QUANDO A EXISTÊNCIA FAZ O CORTE: COMPREENSÕES SOBRE ASPECTOS RELACIONAIS NO COMPORTAMENTO AUTODESTRUITIVO

Silvio Gabriel Linhares Guimarães; Erika Hofling Epiphanio

Todos os Trabalhos

Trabalho

Título do Trabalho

QUANDO A EXISTÊNCIA FAZ O CORTE: COMPREENSÕES SOBRE ASPECTOS RELACIONAIS NO COMPORTAMENTO AUTODESTRUITIVO

Autores

Silvio Gabriel Linhares Guimarães
Erika Hofling Epiphanio

Modalidade

Resumo

Área temática

Sofrimento e Psicopatologia Fenomenológica

Data de Publicação

26/09/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cifp_2021/368342-quando-a-existencia-faz-o-corte--compreensoes-sobre-aspectos-relacionais-no-comportamento-autodestruitivo

ISSN

2446-578X

Palavras-Chave

Pesquisa fenomenológica, comportamento auto destrutivo, saúde mental, psicopatologia fenomenológica

Resumo

Estudar o comportamento autodestrutivo, tem sido cada vez mais urgente, devido ao grande aumento de sua manifestação na sociedade, principalmente em jovens. Este trabalho tem a intenção de elucidar algumas compreensões sobre aspectos relacionais em jovens praticantes de comportamento autolesivo. Os dados deste trabalho foram obtidos por meio de uma pesquisa-intervenção, com base fenomenológica, em que, como procedimento, propôs Grupos de Encontros com 7 jovens entre 14 e 18 anos, que ao longo de 13 sessões, dividiram suas experiências com os autores deste trabalho. Estas foram registradas em Diários de Campo de ambos os autores e também por meio de versões de sentido dos autores e dos participantes do grupo. Os dados, foram analisados seguindo uma análise fenomenológica de tendência empírica proposta por Amatuzzi (2006) que segue três passos de aprofundamento da experiência. Após a análise foi possível tecer algumas reflexões de como o sofrimento dos jovens investigados perpassam por uma rede relacional de construções adoecidas com a família, com o sistema educacional e com a sociedade. Evidenciou-se que o comportamento autodestrutivo, muitas vezes, surge como resposta às condições relacionais vividas e seu agravamento se dá pelas marcas de violência que atravessam os viventes, podendo ser, a autolesão, considerada uma patologia social. Ao longo da investigação, apostou-se na construção de vínculos afetivos respeitosos e acolhedores, que permitiram aos participantes a expressão do sofrimento e das emoções. A abertura ao outro na forma de cuidado, se revela facilitador para mudar a forma de relacionar-se, transformando a comunicação e a expressão de autocuidado. O comportamento autolesivo, geralmente, são gritos silenciados, de dores proibidas, sendo assim o ambiente terapêutico, e de pesquisa, permitiu que estes silêncios fossem ouvidos e respeitados, contribuindo para expressões existenciais mais abertas e autênticas, indicativos de saúde mental.

Título do Evento: III Congresso Internacional de Fenomenologia & Psicologia e V Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

GUIMARÃES, Silvio Gabriel Linhares; EPIPHANIO, Erika Hofling. QUANDO A EXISTÊNCIA FAZ O CORTE: COMPREENSÕES SOBRE ASPECTOS RELACIONAIS NO COMPORTAMENTO AUTODESTRUITIVO.. In: Anais do Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia. Anais...Curitiba(PR) Online, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cifp_2021/368342-QUANDO-A-EXISTENCIA-FAZ-O-CORTE--COMPREENSOES-SOBRE-ASPECTOS-RELACIONAIS-NO-COMPORTAMENTO-AUTODESTRUITIVO. Acesso em: 04/09/2025