A AMIZADE COMO PAIDÉIA NO DISCURSO DE TOMÁS DE AQUINO

Conceição Solange Bution Perin; Terezinha Oliveira

Todos os Trabalhos

Trabalho

Título do Trabalho

A AMIZADE COMO PAIDÉIA NO DISCURSO DE TOMÁS DE AQUINO

Autores

Conceição Solange Bution Perin
Terezinha Oliveira

Modalidade

Comunicação Individual

Área temática

Eixo Temático 02 - Intelectuais e projetos educacionais

Data de Publicação

14/01/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cbhe2024/872226-a-amizade-como-paideia-no-discurso-de-tomas-de-aquino

ISBN

978-65-272-1084-9

Palavras-Chave

Intelectual, História da Educação medieval, Amizade

Resumo

O objetivo desta exposição é refletir sobre a História da Educação Medieval no ambiente citadino do Ocidente medieval do século XIII e a possibilidade de se ter, no discurso de intelectuais como Tomás de Aquino, a compreensão do projeto educativo e social para o estudo de nosso campo de ensino e pesquisa para pensarmos o convívio social. Em decorrência da necessidade da vida em comum, elegemos como fonte a Questão 114 (IIa – IIae) da Suma de Teologia que trata da Amizade. Ensinar e aprender história é condição essencial à prática pedagógica, pois, expressam e espelham o tempo histórico vivido em um dado momento.A história dos homens e de suas práticas pedagógicas evidenciam processos e mudanças que se verificam de maneira veloz ou lentamente. Contudo, independente da intensidade das ações, sempre produzem formas diversas de pensar e agir nos homens.Um desses momentos significativos foi o século XIII. Nele, com o desenvolvimento das trocas e o renascimento urbano, novas necessidades e novos anseios foram criados. A forma de sociabilidade, que incluía as trocas e o viver em comunas, exigiu novas maneiras de ser e de pensar dos homens. Essas mudanças se constituíram em objetos reflexões de muitos historiadores, atraídos que foram por um momento tão marcante da história da humanidade. Dentre o conjunto de historiadores que analisaram esses acontecimentos elegemos quatro que fundamentam teoricamente nosso estudo. São eles: Guizot (1853), Tierry (1857), Pirenne (1977) e Le Goff (2008), já que nos permitem pensar a Paideia do século XIII segundo dois conceitos chaves ao intelectual da História da Educação, a memória e a longa duração (Bloch, 2001; Braudel, 1997).À guisa de considerações parciais, apresentaremos dois aspectos da concepção de amizade em Tomás de Aquino. No primeiro, entendemos que a forma como o mestre dominicano apresenta a amizade deve ser compreendida como uma defesa da vida comum na cidade, na qual os homens devem agir com temperança e racionalidade. Sob este aspecto, não seria possível pensar a concepção de amizade separada da vida citadina. Ao contrário, ela se constitui mesmo em uma ‘necessidade histórica’. Em segundo, a pessoa que vive na cidade deve possuir as virtudes da tolerância e da prudência para praticar a virtude da amizade, para respeitar as diferenças, aprender a coibir as suas paixões, necessita da cordialidade, já que convive com o outro em todos os momentos, tem que ser ético para que suas ações sejam sempre retas. Nesse sentido, as reflexões de Tomás de Aquino sobre a amizade estão atreladas à defesa de uma vida comum ou, se assim podemos dizer, está imbuída de espírito público. Palavras-Chave: Intelectual. História da Educação medieval. Amizade.

Título do Evento: XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Cidade do Evento: Natal
Título dos Anais do Evento: Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

PERIN, Conceição Solange Bution; OLIVEIRA, Terezinha. A AMIZADE COMO PAIDÉIA NO DISCURSO DE TOMÁS DE AQUINO.. In: Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação. Anais...Natal(RN) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbhe2024/872226-A-AMIZADE-COMO-PAIDEIA-NO-DISCURSO-DE-TOMAS-DE-AQUINO. Acesso em: 02/08/2025