CORRELAÇÃO ENTRE A ASSINATURA MOLECULAR DE GLIOMAS E A EVOLUÇÃO CLÍNICA E PROGNÓSTICO DO PACIENTE

Publicado em 27/01/2023 - ISBN: 978-85-5722-552-7

DOI
10.29327/1169609.1-12  
Título do Trabalho
CORRELAÇÃO ENTRE A ASSINATURA MOLECULAR DE GLIOMAS E A EVOLUÇÃO CLÍNICA E PROGNÓSTICO DO PACIENTE
Autores
  • Thaís Tuasca Jareño
  • Giovanna Marques Antunes
  • Natália Barreto dos Santos
  • Catarina Rapôso
  • José Carlos Esteves Veiga
  • João Luiz Vitorino Araujo
Modalidade
Resumo
Área temática
Geral
Data de Publicação
27/01/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/comaae2022/586081-correlacao-entre-a-assinatura-molecular-de-gliomas-e-a-evolucao-clinica-e-prognostico-do-paciente
ISBN
978-85-5722-552-7
Palavras-Chave
Câncer, Glioma, Assinatura molecular, Marcadores moleculares
Resumo
Introdução: Mais de 80% de todos os cânceres cerebrais correspondem a gliomas. Em 2021, a nova edição de Classificação de Tumores do Sistema Nervoso Central da Organização Mundial da Saúde [1] incorporou aspectos genéticos e moleculares à análise, uma vez que trazem correlações a características de comportamento tumoral, evolução clínica e resposta a quimioterápicos. Entretanto, há poucos estudos correlacionando o diagnóstico molecular ao seguimento clínico dos pacientes no Brasil. Objetivo: Estudo observacional, prospectivo e descritivo que visa obter dados clínico-epidemiológicos de pacientes com diagnóstico presumido de glioma submetidos à ressecção cirúrgica em centro de referência. A partir disso, correlacionam-se essas informações com os marcadores moleculares presentes em amostras coletadas desses pacientes. Metodologia: Foram obtidos dados sobre perfil do paciente e qualidade de vida, além de aspectos clínico-epidemiológicos, a partir de questionários e da avaliação dos prontuários e exames. A coleta de dados foi feita no Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). A amostra tumoral foi analisada quanto à presença/ausência de marcadores moleculares: IDH-1, CD34 e Ki67. Critérios de inclusão: pacientes com diagnóstico de glioma, feito por meio de análise clínica e de imagem. Critérios de exclusão: pacientes com diagnóstico comprovado, porém incapazes de compreender o TCLE. Foram incluídos 15 pacientes no estudo e feitas análises descritivas para caracterização das correlações. Foi utilizado teste exato de Fisher na análise estatística (significância de 5%). CAAE: 15215219.5.0000.5404 (CEP/UNICAMP); CAAE: 15215219.5.3001.5479 (CEP/Santa Casa). Resultado: Dos 15, 9 pacientes eram do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi acima de 30 anos (73%); Os diagnósticos mais frequentes foram astrocitoma (grau II OMS) (27%), glioblastoma (grau IV – OMS) (20%) e astrocitoma anaplásico (grau III – OMS) (20%). Na avaliação pré-operatória, a maioria dos casos (exceto 1) tinham Karnofsky acima de 70%. No pós-operatorio, permaneceu o índice, exceto para 2 pacientes. 27% dos pacientes foram tratados com temozolomida (TMZ) e radioterapia, 6,7% apenas TMZ e 6,7% apenas radioterapia. De 14 análises, os sintomas mais comuns foram cefaleia (64%), mais presente em gliomas de baixo grau (67%); convulsões (57%), equilibrado entre os graus; alterações cognitivas (36%), mais presente em alto grau (80%). O IDH1 selvagem, quando positivo, 67% era glioma de alto grau; quando o CD34 esteve presente em mais de 20% de células tumorais, era equilibrado entre os graus. Os casos em que o KI67 esteve presente em mais de 20% das células tumorais eram gliomas de alto grau - dado com significância estatística. Conclusão: O estudo descreveu correlações entre marcadores moleculares e malignidade do tumor, perfil epidemiológico, sintomatologia e proposta terapêutica, consonantes aos dados do INCA, NICE e NCI [2-5]. Os resultados de CD34 e IDH na amostra analisada foram divergentes da literatura, pois era esperada relação mais forte com maior malignidade [1,2,6,7]. Os resultados de KI67 foram significativos e indicam correlação do preditor de proliferação em gliomas de maior malignidade. O estudo contribui para esclarecer as correlações clínicas-histopatológicas-moleculares em tumores de pacientes no Brasil. A amostragem está sendo ampliada para maiores constatações sobre as associações.
Título do Evento
III Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

JAREÑO, Thaís Tuasca et al.. CORRELAÇÃO ENTRE A ASSINATURA MOLECULAR DE GLIOMAS E A EVOLUÇÃO CLÍNICA E PROGNÓSTICO DO PACIENTE.. In: Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein. Anais...São Paulo(SP) FICSAE - Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/comaae2022/586081-CORRELACAO-ENTRE-A-ASSINATURA-MOLECULAR-DE-GLIOMAS-E-A-EVOLUCAO-CLINICA-E-PROGNOSTICO-DO-PACIENTE. Acesso em: 31/05/2025

Trabalho

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