“DEMOS UM VIVA, DEMOS UM BRAVO”: O COMANDANTE ARY PARREIRAS E O GRUPO ESCOLAR EM LAJE DO MURIAÉ – RJ (1937)

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1084-9

Título do Trabalho
“DEMOS UM VIVA, DEMOS UM BRAVO”: O COMANDANTE ARY PARREIRAS E O GRUPO ESCOLAR EM LAJE DO MURIAÉ – RJ (1937)
Autores
  • Adelly Poyaes
Modalidade
Comunicação Individual
Área temática
Eixo Temático 01 - Políticas e instituições educativas
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbhe2024/843710-demos-um-viva-demos-um-bravo--o-comandante-ary-parreiras-e-o-grupo-escolar-em-laje-do-muriae--rj-(1937)
ISBN
978-65-272-1084-9
Palavras-Chave
Grupo Escolar, Ary Parreiras, Laje do Muriaé
Resumo
Este trabalho tem como objetivo refletir acerca das políticas públicas defendidas pelo Comandante Ary Parreiras no decorrer de sua Interventoria no Estado do Rio de Janeiro (1931-1935), privilegiando os fatores que possibilitaram a construção de um prédio para um grupo escolar na localidade de Laje do Muriaé. Durante o período da Interventoria de Ary Parreiras, uma série de ações foram tomadas no campo educacional, como a fundação do Departamento de Educação e Iniciação ao Trabalho, a organização do sistema de inspeção escolar e a criação do Conselho Estadual de Educação. Ao final de seu governo, a rede escolar foi expandida e contava com o número de 1.643 escolas primárias, 118 grupos escolares e 1.618 escolas singulares/isoladas. O Interventor defendia que o ensino primário teria que ter como foco a vida prática das crianças, adaptado ao meio e às demandas que, no caso do noroeste fluminense, era entendido como uma região de aspiração predominantemente agrícola. Durante uma visita que fez à região, ele teria prometido aos moradores locais que construiria um prédio para acolher de forma digna e satisfatória os alunos que estavam tendo aula de forma precária e adaptada em uma casa. A situação de precarização dos prédios escolares era uma preocupação da interventoria, que dispensava recursos significativos na construção de novas sedes para instituições já existentes, como no caso em estudo, e na edificação de novas escolas por todo o interior do estado. Apesar de não ter sido inaugurado enquanto o Comandante estava na administração estadual, o grupo escolar escolhe como patrono e nomeador o Interventor. Entendemos que tal predileção tem como intencionalidade, para além da vontade de homenagear alguém que possuía intrínseca relação com a construção do prédio da instituição, uma tentativa de dar visibilidade à nova escola e à própria localidade que estaria, com a inauguração do novo prédio, sendo incluída em uma política de interiorização de uma modalidade de ensino e toda a modernidade que ela significava: a dos grupos escolares. Para corroborar essa ideia, utilizaremos como fontes privilegiadas o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, os Relatórios da Interventoria e os livros de Atas e Registros do Grupo Escolar Ary Parreiras, que estão hoje sob a guarda do Colégio Estadual Professora Emília Diniz Ligiéro/CIEP 343, em Laje do Muriaé. Como aporte teórico-metodológico, trabalharemos com Mignot (1993), Shueler e Rizzini (2014), Souza (1998, 2006), Ginzburg (1989), Vidal (2005, 2006, 2007), Viñao e Escolano (2001), entre outros.
Título do Evento
XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Cidade do Evento
Natal
Título dos Anais do Evento
Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

POYAES, Adelly. “DEMOS UM VIVA, DEMOS UM BRAVO”: O COMANDANTE ARY PARREIRAS E O GRUPO ESCOLAR EM LAJE DO MURIAÉ – RJ (1937).. In: Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação. Anais...Natal(RN) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbhe2024/843710-DEMOS-UM-VIVA-DEMOS-UM-BRAVO--O-COMANDANTE-ARY-PARREIRAS-E-O-GRUPO-ESCOLAR-EM-LAJE-DO-MURIAE--RJ-(1937). Acesso em: 18/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes