TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL DE ESTÍMULOS KANJI – UM ESTUDO DE CASO

Michelle da Silva Bispo; José Marcos Nascimento de Sousa; Renale Flavia Araujo Dias Camara; Gabriella Medeiros Silva; Hairam Cavalcanti Batista

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Trabalho

Título do Trabalho

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL DE ESTÍMULOS KANJI – UM ESTUDO DE CASO

Autores

Michelle da Silva Bispo
José Marcos Nascimento de Sousa
Renale Flavia Araujo Dias Camara
Gabriella Medeiros Silva
Hairam Cavalcanti Batista

Modalidade

Resumo Simples

Área temática

Neurociência Cognitiva e Comportamento

Data de Publicação

13/12/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ccnec2023/769278-transtorno-do-espectro-autista-e-discriminacao-condicional-de-estimulos-kanji--um-estudo-de-caso

ISBN

978-65-272-0134-2

Palavras-Chave

Discriminação de Estímulos, Funções cognitivas, Psicofarmacologia, Transtorno do Espectro Autista.

Resumo

Introdução: A discriminação condicional de estímulos envolve uma resposta comportamental diante de um estímulo discriminativo apenas quando outra condição também é apresentada. Os principais processos cognitivos subjacentes a esse tipo de tarefa envolvem a atenção seletiva e a memória de trabalho. Entretanto, diferentes fatores podem afetar essas funções e ter impacto sobre esse comportamento, como, por exemplo, transtornos do neurodesenvolvimento e medicações psicotrópicas. Objetivo: Avaliar o índice de discriminação de estímulos em uma participante diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que faz uso de diferentes medicações. Métodos: A participante era do sexo feminino, 19 anos, diagnosticada com TEA e síndrome de Tourette, utilizava Desve, Ansitec, Haloperidol, Aristab e Rivotril. Para efeitos comparativos, foram utilizados dados de duas participantes sem patologias clínicas e que não usavam medicação, pareadas por idade. Foi utilizado o software Kanji-K sob o paradigma macthing-to-sample, onde foram apresentados 100 estímulos. Resultados: Todos os participantes apresentam índice de discriminação acima de 90%. No entanto, a participante em estudo apresentou diferença de pelo menos 6% no índice discriminativo, em comparação com os controles. Além disso, também apresentou tempo de resposta total ao teste 44% maior que os controles, com diferença de 66 segundos. Conclusão: Por se tratar de um estudo de caso ex post facto não é possível estabelecer relações de causa e efeito. Apesar disso, os dados sinalizam possíveis alterações funções cognitivas, como atenção seletiva e memória de trabalho, que podem ser decorrentes tanto do diagnóstico, quanto das medicações, ou mesmo de uma interação entre os dois fatores. Isso demonstra a necessidade de mais estudos na área, que possam explorar as relações entre Análise Experimental do Comportamento e Neurociências.

Título do Evento: 14º Cursos e Conferências em Neurociência e Comportamento
Cidade do Evento: João Pessoa
Título dos Anais do Evento: Anais dos Cursos e Conferências em Neurociência e Comportamento
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

BISPO, Michelle da Silva et al.. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL DE ESTÍMULOS KANJI – UM ESTUDO DE CASO.. In: Anais dos cursos e conferências em neurociência e comportamento. Anais...João Pessoa(PB) UFPB, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ccnec2023/769278-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-AUTISTA-E-DISCRIMINACAO-CONDICIONAL-DE-ESTIMULOS-KANJI--UM-ESTUDO-DE-CASO. Acesso em: 03/05/2025