PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LINFOMA NÃO HODGKIN NAS REGIÕES BRASILEIRAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

Valéria Francês Nascimento; Ester Gama Chambouleyron; Jamil Macedo Dahas Jorge; Iris Carvalho Rego; Jéssica Maria Ipiranga Machado; Ana Virgínia van den Berg

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Título do Trabalho

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LINFOMA NÃO HODGKIN NAS REGIÕES BRASILEIRAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

Autores

Valéria Francês Nascimento
Ester Gama Chambouleyron
Jamil Macedo Dahas Jorge
Iris Carvalho Rego
Jéssica Maria Ipiranga Machado
Ana Virgínia van den Berg

Modalidade

Resumo simples

Área temática

6. ONCOLOGIA CLÍNICA

Data de Publicação

14/01/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/998246-perfil-epidemiologico-dos-casos-de-linfoma-nao-hodgkin-nas-regioes-brasileiras-nos-ultimos-dez-anos

ISBN

978-65-272-1086-3

Palavras-Chave

Linfoma não Hodgkin, Epidemiologia, Internações, Óbitos

Resumo

INTRODUÇÃO: No Brasil, o linfoma não Hodgkin é o 9º câncer com maior incidência entre homens e o 10° em mulheres. É uma neoplasia maligna que acomete células do sistema linfático. Dentre mais de 20 tipos, três são classificados de acordo com o tipo de célula acometida: linfoma de linfócitos B, linfócitos T e células NK. OBJETIVOS: Analisar perfil epidemiológico dos casos de linfoma não Hodgkin nas diferentes regiões do Brasil nos últimos 10 anos. METODOLOGIA: Estudo ecológico e descritivo, referente aos casos de linfoma não Hodgkin no Brasil no período de 2014 a 2024. Os dados foram coletados por meio do SIH/DATASUS. As variáveis avaliadas foram: número de óbitos, de internações e taxa de mortalidade. RESULTADOS: O total de internações por linfoma não Hodgkin no Brasil foi de 175.053. Desse montante, a região Sudeste foi a com maior número de casos computados; a expressividade da região Sudeste perdura-se nos registros de óbitos, totalizando 6.767 dos 14.811 óbitos do país. No que se referem às taxas de mortalidade, a região sobressalente é a região Norte, com 10,10%, seguida da região Nordeste, Sul, Centro Oeste e Sudeste. CONCLUSÃO: Diante do exposto, o dado mais importante consiste na relação desproporcional entre as variáveis observadas, evidenciando uma condição precária na região Norte, a qual apresentou a maior taxa de mortalidade, mesmo com os menores números de internações e óbitos. Esse quadro elucida uma terapia menos efetiva aplicada a essa doença, seja por um diagnóstico e, consequentemente, uma intervenção tardia, ou por uma estrutura terapêutica menos favorecida na região. Em análogo sentido, a região Sudeste, detentora do maior nível socioeconômico, apresentou melhor manejo da doença. A partir disso, é possível conduzir melhores discussões sobre estratégias de saúde pública a serem aplicadas para suprir carências próprias de cada região, com enfoque na região Norte.

Título do Evento: 1º Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola
Cidade do Evento: Belém
Título dos Anais do Evento: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

NASCIMENTO, Valéria Francês et al.. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LINFOMA NÃO HODGKIN NAS REGIÕES BRASILEIRAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS.. In: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência. Anais...Belém(PA) HOL, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/998246-PERFIL-EPIDEMIOLOGICO-DOS-CASOS-DE-LINFOMA-NAO-HODGKIN-NAS-REGIOES-BRASILEIRAS-NOS-ULTIMOS-DEZ-ANOS. Acesso em: 02/08/2025