O APORTE TEÓRICO DE PAGU (PATRÍCIA GALVÃO) COMO MEMÓRIA CULTURAL PARA OS ESTUDOS DO FEMINISMO.

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1084-9

Título do Trabalho
O APORTE TEÓRICO DE PAGU (PATRÍCIA GALVÃO) COMO MEMÓRIA CULTURAL PARA OS ESTUDOS DO FEMINISMO.
Autores
  • Silvana Araújo Rufino
Modalidade
Comunicação Individual
Área temática
Eixo Temático 10 - Educação, movimentos sociais, etnias e gênero
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbhe2024/841682-o-aporte-teorico-de-pagu-(patricia-galvao)-como-memoria-cultural-para-os-estudos-do-feminismo
ISBN
978-65-272-1084-9
Palavras-Chave
Educação
Resumo
Com o início do movimento sufragista no mundo,  Pagu foi uma precursora do feminismo e militante considerada anarquista, foi crítica do feminismo branco e elitista que beneficiava apenas um grupo em oposição aos interesses de outras mulheres. Militou  em causas operárias, denunciando violências de gênero embora nesse período não usasse essa terminologia. O presente trabalho busca compreender a trajetória de Pagu, mulher e militante  para esclarecer a busca da emancipação feminina da classe operária através da investigação do jornal: O Homem do Povo (SP) de 1929 a 1931 além de fontes bibliográficas sobre a temática. A violência de gênero no Brasil ocorre desde a colonização por invasores estrangeiros, que suprimindo a cultura dos povos originários em detrimento da cultura europeia cometeram inúmeras violências, uma delas foi a violência dos corpos femininos. O patriarcado é uma das heranças culturais em que se perdura a alusão em que a mulher é uma propriedade do homem, para Marx,  a mulher subordinada ao marido como parte do patrimônio privado do mesmo. A cultura que objetifica o gênero feminino perdura até os dias atuais, culminando em múltiplas violências. De acordo com o Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) , o número de mulheres vítimas de feminicídio foi de 1,4 mil em  2022. Segundo o site, uma mulher morre a cada duas horas. A pesquisa registra que o número de violência aumentou no primeiro semestre de 2023 em comparação a 2022. De acordo com Augusto de Campos em vida e obra de Pagu, em 1928 Patrícia Galvão participou do círculo social do movimento Antropofágico e mais tarde do jornal O homem do povo, na segunda fase. Sofreu as inúmeras violências de gênero por seu posicionamento político e social. Quase 100 anos se passaram e as inúmeras violências de sexismo se perpetuam com outras roupagens e camadas.  Para  Bell Hooks a ausência de valorização da bibliografia de autoras femininas negras impacta diretamente na reflexão crítica sobre o feminismo, levando o aluno a reproduzir teorias já instaurados. Transgredir esse sistema disseminando obras relacionadas ao tema contribui para uma uma educação libertária. Em 2023 a USP definiu a bibliografia do vestibular somente de autoras negras. As mudanças ocorrem gradativamente, a pesquisa na temática tem cooperado para a disseminação das histórias de mulheres não contadas em livros didáticos como a de Pagu, que foi objeto de homenagem  da Flip em novembro de 2023,  e sua memória tem contribuído para a valorização das subjetividades. 
Título do Evento
XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Cidade do Evento
Natal
Título dos Anais do Evento
Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RUFINO, Silvana Araújo. O APORTE TEÓRICO DE PAGU (PATRÍCIA GALVÃO) COMO MEMÓRIA CULTURAL PARA OS ESTUDOS DO FEMINISMO... In: Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação. Anais...Natal(RN) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbhe2024/841682-O-APORTE-TEORICO-DE-PAGU-(PATRICIA-GALVAO)-COMO-MEMORIA-CULTURAL-PARA-OS-ESTUDOS-DO-FEMINISMO. Acesso em: 16/07/2025

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