DOPAMINA E FLEXIBILIDADE COGNITIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Publicado em 23/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1144-0

Título do Trabalho
DOPAMINA E FLEXIBILIDADE COGNITIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores
  • Pamella Mendes Martiniano da Silva Cardoso
  • Maria Fernanda Lucena Bezerra
  • Natanael Antônio dos Santos
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Psicofarmacologia e Modelos animais
Data de Publicação
23/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ccnec2024/1044606-dopamina-e-flexibilidade-cognitiva--uma-revisao-sistematica
ISBN
978-65-272-1144-0
Palavras-Chave
Dopamina, Flexibilidade Cognitiva, Córtex Pré-Frontal, Estriado
Resumo
A flexibilidade cognitiva, definida como a capacidade de adaptar respostas comportamentais a demandas contextuais, é amplamente influenciada pela neurotransmissão dopaminérgica, especialmente nas vias fronto-estriatais. No entanto, os mecanismos que sustentam o papel da dopamina e de seus receptores nessa função ainda geram controvérsias. Esta revisão teve como objetivo consolidar evidências sobre a relação entre a dopamina, seus receptores e a flexibilidade cognitiva, identificando lacunas e sugerindo direções futuras para a pesquisa. A busca foi realizada nas bases PubMed, Scopus e Web of Science, abrangendo artigos de janeiro de 2014 a outubro de 2024. Os descritores foram: dopamine AND cognitive flexibility AND (human OR humans OR human subjects). A estratégia PEO focou em adultos saudáveis, modulação dopaminérgica e receptores de dopamina em relação à flexibilidade cognitiva. Foram incluídos 20 estudos, totalizando 2.192 participantes. As abordagens analisadas incluem manipulações farmacológicas e estimulação cerebral. Os resultados indicam que a flexibilidade cognitiva é modulada por interações complexas entre os níveis de dopamina no córtex pré-frontal e no estriado, influenciadas por fatores como genótipo e intervenções terapêuticas. O modelo em "U invertido" sugere que tanto níveis baixos quanto elevados de dopamina podem comprometer o desempenho, dependendo do contexto e da localização cerebral. No estriado, níveis altos estão associados a comportamentos automáticos, enquanto níveis intermediários favorecem adaptações contextuais. No córtex pré-frontal, altos níveis dopaminérgicos tendem a levar à rigidez cognitiva, dificultando a flexibilidade na troca de estratégias e na adaptação a novos contextos. Em contrapartida, níveis moderados de dopamina nessa região parecem otimizar a integração de informações e a tomada de decisões adaptativas. Essa relação reforça a importância de um equilíbrio dopaminérgico para a regulação funcional das vias fronto-estriatais. Contudo, a heterogeneidade metodológica, com protocolos distintos dificulta comparações. Estudos futuros devem priorizar padronização metodológica para expandir o entendimento sobre a modulação dopaminérgica no comportamento humano.
Título do Evento
15º Cursos e Conferências em Neurociência e Comportamento
Cidade do Evento
João Pessoa
Título dos Anais do Evento
Anais dos cursos e conferências em neurociência e comportamento
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARDOSO, Pamella Mendes Martiniano da Silva; BEZERRA, Maria Fernanda Lucena; SANTOS, Natanael Antônio dos. DOPAMINA E FLEXIBILIDADE COGNITIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.. In: Anais dos cursos e conferências em neurociência e comportamento. Anais...João Pessoa(PB) Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ccnec2024/1044606-DOPAMINA-E-FLEXIBILIDADE-COGNITIVA--UMA-REVISAO-SISTEMATICA. Acesso em: 06/05/2025

Trabalho

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