O SUBSÍDIO LITERÁRIO EM PORTUGAL E NO ULTRAMAR NO SÉCULO XVIII

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1084-9

Título do Trabalho
O SUBSÍDIO LITERÁRIO EM PORTUGAL E NO ULTRAMAR NO SÉCULO XVIII
Autores
  • CHRISTIANNI CARDOSO MORAIS (1350874)
Modalidade
Comunicação Individual
Área temática
Eixo Temático 01 - Políticas e instituições educativas
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbhe2024/841495-o-subsidio-literario-em-portugal-e-no-ultramar-no-seculo-xviii
ISBN
978-65-272-1084-9
Palavras-Chave
aulas régias, sonegação, subsídio literário aulas régias; sonegação
Resumo
A instituição do subsídio literário, imposto criado em 1772 para manter as aulas régias, integrava um conjunto de reformas que ocorria em Portugal, tanto sob o ponto de vista econômico, quanto cultural e político. No período de D. José I, foi relizado um esforço para  afirmar o poder do Estado, buscando eliminar qualquer maneira de oposição e, ao mesmo tempo, implementar medidas de modernização administrativa, econômica e cultural. Desde a criação das aulas régias, em 1759, os mestres eram pagos pelas Câmaras Municipais, mas também possuíam autorização para cobrar emolumentos dos pais dos alunos. Observava-se a falta de pagamento pelas famílias e grande oscilação de seus salários, o que gerava insatisfação. Diante disso, D. José I ordenou mudanças na estrutura de ensino, inclusive nas questões financeiras, o que culminou com a publicação da Carta de Lei de 6 de novembro de 1772. Para que a nova organização escolar e os salários dos mestres pudessem ser mantidos, criou-se um “único imposto”. Posteriormente chamado de subsídio literário, taxava produtores de vinho, vinagre, qualquer tipo de aguardente e carne fresca (ou carne verde). A presente comunicação se baseia em pesquisa documental realizada em arquivos portugueses, como a Torre do Tombo, o Arquivo da Universidade de Coimbra e o Arquivo do Tribunal de Contas de Lisboa. Sob o ponto de vista geográfico, se refere a várias partes do Reino Lusitano, incluindo Portugal Continental, as Ilhas dos Açores e da Madeira, bem como a América Portuguesa. Nesta comunicação, tenho como objetivo apresentar a constituição e as modificações ocorridas nas formas de administração do subsídio literário. Em um segundo momento, pretendo apresentar a maneira como o imposto deveria ser arrecadado, conforme o previsto em lei. Por fim, enfatizarei o que se nomeava no contexto em estudo de “descaminhos” do imposto, apresentando as estratégias de sonegação e corrupção. A burla ao imposto era praticada tanto pelos produtores, ou seja, as populações locais, quanto pelos funcionários das câmaras municipais. O que tem norteado a análise dos dados é a discussão sobre a ação do Estado no século XVIII, sob o ponto de vista do financiamento e do processo de disseminação das aulas régias ocorrido em Portugal e em suas possessões ultramarinas. Parto do pressuposto de que há uma iniciativa do Estado que orienta as reformas ocorridas no âmbito da Educação, a qual dialoga com as reformas da Economia e da Política no contexto setecentista. Ao mesmo tempo, busco entender o processo mais longo de implantação das aulas régias e a maneira como as sociedades diversas que compunham os domínios lusitanos reagiram a esse processo.
Título do Evento
XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Cidade do Evento
Natal
Título dos Anais do Evento
Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

(1350874), CHRISTIANNI CARDOSO MORAIS. O SUBSÍDIO LITERÁRIO EM PORTUGAL E NO ULTRAMAR NO SÉCULO XVIII.. In: Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação. Anais...Natal(RN) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbhe2024/841495-O-SUBSIDIO-LITERARIO-EM-PORTUGAL-E-NO-ULTRAMAR-NO-SECULO-XVIII. Acesso em: 21/07/2025

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