTÔMAGO ENTRE 2011 E 2021 POR REGIÕES NO BRASIL.. In: Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein. Anais...São Paulo(SP) FICSAE - Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/comaae2022/586500-EVOLUCAO-DA-TAXA-DE-MORTALIDADE-POR-NEOPLASIA-MALIGNA-DE-ESTOMAGO-ENTRE-2011-E-2021-POR-REGIOES-NO-BRASIL. Acesso em: 06/05/2025