GÊNERO E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHER: UMA ANÁLISE A PARTIR DA CIRURGIA BARIÁTRICA

Publicado em 08/05/2018 - ISSN: 2595-3834

DOI
10.29327/13533.10-9  
Título do Trabalho
GÊNERO E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHER: UMA ANÁLISE A PARTIR DA CIRURGIA BARIÁTRICA
Autores
  • Camila Eller Miranda Salviano
  • perla oliveira soares de souza
  • Thales Philipe Rodrigues da Silva
  • Érica Dumont Pena
  • Larissa Cristina Silva Bastos
  • Fernanda Penido Matozinhos
Modalidade
Pôster Eletrônico
Área temática
Contribuições da Enfermagem Obstétrica e Neonatal para a cobertura e acesso universal em saúde sexual e reprodutiva
Data de Publicação
08/05/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cobeon/63058-genero-e-medicalizacao-do-corpo-da-mulher--uma-analise-a-partir-da-cirurgia-bariatrica
ISSN
2595-3834
Palavras-Chave
Gênero, Iniquidades em Saúde, Saúde da Mulher.
Resumo
Objetivo: Discutir sobre sexo e gênero e a medicalização do corpo das mulheres entre as participantes de cirurgias bariátricas. Método: Coorte realizada com 387 adultos(as) submetidos à cirurgia bariátrica nos anos de 2012 a 2014 em um hospital geral de Minas Gerais, Brasil. Foram coletados dados pré-cirúrgicos em prontuários eletrônicos e dados pós-cirurgia por ligações telefônicas. Para verificar a associação entre as variáveis exposições e o desfecho (sexo, categoria autorreferida), utilizou-se o teste exato de Fisher ou Qui-quadrado de Pearson. Adotou-se o nível de significância de 0,05 em todas as análises. Aprovação pelo Comitê de Ética da UFMG (CAAE 52657115.2.0000.5149). Resultados: Amostra composta predominantemente pelo sexo feminino (87,6%); idade entre 31 e 45 anos (53,49%); cor parda (49,84%) e renda média familiar de 1 a 3 salários mínimos (54,79%). Observou-se diferença estatística entre: raça-etnia, renda média familiar e prática de atividade física 1 vez por semana, quando comparadas por sexo. Conclusão: O predomínio da realização de cirurgias bariátricas por mulheres é pensado como integrante das relações de gênero, as quais se entrecruzam com as relações de raça e geração, configurando hierarquias. Observa-se maior insatisfação com o corpo em mulheres com perfil de negras, adultas e pobres. Esse perfil é o mais expostas à sobrecarga de trabalho, às violências e aos transtornos metais. Deste modo, compreender a invisibilidade das questões sociais pode contribuir para redução do excesso de intervenções médicas nos corpos das mulheres. Contribuições para a enfermagem obstétrica: Torna-se necessária a articulação entre a cirurgia bariátrica, educação em saúde e entre outras terapias que se refiram, principalmente, à liberdade de vivência e experimentação do corpo que gere relações de gênero menos hierarquizantes e mais saudáveis. Estratégias como esta fortalecem ao modelo de assistência proposto na estratégia Rede Cegonha de orientar a educação continuada de enfermeiro(a)s na atenção obstétrica e neonatal.
Título do Evento
X COBEON - Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
Cidade do Evento
Campo Grande
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SALVIANO, Camila Eller Miranda et al.. GÊNERO E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHER: UMA ANÁLISE A PARTIR DA CIRURGIA BARIÁTRICA.. In: Anais do Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Anais...Campo Grande(MS) CCARGC, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cobeon/63058-GENERO-E-MEDICALIZACAO-DO-CORPO-DA-MULHER--UMA-ANALISE-A-PARTIR-DA-CIRURGIA-BARIATRICA. Acesso em: 28/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes