A REDE CEGONHA E SEU BENEFICIO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO NO ESTADO DE ALAGOAS

Publicado em 08/05/2018 - ISSN: 2595-3834

Título do Trabalho
A REDE CEGONHA E SEU BENEFICIO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO NO ESTADO DE ALAGOAS
Autores
  • Maria Iverlania Do Nascimento Silva Tigre
  • Syrlene Patriota
  • sergia Maria do Carmo Matos
  • sueli lima da silva
  • laíse gabrielly matias de limas santos
  • Maria Rita Webster de Moura
Modalidade
Comunicação Coordenada
Área temática
Prêmio Madre Marie Domineuc (melhor trabalho área de Assistência de Enfermagem Obstétrica e Perinatal)
Data de Publicação
08/05/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cobeon/63747-a-rede-cegonha-e-seu-beneficio-ao-atendimento-humanizado-no-estado-de-alagoas
ISSN
2595-3834
Palavras-Chave
Recém-nascidos,Rede Cegonha, Enfermeiro
Resumo
Em Junho de 2011, o Governo Federal lançou um novo programa de abrangência nacional, denominado Rede Cegonha, que comporta diversas leis e portarias relacionadas ao parto e nascimento em seu conteúdo (BRASIL, 2011). O Programa instituído pela Portaria nº 1.459, de Junho de 2011 possui cinco diretrizes: 1. Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; 2. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; 3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; 4. Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e quatro meses com qualidade e resolutividade; e 5. Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo. Os principais objetivos do programa Rede cegonha são fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, nascimento, crescimento e desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses, organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que tenha garantias de acesso, acolhimento e resolutividade e propostas de redução da mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal (PORTO; COSTA, 2015). A implantação da rede cegonha na unidade hospitalar leva a mulher a ter seu pré-natal correto, neste momento da gestação o hospital garantir os exames e vacinas necessárias para que a mesma tenha um parto livre de complicações, tanto para ela quanto para o bebê. Garanti também o parto e todos os cuidados após o nascimento. A Rede Cegonha permite inferir diretamente a qualidade da assistência pré-natal nos serviços do SUS. Sendo assim, as baixas taxas de adequação do processo pré-natal nos vários níveis pode ter resultado em desfechos indesejáveis como nascimento de crianças prematuras e de baixo peso, além de contribuir para mortalidade materna e perinatal (LIMA et al., 2015). De acordo com a Portaria N° 1.459, de 24 de Junho de 2011, as fases do Programa Rede Cegonha são divididas em: Fase I: Adesão e Diagnóstico Fase II: Desenho Regional da Rede Cegonha Fase III: Contratualização dos Pontos de Atenção Fase IV: Qualificação dos componentes Fase V: Certificação (BRASIL, 2011). Ao implementar este Programa a maternidade visa eliminar a peregrinação das gestantes em busca de atendimento para o parto; reduzir o índice de mortalidade materna; manter a tendência de queda na mortalidade neonatal; humanizar a atenção ao parto e nascimento; reduzir as complicações evitáveis; melhorar os indicadores de qualidade do cuidado materno e ao neonato (LIMA et al., 2015). O Ministério da Saúde quando criou a obrigatoriedade da implantação da rede cegonha nas maternidades pública tinha como principal objetivo diminuir o índice de nascimentos prematuros e promover uma gestação humanizada onde as mulheres pudessem realizar seus exames e marca antecipadamente em qual maternidade esta teria seu filho (BRASIL, 2011). Outra garantia adquirida pelas gestantes seria o acesso à maternidade de referência e da visita guiada no local em que o parto será assistido foram consideradas estratégias fundamentais do Programa Cegonha para a qualificação do atendimento das gestantes e que promovem a segurança para estas mulheres, reduzindo a peregrinação por ocasião do nascimento de seus filhos (PORTO;COSTA; VELLOSO, 2015). O Programa Rede Cegonha é uma ferramenta importante para reforçar a efetivação dos direitos que são preconizados em documentos oficiais anteriores à sua implementação, como o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, instituído pelo Ministério da Saúde através da Portaria GM nº 569/2000 e a Lei do Acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, Lei nº 11.108 de 7 de abril de 2005. Destaca-se que, no cotidiano assistencial, esse arcabouço legal que dá sustentação às ações voltadas para os direitos da mulher ainda não é suficientemente cumprido em todos os serviços obstétricos do país (LIMA et al. 2015). Proporcionando a mulher um acolhimento humanizado e importante para que o parto ocorra sem complicações desnecessárias. Que esta mulher possa usufruir do momento único na sua vida que é o ser mãe, sem sofrer discriminação pelo seu comportamento durante a dor do parto normal. Em Alagoas o atendimento a mulheres gestante, nos últimos 11 anos, ocorreu em maior número na Casa de Saúde Santo Antônio, localizada no Bairro do Centro, que atende gestante pelo SUS de baixa complexidade. Em seguida vem o hospital Nossa Senhora da Guia, localizado no poço que atende as gestantes pelo SUS. O atendimento a mulheres em situação de parto nos últimos 11 anos chegou a 270.595 atendimentos (SINASC, 2017). Com relação ao Hospital de atendimento como se era de esperar, mesmo com todos os contratempos estruturais a Maternidade escola Santa Mônica foi a que mais atendeu nascituros de baixo peso seguidos pelo Hospital Universitário profº Alberto Antunes. Ao tipo de parto realizado nas maternidades de Alagoas o SINASC (2017) traz que nos anos de 2010, 2011 e 2012 houve uma prevalência de partos cesáreos e no ano de 2013 a relação parto vaginal e Cesário foi numericamente igual. De 2006 a 2008 constatou-se que os casos de mulheres solteiras eram maiores que as casadas, de 2009 a 2011 já os casos de partos eram de mulheres casadas. Para a pesquisa utilizou-se da revisão integrativa, que consiste na analise ampla da literatura, tendo em vista discussões sobre métodos, resultados e conclusões de uma área particular de estudo, bem como refletir sobre realização de pesquisas futuras (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). Para contextualização do estudo o levantamento bibliográfico ocorreu nos bancos de dados on-line: LILACS, MEDLINE, PubMed, BEDENF e SciELO. Para a seleção dos artigos científicos foi utilizado os descritores contemplados no DeCS e suas composições, utilizando o operador booleano AND, em Português e Inglês, a saber: Recém-nascidos. Rede Cegonha. Enfermeiro. Além disso, foi utilizados livros e manuais (caso seja necessário). Como critérios de inclusão a pesquisa consta de artigos científicos nos idiomas português e inglês, publicados entre 2006 e 2017; que estão disponíveis na íntegra e gratuitamente na web, com o título e o resumo relacionados com o tema. Tendo como objetivo avaliar os dados da Secretária de Saúde quanto a implantação do programa rede cegonha no Estado de Alagoas e sua aplicabilidade em Alagoas. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de baixo peso: Método Mãe Canguru. Normas e manuais técnicas, Brasília 1ª ed. série A, n. 145, p 282, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_MetodoMaeCanguru.pdf. Acesso em: 12 set 2017. BRASIL, Ministério da Saúde. Rede Cegonha. Diretrizes gerais e operacionais da Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde; 2011a. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Nascidos vivos. Brasília, 2017. LIMA, AEF, SILVA LJ, MAIA ML, PEREIRA ALF, ZVEITER M, SILVA TMA. Assistência ao parto após a implementação do Programa Cegonha Carioca: a perspectiva da enfermagem. Rev Rene. 2015 set-out; 16(5):631-8. PORTO, A.A.S.; COSTA, L.P.; VELLOSO N. A. Humanização da assistência ao parto natural: uma revisão integrativa. Rev. Ciência e Tecnologia. v. 1, n.1, p. 12-19 2015. Disponível em: http://177.101.254.123/index.php/CIENCIAETECNOLOGIA/article/view/284/528. Acesso em 12 set 2017.
Título do Evento
X COBEON - Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
Cidade do Evento
Campo Grande
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

TIGRE, Maria Iverlania Do Nascimento Silva et al.. A REDE CEGONHA E SEU BENEFICIO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO NO ESTADO DE ALAGOAS.. In: Anais do Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Anais...Campo Grande(MS) CCARGC, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cobeon/63747-A-REDE-CEGONHA-E-SEU-BENEFICIO-AO-ATENDIMENTO-HUMANIZADO-NO-ESTADO-DE-ALAGOAS. Acesso em: 15/06/2025

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