A ANÁLISE FENOMENOLÓGICA DA EMPATIA DE EDITH STEIN: CONEXÕES COM A INTERSUBJETIVIDADE

BRUNA ALVES SCHIEVANO; Beatriz Oliveira Menegi; Tommy Akira Goto

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Trabalho

Título do Trabalho

A ANÁLISE FENOMENOLÓGICA DA EMPATIA DE EDITH STEIN: CONEXÕES COM A INTERSUBJETIVIDADE

Autores

BRUNA ALVES SCHIEVANO
Beatriz Oliveira Menegi
Tommy Akira Goto

Modalidade

Resumo

Área temática

Fenomenologia e filosofia

Data de Publicação

26/09/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cifp_2021/361622-a-analise-fenomenologica-da-empatia-de-edith-stein--conexoes-com-a-intersubjetividade

ISSN

2446-578X

Palavras-Chave

Método fenomenológico; Psicologia Fenomenológica; Vivência.

Resumo

A partir de uma investigação teórico-bibliográfica, pesquisou-se o fenômeno de empatia, suas conexões com a intersubjetividade. desde a descrição fenomenológica de Edith Stein (1891-1942), visando contribuir para o desenvolvimento de uma Psicologia fenomenológica. O conceito de empatia (Einfühlung) é marcado por diferentes formas de compreensão, por ser estudado por diversas disciplinas, sendo concebido em meio de desacordos e discrepâncias. A partir de uma breve revisão acerca dos aspectos históricos e conceituais da empatia, perfazendo o caminho empreendido pela Stein, como em sua tese “Sobre o Problema da Empatia”, identificou-se que se apresenta de maneira plurívoca, postulada por conceitos diferentes, que se confundem e/ou se misturam a outros fenômenos. Retomando as análises fenomenológicas de Stein, que contrapõe a empatia a outros atos da consciência pura, ou seja, iniciando pelo “ o que a empatia não é”, a filósofa chegou a um entendimento que, a empatia tem outra ordem de vivências, sendo assim originária por seu conteúdo, mas seus atos de consciência como “não-originários”. Destarte, na vivência empática se presentifica a vivência alheia, não a vivendo de maneira originária, mas de modo “não-originário”, ou seja, por meio de uma “presentificação empatizante”. Desse modo, Stein conclui que a empatia é uma vivência pela qual o “eu” pode conhecer a experiência alheia e assim, constituir a si e ao outro intersubjetivamente. Com essa descrição rigorosa e daquilo que é próprio da empatia, Stein consegue encontrar uma fundamentação filosófica acerca da vivência da empatia, delineando assim um esclarecimento que a Psicologia da época carecia e, que ainda carece hoje, ou seja, de uma fundamentação teórica e epistemológica radical sobre o específico do psíquico humano.

Título do Evento: III Congresso Internacional de Fenomenologia & Psicologia e V Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SCHIEVANO, BRUNA ALVES; MENEGI, Beatriz Oliveira; GOTO, Tommy Akira. A ANÁLISE FENOMENOLÓGICA DA EMPATIA DE EDITH STEIN: CONEXÕES COM A INTERSUBJETIVIDADE.. In: Anais do Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia. Anais...Curitiba(PR) Online, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cifp_2021/361622-A-ANALISE-FENOMENOLOGICA-DA-EMPATIA-DE-EDITH-STEIN--CONEXOES-COM-A-INTERSUBJETIVIDADE. Acesso em: 01/05/2025