DA ARTE À NATUREZA: ARTISTAS PRIMITIVOS NA BIENAL DE VENEZA DE 1978

Publicado em 26/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0969-0 | ISSN 2236-0719

DOI
10.29327/coloquiocbha2023.623312  
Título do Trabalho
DA ARTE À NATUREZA: ARTISTAS PRIMITIVOS NA BIENAL DE VENEZA DE 1978
Autores
  • Emerson Dionisio de Oliveira
Modalidade
Comunicação (para membros do CBHA)
Área temática
Urdiduras metodológicas
Data de Publicação
26/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/coloquiocbha2023/623312-da-arte-a-natureza--artistas-primitivos-na-bienal-de-veneza-de-1978
ISBN
978-65-272-0969-0 | ISSN 2236-0719
Palavras-Chave
Arte Popular, Bienal de Veneza, Curadoria
Resumo
“Da natureza à arte, da arte à natureza” foi o tema da 38º Bienal de Veneza, sob direção de Luigi Scarpa, em 1978. O tema daquela bienal buscava reunir obras onde a natureza participava de forma significativa de sua estrutura. Ao mesmo tempo, explicitava ideologias políticas que consideravam Arte, como parte contingente da cultura, e Natureza como entidades conflitantes. Na pauta do dia, arte conceitual, land art e arte povera. Além do delicado momento político italiano, a crítica exaltava trabalhos que desafiavam os limites tradicionais da obra de arte, reconhecendo nelas elementos retirados do cotidiano e de materiais naturais em transformação. Nesta edição do evento italiano, a representação brasileira contou com quatro artistas ditos “primitivos”. Geraldo Teles de Oliveira, Júlio Martins da Silva, Madalena Santos Reinbolt e Maria Auxiliadora da Silva estavam representados por duas dezenas de obras. Desde 1966, Veneza não assistia a presença de artistas populares-primitivos na comitiva brasileira. Nossa pesquisa busca compreender o contexto das carreiras de cada um desses artistas e a seleção que o levou até a bienal. Para tanto, é preciso explicitar a segmentação e a consolidação de um circuito dedicado à produção popular, com especial ênfase para a pintura naif. Consolidação que se deu num circuito emergente dividido entre o enaltecimento da autenticidade do popular como parte do discurso patrimonialista e nacionalista, tanto de direita quanto dos opositores ao regime ditatorial; orientado pela suspeição de simulacro “primitivista” e a emergência de novas genealogias artísticas dedicadas a destacar aspectos étnicos, raciais, regionais e religiosos. Por fim, que “natureza” foi interpretada nas produções desses artistas e como estava conectada aos demais artistas brasileiros selecionados.
Título do Evento
43º Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte
Cidade do Evento
Juiz de Fora
Título dos Anais do Evento
Urdiduras metodológicas: escolhas e disposições na pesquisa em história da arte. Anais do 43º Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

OLIVEIRA, Emerson Dionisio de. DA ARTE À NATUREZA: ARTISTAS PRIMITIVOS NA BIENAL DE VENEZA DE 1978.. In: Urdiduras metodológicas: escolhas e disposições na pesquisa em história da arte. Anais do 43º Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte. Anais...Juiz de Fora(MG) Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/coloquiocbha2023/623312-DA-ARTE-A-NATUREZA--ARTISTAS-PRIMITIVOS-NA-BIENAL-DE-VENEZA-DE-1978. Acesso em: 13/05/2025

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