COBERTURA VACINAL BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS

Publicado em 24/01/2022 - ISBN: 978-65-5941-541-0

Título do Trabalho
COBERTURA VACINAL BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS
Autores
  • Angela Gabriela Da Silva Santana
  • Catharina Rocha Silveira de Carvalho
  • Ivomare Cerqueira De Almeida
  • Marcio Costa de Souza
Modalidade
Resumo
Área temática
Imunização
Data de Publicação
24/01/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbim21/403381-cobertura-vacinal-brasileira--uma-analise-de-dados-secundarios
ISBN
978-65-5941-541-0
Palavras-Chave
Saúde pública, cobertura vacinal, imunização, epidemiologia
Resumo
INTRODUÇÃO: A vacina é um composto que administra substâncias com antígenos, na forma morta ou atenuada, sem a capacidade de causar a doença específica, mas que ao entrar em contato com o organismo humano desencadeia uma resposta imune, formando assim, anticorpos capazes de gerar imunidade contra os agentes infecciosos. Este processo é descrito como imunidade ativa, estratégia considerada como um dos melhores investimentos para a saúde pública quando ponderado seu custo-benefício para a população. Além de adequadas as coberturas vacinais, há uma necessidade de homogeneidade como indicador de desempenho do Programa Nacional de Imunizações e se caracteriza pela obtenção dos índices preconizados (meta estabelecida) em 70% ou mais dos municípios de uma unidade federada assegurando o controle, a eliminação ou a erradicação dessa doença. OBJETIVO: Caracterizar a situação da cobertura vacinal nas 5 regiões do Brasil no período de 2016 e 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter transversal, descritivo e retrospectivo baseado na análise de dados secundários, devidamente consolidados para extração de informações, dados esse coletados a partir da base do Ministério da Saúde disponibilizados através do portal do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), referente aos anos de 2016 e 2020 no Brasil, no qual foi pesquisada informações que contenham as coberturas vacinais nas regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste segundo os imunos: Poliomelite (4 anos); Febre Amarela; Tetra Viral (SRC+VZ); DTP REF (4 e 6 anos); Tríplice Viral D2; Tetravalente (DTP/Hib). As principais etapas realizadas compreenderam: coleta de dados, processamento e análise dos dados. Como critério de inclusão utilizamos todos os imunos que demonstraram cobertura vacinal igual ou menor que 70%. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com os dados secundários expostos pelo DATASUS é possível observar que nos anos de 2016 e 2020 respectivamente representados abaixo por (/) como forma de diferenciação dos imunos: Poliomelite (4 anos) - SEM REGISTRO/67,11%; Febre Amarela - 44,59/57,10%; Tetra Viral (SRC+VZ) - 79,04/20,67%; Tríplice Viral D2 - 64,28/76,05% DTP REF (4 e 6 anos) - 2,73/71,97%; Tetravalente (DTP/Hib) - 5,21%/SEM REGISTRO. A partir disso foi observado que tais imunos apresentam cobertura vacinal menor que a recomendada pelo ministério da saúde (=70%), em algum período o que é classificado como um risco a saúde pública brasileira havendo um decréscimo alarmante do ano de 2016 para o ano de 2020, com a possibilidade de retorno de algumas patologias com alto poder de disseminação e produção de incapacidades importantes, inclusive óbitos. Esta realidade tem se fortalecido por grupos negacionistas que por meio das redes sociais proliferam inverdades em relação à ciência, e em especial, contra o uso de vacinas. Segundo Valenti e Silva (2021) a negação de fatos comprovados é nocivo para a saúde pública, afinal impacta diretamente no controle de doenças, que consequentemente irão repercutir no processo saúde-doença do indivíduo, visto que, são doenças de motivo causal diretamente ligada a questões sociais como saneamento básico, moradia, alimentação, entre outros. Esta baixa cobertura vacinal juntamente com os fatores de desenvolvimento social se tornam um agente de risco para que doenças na qual se encontrava erradicadas ou com baixo índice de contágio voltem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluímos que os presentes imunos apresentam uma queda anual podendo os dados expressos não abranger a realidade brasileira quanto a sua cobertura pela não frequente atualização e alimentação dessas redes tendo em vista a escassez no processo das atualizações dos bancos de dados em saúde. Contudo, o banco de dados mostra-se preciso e completo quando se refere aos dados expostos servindo de embasamento para formulação de novas discussões e estudos acerca dessa temática. Sendo fundamental que se estabeleça políticas de orientação e sensibilização da população no que tange a necessidade da cobertura vacinal e as devidas consequências.
Título do Evento
I Congresso Brasileiro de Imunizações
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Brasileiro de Imunizações
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTANA, Angela Gabriela Da Silva et al.. COBERTURA VACINAL BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS.. In: Anais do Congresso Brasileiro de Imunizações. Anais...Vitória de Santo Antão(PE) Online, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/CBIM21/403381-COBERTURA-VACINAL-BRASILEIRA--UMA-ANALISE-DE-DADOS-SECUNDARIOS. Acesso em: 18/07/2025

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