METOTREXATO NO TRATAMENTO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA CLINICAMENTE ESTÁVEL

Publicado em 08/08/2023 - ISBN: 978-85-5722-872-6

Título do Trabalho
METOTREXATO NO TRATAMENTO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA CLINICAMENTE ESTÁVEL
Autores
  • Bruna Faria Martins
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Assistência em Urgência e Emergência e UTI
Data de Publicação
08/08/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/coamme-2023/654055-metotrexato-no-tratamento-da-gravidez-ectopica-tubaria-clinicamente-estavel
ISBN
978-85-5722-872-6
Palavras-Chave
Obstetrícia, Farmacologia, Gravidez
Resumo
Introdução: O metotrexato (MTX) é usado rotineiramente na gravidez ectópica (GE) tubária clinicamente estável por ser um medicamento considerado seguro e eficaz. Objetivo: Entender o tratamento da gravidez ectópica tubária estável com metotrexato. Metodologia: Foi realizada uma busca no dia 14/05/2023 no Google Acadêmico utilizando o termo “gravidez ectópica” e selecionados 3 artigos, em língua portuguesa, publicados entre os anos de 2021 e 2022, sobre a abordagem e o tratamento conservador da Gravidez Ectópica (GE). Resultados: O tratamento da GE tubária clinicamente estável com MTX possui boas taxas de sucesso terapêutico, de fertilidade com parto pós-tratamento, além de não prejudicar a função ovariana e não aumentar a incidência de gravidez adversa subsequente. Em geral, é feito com uma dose única (DU) de 50 mg/m² por via intramuscular, em pacientes estáveis hemodinamicamente, com níveis de beta-HCG < 5000 UI/l. Outros pré-requisitos necessários são: gestação íntegra, ausência de rotura e de dor significativa, massa anexial < 35 mm, ausência de atividade cardíaca embrionária, desejo da paciente de manter sua fertilidade ou recusa a cirurgia, títulos de ß-hCG em ascensão 48h antes do início do tratamento e ausência de contraindicações para terapia com MTX. É necessário acompanhamento das pacientes tratadas com avaliações dos níveis de beta- HCG nos dias 0, 4 e 7 do tratamento. O indicativo de sucesso terapêutico é a queda > 15% no nível de ß-HCG entre os dias 4 e 7, com posterior dosagem quantitativa do ß-hCG até sua normalização. O protocolo de DU apresenta menos efeitos adversos e tem eficácia suficiente no tratamento da GE. No entanto, em pacientes com GE recorrente ou com níveis de ß-hCG > 5.000 mIU/mL, o protocolo de duas doses ou dose múltipla é mais eficaz. Pode-se elaborar uma segunda dose em caso de falha do tratamento com DU. As contraindicações ao metotrexato incluem insuficiência renal, anemia moderada a grave, leucopenia ou trombocitopenia, doença hepática ou alcoolismo, úlcera péptica ativa e amamentação. Portanto, um hemograma completo e um painel metabólico devem ser obtidos antes de sua administração. Conclusões: O metotrexato é eficaz no tratamento da gestação ectópica tubária estável, sendo recomendado sua administração em dose única em pacientes que atendem aos pré-requisitos (podendo administrar uma segunda dose em caso de falha terapêutica) e em dose dupla ou múltiplas doses em casos de gestação ectópica recorrente ou com níveis elevados de ß-hCG.
Título do Evento
COAMME 2023 - Congresso Amazonense de Medicina de Emergência- Edição 01
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Amazonense de Medicina de Emergência (COAMME)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARTINS, Bruna Faria. METOTREXATO NO TRATAMENTO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA CLINICAMENTE ESTÁVEL.. In: Anais do Congresso Amazonense de Medicina de Emergência (COAMME). Anais...Manaus(AM) LAUEC-AM, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/coamme-2023/654055-METOTREXATO-NO-TRATAMENTO-DA-GRAVIDEZ-ECTOPICA-TUBARIA-CLINICAMENTE-ESTAVEL. Acesso em: 19/05/2025

Trabalho

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